Introdução
É bastante evidente a necessidade de uma renovação espiritual no seio da
igreja de Cristo.
As pessoas encontram-se famintas, sedentas pela verdade. Querem saber
exatamente o que é uma vida espiritual abundante.
Nesse momento de grande busca pelo espiritual, muitas mentiras e enganos
têm surgido no seio da igreja de Cristo.
Muitos falsificadores da fé verdadeira têm engendrado no meio do
cristianismo, certos tipos de placebos espirituais, levando as pessoas a
ingerirem venenos mortíferos, levando as mesmas a se sucumbirem na sua vida com
Deus.
A Igreja do Senhor está “morrendo” pouco a pouco no seu vigor espiritual,
onde é visível, encontramos pessoas ao nosso redor totalmente descompromissadas
e desmotivadas no seu relacionamento para com Deus.
É necessário fazermos uma leitura honesta nos valores, que realmente
caracterizam uma vida profunda com Deus.
Muitos têm caracterizado como espiritualidade sadia, manifestações efêmeras,
que não produzem crescimento, maturidade e transformação de caráter.
Uma espiritualidade sadia, está ligada ao tipo de relacionamento, que eu
me proponho a desfrutar na presença de Deus.
Essas ministrações apresentarão alguns princípios, que irão destrancar as
portas, para que você obtenha um relacionamento mais profundo com Deus e para
uma vida espiritual transformada, que o levará a experimentar a satisfação, que
só pode ser encontrada na reconciliação com Deus.
Que estes princípios, ora aplicado nas vossas vidas venham levá-los a
experimentar o maravilhoso propósito que Deus tem para suas vidas.
Vejamos estes princípios:
1º
Princípio - Entrega total a Deus, sem reservas.
Devemos buscar a Deus entregando-nos totalmente ao Seu querer. O único modo de se ter a Deus é entregando-se a Ele.
A - O que não é entregar-se
Muitas das vezes temos uma concepção errada do que se significa
entregar-se a Deus.
1 - Entregar-se não é uma ferramenta de barganha,
que usamos para conseguir o que queremos de Deus.
Muitos se entregam a Deus na tentativa de simplesmente usufruir daquilo
que Deus poderá proporcioná-lo. Na verdade entregar-nos é dar-nos a Ele. É nos
oferecer a Ele.
Não é tentar um bom acordo com Deus.
Entregar-se a Deus é confiar em Deus, para que Ele trace e dirija o rumo
de nossas vidas, de Sua maneira.
Muitos estão tentando manipular a Deus, na tentativa de que Deus se dobre
aos seus caprichos e chantagens.
A entrega não condicional é um compromisso de servir a Deus, não
importando as circunstâncias que nos cercam. Entregar-se é escolher estar
contente com Deus em qualquer situação.
2 - Entregar-se não é esperar
impacientemente que Deus envie os resultados que exigimos.
Muitos dentro da igreja querem obrigar a Deus a realizarem seus projetos
humanos, fazendo disso uma exigência.
Deus jamais se submeterá a qualquer uma de suas criaturas, pois, Ele é
soberano e ninguém poderá alterar os seus decretos.
Deus nos chama a entregarmos a Ele e não Ele a nós. A entrega não é um
acontecimento único, que ocorrerá uma só vez na vida. A entrega total a Deus é
resultado de um comportamento constante, não se trata de um acontecimento - é um processo.
A vida cristã deve ser comparada a um casamento, em que no dia das bodas
o casal se compromete a viver em fidelidade um ao outro, mas, no entanto, este
casamento deve ser permeado, de constantes atitudes de compromissos e dedicação
um para com o outro, pois senão o casamento se esfriará e irá à ruína.
A vida crista exige que haja uma entrega diária e constante a Deus de nosso
ser. Temos uma natureza dupla.
A nova natureza, que recebemos
de Deus ao reconhecermos Cristo como nosso Salvador, deseja muito satisfazer a
Deus, no entanto, a velha natureza é
inclinada para o pecado, se recusa terminantemente a submeter-se aos mandamentos
de Deus.
B - O que é entregar-se
Dicionário Aurélio: “Dedicar-se, consagrar-se,
dar-se, submeter-se, render-se, deixar-se dominar por”.
Entregar-se, é admitir, que não podemos lidar com a vida e administrá-la
sem Deus. Entregar-se é parar de fingir de ser Deus, renunciar ao trono da
nossa vida e permitir que Deus reine. Entregar-se é obedecer a Deus
incondicionalmente.
Entregarmos Deus é:
* chegarmos a Deus, em seus termos, aceitando que, Ele é Deus, e que pode
fazer conosco o que Ele desejar, confiando, porém, na sua bondade e amor, e que
tudo que fizer conosco será para o nosso bem supremo.
* humilharmos diante do Deus do universo.
* desistir dos nossos esforços para mudar outras pessoas e, no lugar disso,
permitir que Deus nos mude.
* não insistir em fazer as coisas da nossa maneira, mas submeter-nos à
maneira Deus.
* admitir, que Deus é o Todo-Poderoso e colocar nossa vida sob o seu
controle.
* admitir, que Deus é o rei e colocar nossa vida sob o seu governo.
* submeter-nos à maneira de Deus fazer as coisas, ainda que não
entendamos.
*buscar com todas as nossas forças o reino de Deus e priorizá-lo em
nossas vidas.
* renunciar a nossa independência para fazer parte da família de Deus.
C - Aspectos importantes para que haja uma
entrega total aceitável a Deus
O princípio da entrega é muito mais difícil do que imaginamos, pois será
preciso de posicionamentos claros e definidos, em todas as áreas de nossas
vidas.
Devemos ter consciência, que a entrega não poderá ser em parte, mas
total, e isto, abrangerá algumas áreas de nossas vidas, nas quais, estamos
acostumados a querermos administrá-las do nosso jeito.
Vejamos algumas delas:
1 - Nossa conduta, comportamento
Não podemos amar a Deus, e ao mesmo tempo, não aceitar o Seu código de
conduta, querendo substituí-lo pela nossa maneira de agir, pelas nossas
preferências, em relação do que é certo e do que é errado.
Jo 14.15 – “Se me amais, guardai os meus mandamentos”.
Entregar-se a Deus é concordar com as regras de Deus, e não tentar
adaptá-las a nossa maneira de ser. Deus estabeleceu através de sua palavra,
qual deve ser a conduta de todo aquele que O segue.
2 - Pensamentos
Os nossos pensamentos devem estar de acordo com os pensamentos de Deus, devem
estar em sujeição a Deus. Os nossos pensamentos devem glorificar a Deus em
todos os momentos.
Fp 4.8 – “Quanto ao mais, irmãos,
tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se
há algum louvor, nisso pensai”.
Devemos resistir a todos os pensamentos, que venham denegrir a santidade
de Deus.
3 - Emoções e sentimentos
As nossas emoções e sentimentos devem estar submissos a palavra de Deus. Não
podemos deixar que sentimentos contrários a nova natureza, tais como: ódio, amargura,
ira, desejo de morte, inveja, venham se instalar nas nossas mentes.
Devemos entregar a Deus todos os sentimentos que venham impedir o nosso
relacionamento com Ele.
4 - Relacionamentos
Há relacionamentos que são extremamente perigosos, interferindo
negativamente na nossa comunhão com Deus. Todos os nossos relacionamentos devem
ser avalizados pelo Espírito Santo. Os nossos relacionamentos devem ser
entregues a Deus, e se submeterem aos Seus princípios. É inadmissível
alimentarmos relacionamentos que combatam a santidade de Deus, e rejeitem um
compromisso sério com Deus.
5 - Tempo
A nossa agenda também deve estar em compatibilidade com a agenda de Deus.
Não podemos desperdiçar o nosso tempo ao nosso bel prazer, o nosso tempo
deve ser utilizado de forma sábia, e que venha nos fazer crescer na presença de
Deus.
6 - Nossa carreira profissional
Devemos entregar, também, o nosso futuro profissional nas mãos do Senhor.
Tudo que fizermos profissionalmente deve ser para a glória de Deus, pois jamais
poderemos fazer algo, que venha ferir os princípios da palavra de Deus.
D - O que consiste uma entrega total?
1 - Você estará se entregando a um Rei
Com um rei não devemos discutir. O rei é aquele que estabelece as ordens
e os súditos obedecem.
Quando entregar a sua vida ao Rei Jesus, não tente em nenhum momento
querer entendê-Lo, não exija resposta de sua parte, pois, embora, Ele se
revelou por meio de Jesus Cristo, Ele não deixou de ser o misterioso Yaveh Todo-Poderoso.
Jamais devemos achar que poderemos conhecer a mente de Deus, Sua vontade
e Suas intenções, pois isto pode ser muito perigoso. Tema ao Senhor. Reconheça
que ele é muito superior a nós. Por isso, O servimos.
“O pregador fiel a Deus deve dizer
não somente que Deus é grande e que Deus é bom, mas também que Deus é difícil
de compreender e estranho.... a isto depende toda a saúde espiritual”. Cornélius
Platinga Junior - capelão da Universidade Capela de Calvino.
2 - Você estará se entregando a um reino
Quando um reino antigo levava cativo aqueles a quem eles tomavam, era
necessário os escravos viverem segundo a cultura daquele novo pais, aprendiam a
língua, mudavam suas vestes e seus hábitos.
Em Cristo Jesus, fomos transportados do reino das trevas para o reino de
Deus, portanto, tudo que outrora nos caracterizava como súditos do reino das
trevas, hoje, deve ser substituído pelas características do reino da luz. Vivamos
como herdeiros de Deus, e súditos do seu reino.
E - Quem é Deus?
É muito importante, termos uma visão correta de Deus, pois, assim,
saberemos se estamos seguros, em entregar a nossa vida sob o Seu controle.
Será muito difícil entregarmos a Deus nossas vidas, se duvidamos de Sua
bondade divina, se não termos certeza de sua sabedoria ou não cremos no seu
poder.
1- Deus é o criador de todas as coisas
Deus nos concebeu e tem um propósito único para as nossas vidas
Sl
139.13-16 – “Pois
possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei,
porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as
tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram
encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas
coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda
uma delas havia”.
2 - Deus é o nosso refúgio
Nele estamos seguros e protegidos, pois segundo as escrituras, os Seus
olhos estão sobre os fiéis da terra. Nele poderemos nos esconder, e o inimigo
jamais terá acesso a nós.
Sl 91.1-2
– “AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente
descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha
fortaleza, e nele confiarei”.
3 - Deus é amor
Podemos ter a certeza que os planos de Deus para nós são planos de amor, pois,
Ele já provou o Seu amor por nós na Cruz. Não existe amor maior.
1 Jo
4.8-10 – “Aquele
que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor
de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que
por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas
em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados”.
4 - Deus é bom
Deus não somente nos ama, mas também trabalha para o nosso bem.
Jr 29.11-13
– “Porque eu bem sei os
pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não
de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e
orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me
buscardes com todo o vosso coração”.
5 - Deus é justo e misericordioso
Ele sendo justo, podemos confiar que não tendo pecado pode nos perdoar. Sendo
misericordioso, podemos achegar a Ele sem medo ou receio.
Rm 3.25-26
– “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para
que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”.
F - Benefícios que obteremos a entregar
nossas vidas a Ele
Quando paramos de tentar reorganizar nossas vidas, nossas esperanças
destroçadas, nossos planos alterados e nossa agenda desfeita, Deus começa a ter
a oportunidade de colocar nossa vida em ordem, transformar o nosso caos em algo
belo e maravilhoso. Deus começa a trabalhar a nosso favor.
Começamos a nos livrar da culpa dos fracassos, do remorso que tantas
vezes acompanham o desapontamento.
Quando entendermos que somente Deus tem o poder de alinhar as nossas
vidas, e fazer isso de acordo com a Sua vontade, poderemos descansar e esperar
Sua intervenção oportuna.
2º
Princípio – Aceitação - Enxergue a verdade
Aceitação ou enxergar a verdade
significa:
* Pedir a Deus que nos dê olhos para enxergar a verdade como Ele a vê.
* Estar disposto a encarar os problemas de nossa vida.
* Reconhecer, que aquilo, que criticamos nos outros é uma pista para os
nossos próprios pontos cegos.
* Olhar para o que temos feito à luz da misericórdia e da graça de Deus.
* Enxergar claramente o que éramos antes de conhecermos a Cristo.
* Enxergar a verdade sobre a nossa condição humana pecaminosa.
* Enxergar a verdade sobre a provisão de Deus para a nossa condição.
* Davi é um bom exemplo, de um homem de sucesso em várias áreas de sua
vida. Começou sua jornada com Deus, tendo uma visão bastante ampla de quem era
Deus e o que Deus significava para a sua vida. Davi amava a Deus, ansiava muito
estar na sua presença, como vemos nos textos inspirados de sua autoria. Um dia,
porém os pés de Davi se resvalaram, e ele caiu de cabeça na imoralidade. Todos nós
conhecemos muito bem a respeito de seu pecado com Bate-Seba e a sua tentativa
de encobrir o tal feito. Davi agiu como a maioria das pessoas age quando pecam:
tentou prosseguir sua vida como se nada tivesse acontecido. Deus esperou em
vão, a confissão do rei, no entanto, depois da demonstração de haver
arrependimento, Deus enviou Natã para confrontá-lo. O fato de Davi não
reconhecer o seu pecado de imediato, levou-o a problemas maiores. As conseqüências
da não confissão do pecado foram drásticas na vida de Davi e no seu reino.
Quando reconhecemos áreas das nossas vidas que precisam ser tratadas, pois
as mesmas nos tem tornado vulneráveis as ações do diabo, imediatamente devemos
recorrer ao poder sarador de Deus. Quando não aceitamos essas debilidades e não
as reconhecemos estamos caminhando para um naufrágio espiritual, que muitas das
vezes não haverá retorno.
A - Vamos aprender algumas verdades com a
experiência de Davi de não ter enxergado o seu próprio pecado:
1 - Quando recusamos a enxergar os nossos
pecados somos tomados por um sentimento de derrota e fracasso, que nos impede
de achegarmos a Deus.
Esse sentimento levou Davi a enfrentar várias crises, na sua família, no
seu reino e consigo mesmo.
O diabo tentará fechar os teus olhos para as tuas falhas, e desta forma
ele estará cada dia mais as potencializando na sua vida. Neste momento, o
adversário de nossas almas, leva a maioria das pessoas sentirem-se acusadas, não
achando-as dignas de se aproximarem de Deus.
2 - Quando recusamos a enxergar os nossos
pecados começamos a nos concentrar nas falhas dos outros, impedindo assim que
obtenhamos a cura.
Várias crises são instaladas no reino, e Davi está à procura de algum
culpado para os fracassos eminentes.
É uma arma poderosa de satanás, fazer nos concentrar nos problemas
alheios, pois desta forma não iremos buscar a cura para nossas almas. Devemos
buscar de Deus, a capacitação para enxergarmos as nossas deficiências, para que
assim possamos buscar a cura, e desta maneira desfrutarmos de um relacionamento
profundo com Deus.
3 - Quando recusamos a enxergar os nossos pecados,
partimos para a negação e começamos a acreditar que não somos portadores de
nenhum mal.
Enquanto negarmos as nossas realidades, não seremos alvos da cura de
Deus. A negação impede-nos de ver nossas realidades; nossos relacionamentos
problemáticos e destrutivos, pecados que não queremos reconhecer, questões de
caráter não resolvidas, justiça própria e muitas outras áreas que nos trarão
prejuízos espirituais. A negação nos cega não somente para os problemas que
estamos querendo evitar, mas também para as conseqüências inevitáveis.
Quando conseguimos enxergar os problemas com clareza, também conseguimos
enxergar os resultados negativos.
B - Por que mantemos os olhos fechados
A verdade é assustadora. Às vezes, as verdades nos amedrontam e nos
empurra para uma atitude do tipo “não
vejo problema nenhum”.
A negação para muitos é o único mecanismo que conhecem para enfrentar a adversidade,
e preferem suportar circunstâncias miseráveis a sofrer o desconforto da
mudança.
Aceitação traz ameaça da perda e da dor.
Os “prejuízos” da verdade muitas das vezes assustam as pessoas, tais como,
perda de lucros, de amigos, de familiares, de bens, de prestígio.
O que as pessoas desconhecem é que a negação tem prejuízos piores, como a
perda da vida emocional, espiritual e até, às vezes, a física.
O orgulho de admitir as fraquezas, também tem sido outro fator que tem
levado as pessoas a não abrirem os seus olhos para a realidade, admitindo as
suas fraquezas.
O mundo oferece distrações ilimitadas, que nos impedem de olhar para nós
mesmo e para a nossa verdadeira condição.
C- Como ser curado da nossa cegueira espiritual,
e partir em direção a um relacionamento profundo com Deus?
1 - Enxergando as
verdades a nosso respeito
- Quando a luz
de Cristo brilha no nosso interior, reconhecemos as nossas limitações e
fraquezas, e conseguimos ver a inutilidade de nossa justiça própria.
- Quando
enxergamos a nós mesmos, percebemos que a única coisa sensata a fazermos é
parar de fingirmos que as coisas não estão tão mal.
- Está mal. Algo
precisa ser feito para mudar o cenário.
- Renovação
espiritual e transformação exigem que nos arrependamos, o que significa
reconhecer os nossos pecados e abandoná-los.
- Jamais nos arrependeremos
se não nos conhecermos de fato.
- Romanos 1.29-32
- Romanos 3.10-12
- Salmo 139.1,2,4
- Temos que
descobrir que tipo de pessoas nós somos.
- A luz de Cristo
ilumina nossas imperfeições, e são essas imperfeições, muitas das vezes
insignificantes, a fonte de todos os
nossos pecados.
- O confronto
com a verdade numa vida que não foi previamente examinada, nos ensinará a dor
da perda, do insulto, da vergonha e da decepção.
- A cura
espiritual, jamais começara, sem um diagnóstico preciso, que se obtém ao
olharmos para Deus a fim de ver a nós mesmos.
- Enxergar a
verdade e aceitá-la causará desconforto, entretanto, a renovação espiritual
ocorre quando nosso desconforto nos encaminha à cruz, e finalmente à
autocrucificação, como nos indica o apóstolo Paulo:
- Gálatas 2.19,20
- Morrer
diariamente é o início da vida cheia de poder do Cristo vivo.
- Enxergar a
verdade de nossa própria condição é um dos lados desta chave para a renovação
espiritual.
2 - Enxergando as verdades sobre Deus
- Se
enxergássemos as verdades somente a nosso respeito, cairíamos numa situação de desesperança,
por isso, é necessário enxergarmos as verdades a respeito da providência de
Deus.
- Quando
enxergamos a verdade do poder de Deus, vemos a Sua suficiência, de nos fazermos
triunfar diante das nossas fraquezas.
- 2 Co 12.9,10
- A graça de
Deus é suficiente para nos aperfeiçoar em todas as nossas fraquezas.
- Deus nos
habilita para toda a batalha.
- Em Deus
encontramos todos os subsídios e ingredientes para vencermos diante das nossas
limitações.
- Precisamos
permitir, que a luz de Deus ilumine nosso interior, para que sejamos
guiados a toda verdade.
- 1 Jo 1.5,6
- Jo 16.13
D - O que precisamos receber de Deus para
que as sua verdades sejam instaladas dentro do nosso ser?
1 - Humildade
- Somente os humildes reconhecem a
grandeza de Deus, e a insignificância de nós mesmos.
2 - Um coração dócil
- Sempre que
pensarmos que sabemos de tudo, podemos admitir uma única certeza, estamos
errados.
3 - Alguém que nos ajude a enxergar a
verdade
- Busque
estabelecer amizades e relacionamentos com que te ajude a você enxergar a
verdade.
- Omitir a
verdade não é prova de amizade, pois, quem omite a verdade, não está preocupado
com as conseqüências que advirão sobre a sua vida.
3º Princípio – Confissão - Fale a verdade
- A ação
impulsiva de Davi gerou para ele um alto preço. Um homem perdeu a vida, Davi
pagou com a perda dos filhos e do respeito próprio.
- Tentou
remendar a situação casando-se com a mulher que engravidara, no entanto, ainda
permanecia errado aos olhos de Deus.
- Davi através
de Natã enxergou a verdade. Entretanto, o que faria com ela?
- Poderia
continuar no pecado, negando tudo, chamando assim Natã de mentiroso, ou poderia
interromper o caminho do pecado admitindo tudo.
- Davi, ao
contrário de muitos, que ao serem confrontados a respeito da vida de
pecado,reconheceu de imediato sua culpa.
- Não procurou
justificar seu comportamento, não minimizou a gravidade do problema, não
endureceu o coração à correção de Deus, nem culpou outros além de si mesmo.
- No momento,
que enxergou seu pecado, enxergou também a necessidade da misericórdia e do
perdão de Deus.
- Salmo 51:1-13
A - O que é confissão?
- A palavra
grega traduzida como “confessar” no novo testamento é homologeo, que significa
“falar a mesma coisa”.
- Dizer a mesma coisa que Deus, isto
significa, concordar com Deus, sobre o que Ele diz sobre o que é certo e o que
é errado.
- Quando confessamos
o pecado, estamos concordando com Deus quanto ao que está errado conosco.
- Quando
concordamos com Deus, podemos personalizar nossa confissão e reconhecer as
áreas da nossa vida, que não estão de acordo com ele.
- A confissão
tem dois aspectos: falar a verdade sobre nós mesmos e falar a verdade sobre
Deus.
- A confissão
também devem ser ouvidas por duas partes: Deus e nossos irmãos.
B- Confessando a Deus
- Deus tem um
propósito na confissão. Quando confessamos nossos pecados nos colocamos ao lado
de Deus.
1 - Deus exige confissão como requisito
para salvação
- Ninguém pode
receber perdão de Deus sem concordar com ele sobre duas coisas: a pecaminosidade humana e a justiça divina.
- 1 João 1.9
- Romanos 10.9,10
- Deus nos
permite escolher por qual justiça seremos julgados - a nossa própria ou de
Cristo.
- Aqueles que se
agarram à sua própria justiça, ficarão aquém daquilo, que precisam para serem
aceitáveis por Deus.
- Aqueles, porém,
que confessam a própria injustiça e se agarram a justiça de Cristo, serão
aceitos na presença de Deus.
2 - Deus exige confissão como um meio para
obter intimidade
- Ninguém pode
se aproximar de alguém de forma íntima, escondendo-lhe segredos.
- Jamais
poderemos pensar em desfrutar de intimidade com Deus, imaginando que poderemos
esconder algo Dele.
- Quando
desistimos de ser alguém relevante, e damos espaço, para que Ele seja tudo em
nós, aí começamos a desenvolver um relacionamento íntimo com Deus.
- Na verdade a
confissão não beneficia a Deus, Ele já conhece tudo a nosso respeito, conhece
nossos pensamentos e intenções, por isso não descobre nada de novo, quando ouve
nossas confissões.
- No entanto, Ele
se beneficia, porque a nossa confissão nos beneficia.
- A nossa
confissão reforça nossa honestidade diante de Deus, e também, nos concede um
verdadeiro entendimento a respeito da gravidade do pecado.
C - Confessando aos nossos irmãos.
- Muitas das
pessoas acreditam que confessarem vossos pecados aos irmãos é desnecessário, uma
vez, que já o confessaram diante de Deus.
- Porém não é
esta a orientação bíblica, que nos orienta a confessarmos nossos pecados aos
irmãos.
- Tiago 5:16
1 - A confissão torna o pecado mais real
para nós.
- Quando
verbalizamos nossos pecados, ele deixa de se tornar apenas um pensamento, uma emoção,
uma lembrança.
- O pecado não é
mais um segredo.
2 - A confissão mostra aos outros com orar
por nós
- Deus deseja
que os membros do seu corpo orem uns pelos outros.
- Mas para que
as orações sejam eficazes, as pessoas precisam conhecer nossas necessidades
físicas, emocionais e espirituais.
3 - A confissão mostra aos outros como nos
animar
- Deus deseja
que sejamos encorajados pelos outros.
- Os outros
podem ver em nós o bem que não conseguimos ver.
4 - A confissão mostra aos outros como nos
aconselhar
- É possível,
que outros crentes conheçam princípios, que possa nos ajudar a solucionar os
nossos problemas.
D - Os medos que broqueiam a confissão
1 - Medo de perder a boa reputação
- O medo de sermos expostos
publicamente pode nos manter acordados à noite com pensamentos aterrorizantes.
2 - Medo de perder nosso pecado favorito
- O pecado é
incompatível com uma vida espiritual saudável, e aqueles que buscam a Deus,
devem deixar para trás tudo o desqualifica ou trabalha contra os propósitos
divinos em nossas vidas.
- Ao
confessarmos nossos pecados, devemos ter em mente, que algumas atitudes, comportamentos
e relacionamentos devem ser abandonados, ou pelo menos começarmos a dar passos
em direção a este propósito.
3 - Medo de perder a segurança
- Quando nossa
segurança emocional ou financeira está vinculada a algo pecaminoso,
naturalmente tememos a confissão.
E - Encontre um confidente digno
- Confessar é um
ato de confiança.
- Confessar é
colocar seu bem estar espiritual nas mãos de outras pessoas, por isso, há
necessidade de fazer uma boa escolha, em relação ao confidente, para que o
segredo confidenciado possa ser mantido em segredo.
- Escolha alguém
maduro na fé.
- A maturidade
espiritual é evidenciada por vários atributos, entre eles:
1 - Humildade
- Pessoas
orgulhosas e presunçosas estão mais preocupadas com elas mesmas e com a sua
própria imagem do que com as necessidades e os conflitos dos outros.
2 - Otimismo
- Um bom
confidente deve ter uma atitude positiva em relação à vida.
- O otimismo é
evidência de piedade porque indica crença na insuperável bondade e graça de
Deus.
3 - Interesse
- Procure alguém
que realmente está interessado em ver o teu bem.
4 - Disponibilidade
- A pessoa que
você escolher para ser seu confidente, não pode ser tão atarefada, que não
possa ser encontrada.
5 - Espiritualidade
- Analise o
nível espiritual e de relacionamento com Deus, que a pessoa confidente
desfruta.
4º Princípio – Sacrifício vivo, santo
e agradável a Deus
Texto: Romanos 12.1
Introdução
- O sacrifício é
uma das medidas que Deus usa continuamente, ao avaliar as nossas vidas.
- O sacrifício
começa nos recessos invisíveis do coração, que ninguém senão Deus pode
conhecer.
- Os maiores
sacrifícios, não são aqueles, que são evidentes aos olhares humanos.
- Avalie o seu
próprio sacrifício e deixe Deus avaliar o sacrifício dos outros.
- A vida
sacrificial deve fazer parte de nosso estilo de vida espiritual.
- Devemos
dedicar-nos totalmente a Deus e viver para Ele, da mesma forma que o animal era
entregue a morte, nos sacrifícios do A.T.
- Somente há uma
diferença, nós nos oferecemos voluntariamente, enquanto o animal era oferecido
por outra pessoa.
- Romanos 12.1 nos ensina:
1 - Você tem uma dívida com Deus, pela
sua misericórdia em prover salvação através da morte de Jesus Cristo seu filho,
e estamos em dívida por uma série de misericórdias subseqüentes.
2 - A sua dedicação deve ser
voluntária.
3 - A sua dedicação deve ser motivada
pelo amor - O amor se alegra em sacrificar pelo ente amado.
4 - A sua dedicação deve ser uma oferta
inteiramente queimada, santa e perfeita -Consagração
total.
5 - O compromisso e a vida em harmonia
com as suas implicações amorosas constituem a sua adoração espiritual.
6 - A palavra oferta ou presente no
grego significa tratar-se de um ato decisivo, momentâneo, com um resultado
permanente.
- O sacrifício
não é contínuo, mas você vive numa atitude de compromisso permanente. É um
compromisso positivo dinâmico.
- Sacrifício é
uma atitude de autonegação.
- A autonegação
faz parte do discipulado cristão.
- O discipulado
deve estar pronto para seguir Jesus a qualquer custo.
- Lucas 9.23
- A cruz era
instrumento de execução e a pessoa a ser executada carregava. Não era um
ornamento ou símbolo romântico. Carregar a cruz significava ser levado para a
sua execução.
- A cruz não era
colocada sobre a pessoa, era preciso que a tomasse voluntariamente.
- Você deve
decidir abaixar-se, tomar voluntariamente e seguir a Jesus voluntariamente,
mesmo que, tomar a cruz signifique em arriscar sua vida por Jesus.
- O estilo de
vida comum do cristão de hoje não custa nada.
- Jesus quer
seguidores, que estejam dispostos a pagar voluntariamente o preço.
1 - Avalie a sua vida pela sua disposição
para negar a si mesmo por causa de Jesus.
2 - Avalie a sua vida pelo compromisso de
amar a qualquer preço.
3 - Avalie a sua vida pelo número de vezes
em que decidiu abaixar-se deliberadamente, e apanhar uma cruz para qual está
qualificado, ou que é capaz de carregar por causa de Jesus.
4 - Avalie seu amor por Jesus, pela sua disposição
de sofrer por Ele, se o Espírito o guiar e a causa e a glória de Deus precisar
disso.
5 - Avalie a sua vida pelo fato de negar a
si mesmo, certos luxos e confortos da vida, de modo a dar mais para a
propagação do reino de Deus.
6 - Avalie a sua vida pelo uso sacrificial
do seu tempo.
- Nada é mais
extravagantemente desperdiçado do que o tempo.
- Cada escolha,
contém uma oportunidade de sacrifício, e a escolha que fizer servirá de medida
para a sua vida.
7 - Avalie a sua vida pela alegria com que
nega a si mesmo ao fazer o sacrifício.
8 - Avalie sua vida não por aquilo que você
recebe, mas por aquilo que você dá.
9 - Avalie sua vida pela forma, de que como
continuamente nega a si mesmo para agradar a Deus.
10 - Avalie sua vida, pela forma de que,
como desiste da sua própria vontade, para fazer a vontade de Deus.
11 - Avalie sua vida pela extensão em que
coloca Deus em 1º lugar, os outros em 2º e você em 3º.
- Os sacrifícios são uma característica
do seu estilo de vida cotidiano?
- A rendição à
vontade de Deus tem sido algo habitual em vossa vida?
- A idéia de
colocar os interesses de Deus antes dos seus, e a vontade de Deus em lugar da
sua, tem sido constantemente a sua escolha, em que a sua vida inteira tem si
tornado um sacrifício vivo a Deus?
- Esta avaliação
de sua vida é preciosa aos olhos de Deus.
5º Princípio - Obediência incondicional
Texto: 1
Samuel 15.22
1 SM 15.22 – “Porém
Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é
melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”.
Obediência: Ato ou efeito de obedecer;
disposição para obedecer.
Obedecer: Sujeitar-se a vontade de: cumprir ordens
de; deixar-se conduzir; estar, ficar sob uma força ou influência, ceder,
submeter-se a vontade de outrem na execução de um ato.
- Deus não avalia as nossas vidas utilizando os padrões estabelecidos
pela nossa sociedade ou cultura.
- Deus nos avalia segundo os princípios estabelecidos pela sua palavra,
nos avalia pelo nosso andar com Ele.
- Deus e sua palavra são intensamente práticos, não existe lugar para um
cristianismo nominal diante de Deus.
- As palavras mais severas de Jesus não foram direcionada ao pecador
caído, degradado, condenado pela sociedade, mas sim para os religiosos, cheio
de justiças própria e auto-engano, cuja as vidas não provam suas afirmações de
santidade, amor e relacionamento com Deus. “MT 3:7 - E, vendo ele muitos dos
fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? - MT 12:34 - Raça de víboras, como podeis vós dizer boas
coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a
boca.- MT 23:33 - Serpentes, raça de
víboras! como escapareis da condenação do inferno?”
- A melhor forma de avaliar a nossa espiritualidade, é avaliando-a pela
nossa obediência;
- Nenhuma avaliação terá valor, se esta não estiver relacionada a
obediência;
- Não seremos julgados pelo que sabemos, lemos, ouvimos, ou fazemos, mas
sim pelo quanto obedecemos.
- Seremos avaliados através das provas do nosso viver diário e não pelos
nossos desejos piedosos.
- Obediência a Deus: - Obediência alegre, plena e humilde.
- Só o cristão obediente goza de benção e favor constantes de Deus.
A –
Obediência é a chave:
1 - A obediência é a
chave para a pureza e santidade.
- Não há como manter uma vida santa, exceto pelo andar com Deus, constantemente
na sua luz.
- 1 JO 1.7 – “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica
de todo o pecado”.
2 - A obediência é a
chave para a comunhão e amizade com Deus.
- A desobediência a Deus destrói rapidamente a comunhão.
3 - A obediência é a
chave para a compreensão espiritual.
- Devemos decidir fazer a vontade de Deus se quisermos conhecer as suas
verdades divina. JO 7.17 – “Se alguém
quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou
se eu falo de mim mesmo.”
- Compreendemos as coisas profundas de Deus apenas na medida em que as
discernimos espiritualmente. 1 CO 2.14
– “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque
lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente”.
- Deus tem muito a revelar-nos, mas o Espírito só poderá fazer isto,
quando ficarmos inteiramente sob seu controle, agradando-o em total obediência.
4 - A obediência é a
chave da confiança em oração.
- Como a desobediência tem sido a causa de orações não serem respondidas. 1 JO 3.21-22 – “Amados, se o nosso coração
não nos condena, temos confiança para com Deus; E qualquer coisa que lhe
pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o
que é agradável à sua vista”.
5 - A obediência é a
chave para a benção.
- TG 1.25 – “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da
liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da
obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.”
- A obediência é o segredo de todos os milagres.
- Nenhuma promessa é automaticamente cumprida – obedeça e receberá.
6- A obediência é a
chave para o avanço do reino.
- O reino de Deus avança através do Espírito Santo e da obediência dos
filhos de Deus – ambos são indispensáveis.
- O Espírito Santo nos guia, capacita-nos, unge-nos, protege-nos, usa-nos,
mas somente fará isto se puder contar conosco em obediência.
B –
Obediência – medida de espiritualidade:
1 - Avalie o seu amor
por Cristo pela sua total obediência a Ele.
- JO 15.14 – “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”.
- MT 12.50 – “Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está
nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe”.
- JO 14.15 – “Se me amais, guardai os meus mandamentos”.
- JO 14.23 – “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará
a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada”.
- A obediência que mostrará o quanto você ama a Deus, deve ser: imediata
e completa.
2 - Avalie a sua fé
pela sua obediência:
- TG 2.20 – “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é
morta”?
- Hesitar em obedecer, plena e instantaneamente, prova a necessidade de
mais fé.
3 - Avalie a sua
consagração pela sua obediência:
- Todas as cerimônias formais perdem o seu valor quando não há
obediência.
4 - Avalie o senhorio
de cristo em sua vida pela obediência.
- LC 6.46 – “E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que
eu digo”?
- A obediência é a medida da extensão da soberania de Cristo sobre você..
C –
Duas formas de obediência:
1 - Obediência aos
mandamentos gerais de Deus (para todos os cristãos) – Israel – Igreja.
2 - Obediência as
ordens específicas de Deus (para cada servo individualmente) - Abraão, Noé,
Moisés, eu, você.
D –
Como medir a sua obediência
1 - Avalie a sua
obediência pela rapidez com que obedece.
2 - Avalie a sua
obediência pela sua alegria em obedecer – 2 CO 9.7
– 2 CO 9.9 – “Conforme
está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre”.
3 - Avalie a sua
obediência pela sua fidelidade em obedecer.
4 - Avalie a sua
obediência pela sua humildade em obedecer (sinta-se honrado ao obedecê-lo)
5 - Avalie a sua
obediência pela sua motivação em obedecer 1 JO 3.22 – “E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos
os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista”.
6 - Avalie a sua
obediência pela sua totalidade.
- Você quer realmente ser avaliado?
- Você quer medir o lugar que Deus ocupa na sua vida, a extensão que está
rendido a Ele, a extensão em que a sua experiência com Deus é real e não emoção
piedosa?
- Faça isso pela obediência.
- Muitas pessoas chegarão diante de Deus esperando grande recompensa, mas
descobrirão que muitos que elas achavam serem os últimos, serão os primeiros e
vice-versa - MT 19.29 – “E todo aquele
que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou
filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a
vida eterna”.
MT 19.30 – “Porém, muitos
primeiros serão os derradeiros, e muitos derradeiros serão os primeiros”.
- Muitos irão alegar que faziam longas orações, apontarão resultados
visíveis, nos seus ministérios, mas irão descobrir que tudo isso tornou parte
da sua desobediência ainda mais abominável aos olhos de Deus
- MT 7.21-23 – “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino
dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me
dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu
nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E
então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniqüidade.”
- Não somos melhores do que nossa obediência
POEMA:
Deixe-me provar o que a vida pode ser
Senhor deixe-me provar o que a vida pode ser
Em toda a tua santa vontade.
Quero cada dia mais perfeitamente
Teu coração amoroso agradar.
Quero a tua vontade dia e noite;
Não ouso desviar-me para a direita ou para esquerda.
Deixa-me viver de modo agradável aos teus olhos
E todo o teu plano cumprir
Quero provar o que Tu podes fazer
Quando tiveres o controle perfeito.
Ao Teu plano de vida quero corresponder;
Só almejo a Tua vontade.
Minha vontade era escolher a tua vontade;
Todos os outros planos irei recusar.
Quero que tu messe Senhor, use o meu tudo;
Senhor usa-me sempre.
Senhor deixe-me provar a tua benção
Do teu controle total.
Possui a minha insignificância humana
Meu corpo e minha alma.
Toma tudo o que eu sou ou virei a ser,
Toma tudo e usa-me totalmente.
Enche-me até que homens que só tu vês
O Teu grande nome exaltar.
Senhor deixe-me provar o que a vida pode ser
Vivida inteiramente para Deus.
Permita que a tua grande glória seja visivelmente
Através de mim espalhada para fora.
Oh! Toma-me, usa-me para Ti,
Sê o Seus soberano no trono do meu coração
Toda glória seja das só a Ti,
Meu salvador e meu Deus!
6º Princípio – humildade: O caminho para
exaltação
Texto: Tiago 4.10
TG 4.10 -
“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”.
Introdução
- É maior aos
olhos de Deus, a pessoa que menos se apercebe, de sua estatura espiritual, e
que é inferior aos seus próprios olhos.
- Frases inesquecíveis de homens
inesquecíveis:
- “Os que conhecem a Deus são humildes;
os que conhecem a si mesmo não podem ser orgulhosos” - Jonh Flave.
- “Quero sentir
que de mim mesmo não sou nada e, ao mesmo tempo, através de cada porta de minha
alma, Deus entra e, é tudo em mim”. Mountford
- “Deus anda com
os humildes, ele se revela aos despretensiosos; dá entendimento aos pequeninos,
manifesta seus propósitos aos de mente pura, mas oculta a sua graça aos
curiosos e orgulhosos”. Thomas Kempis
- “Se você me
perguntasse o que vem primeiro lugar na religião, eu responderia: A Primeira, a
segunda, a terceira coisa nela - Não, tudo nela – é a humildade”. Agostinho
- A vida cristã
está cheia de paradoxos:
- Você se
encontra mais verdadeiramente vivo espiritualmente, quando se encontra
verdadeiramente morto e crucificado em Cristo.
- Você ganha
mais plena e eternamente a sua vida, quando mais deliberada, generosa e
alegremente à entrega a Deus e a perde para Ele.
- A bíblia não
nos ensina a autodepreciação vergonhosa.
- A Humildade
bíblica é consistente com o seu valor para Deus, com o propósito de Deus para você,
que é de dar glória a Ele, e sua exaltação pela graça até que esteja sentado
com Cristo nas regiões celestiais. (Ef.2:6)
- A verdadeira
humildade cristã é atraente, bela, e um tremendo testemunho cristão.
A - Considerações importantes de avaliação,
para examinarmos nosso nível de humildade:
1 - Avalie a sua humildade pelo senso de
reconhecimento de sua parte, de não ser merecedor da graça e a bondade de Deus.
- Se uma pessoa
for verdadeiramente humilde, ela ficará constantemente surpresa, pelo fato de
Deus ser tão bom e gracioso com a vida dela.
- A pessoa
espiritualmente humilde tem consciência de sua dívida constante para com Deus.
- Meça sua
humildade pelo seu senso de indignidade.
2 - Avalie a sua humildade pelo seu senso
de dependência de Deus.
- João 15.5
- O mundo e
satanás buscam constantemente enganá-lo e convencê-lo a pensar que, as suas
realizações são provenientes de sua própria capacidade, sabedoria ou
experiência.
- Servir a Deus
é depender totalmente de Cristo (2 Co 3.5,6).
- Não há limite
para o que Deus possa fazer por intermédio de uma pessoa, ou fazer para ela,
quando esta não toca na sua glória.
- Avalie sua
humildade pela sua total confiança em Deus, em lugar de confiar em si mesmo, entregue-se
totalmente a Deus e confie Nele inteiramente.
3 - Avalie sua humildade por sua capacidade
de dar glória a Deus em tudo.
- A verdadeira
humildade dá todo o crédito a Deus, com alegria e constantemente.
- Avalie a si
mesmo pela sua capacidade em diminuir, a fim de que Cristo seja engrandecido na
sua vida.
- Avalie a si
mesmo pela sua disposição, em dar aos outros a proeminência, enquanto você é
esquecido, deixando que outros recebam o crédito, que você trabalhou tão duro
para alcançar.
- Avalie a si
mesmo por trabalhar com afinco nas mais obscuras posições.
- “O início da
grandeza é ser pequeno, o acréscimo da grandeza é ser menos, e a perfeição da
grandeza é ser nada”.
- Só as mais
humildes das pessoas podem andar perto de Deus.
- Só as pessoas
vazias e sedentas podem ser cheias, e só aos que não são absolutamente nada aos
seus próprios olhos, é que milagres freqüentes serão lhes confiados.
- Avalie sua
humildade pelo desejo de que só Jesus receba a glória, pelo desejo ardente de
que o Seu nome receba toda exaltação.
- Avalie a sua
humildade pela sua imediata recusa, em se quer pensar que as pessoas possam dar
a você, a gloria que pertence de direito a Deus.
4 - Avalie sua humildade pela sua santa
reação interior em face da afronta. Indignidade e insulto.
- Avalie sua
humildade, pela sua paz e sua alegria interior, quando você é falsamente
acusado, caluniado e difamado.
- Meça a
extensão de sua humildade, pela sua mansidão, amabilidade e brandura, quando as
pessoas o ignoram e aproveitam de você, ou lhe sujeitam a indignidade.
Avalie sua
humildade, quando por causa de Jesus, você é desonrado e envergonhado.
5 - Avalie sua humildade, pela sua alegria,
em fazer tudo e ser tudo para Deus e para os outros.
- Avalie sua
humildade, pela sua verdadeira alegria ao lavar os pés dos outros.
- Avalie sua falta
de humildade, pela ânsia de receber o louvor alheio. Pelo seu desejo de
posição, pela sua alegria em ser reconhecido.
- Avalie sua
falta de humildade, pela sua boa opinião a respeito de si mesmo. Pelo hábito de
comparar sua própria capacidade, esforços ou realizações com os outros.
- O caminho da
exaltação está na humildade verdadeira e santa.
- Lembre-se: A
medida de sua falta de humildade é exatamente a medida de sua insignificância
aos olhos de Deus.
- Tudo que você
fizer, faça para a glória do Senhor, e deixe que Ele te retribua segundo a sua
vontade boa e agradável.
7º Princípio - A fé que agrada a Deus
Texto: Hebreus 11.1; 6
Introdução
- A essência da
vida cristã é a fé.
- Somos
justificados pela fé na expiação de Cristo, mediante a graça surpreendente de
Deus (Efésios 2.8-9).
- Somos
justificados pela fé e temos acesso a Deus pela fé (Romanos 5.1-2).
- Somos
purificados pela fé (Atos 15.9).
- Somos
santificados pela fé (Atos 26.18).
- Vivemos pela
fé (Gálatas 3.11).
- Cristo habita
em nossos corações pela fé (Efésios 3.17).
- Nos
aproximamos de Deus com liberdade e confiança pela fé (Efésios 3.12).
- Mediante a fé
herdamos o que Deus prometeu (Hebreus 6.12).
- Mediante a fé
compreendemos o poder, as obras e a vontade de Deus (Hebreus 11.3)
- As vitórias
para Deus são conquistadas através da fé (Hebreus 11.32-39).
- Pela fé
vencemos as oposições e os sofrimentos até a morte.
- A fé é um dos
principais critérios, pelos quais Deus avalia a sua vida espiritual e o seu
ministério.
- A fé é a chave
para a eficácia de sua oração e seu ministério.
- Deus observa e
mede a fé com muito cuidado, porque ela está ligada de perto, com o nosso andar
com ele.
- A fé produz
obediência (Romanos 1.5).
- A fé é a
vitória que vence o mundo (Hebreus 11.6).
A- A fé é um dos aspectos mais difíceis de
avaliar na vida espiritual.
1 - A fé é quase
invisível, exceto quando se evidencia em sua oração, sua atitude e suas ações.
2 - A fé pode
ser aceita no céu por Deus, muito antes da resposta evidenciar-se para você e
para outros (Daniel 10.12-13)
3 - A fé é,
algumas vezes, medida com exatidão, pela tranqüilidade interior, mais do que
pelas evidências externas das respostas de Deus.
B - Avalie sua fé pela profundidade da sua
confiança em Deus.
- Confiar é ter profunda
convicção de que Deus está no controle de todas as coisas.
- Deus está no
controle do seu presente, e já tem determinado o teu futuro.
- Confiar é ter
sua fé inabalável, de que Deus é o pai e que Ele pode fazer com que todas as
coisas colaborem para o seu bem (Romanos 8.28).
- Confiar é ser
tomado por uma paz imperturbável de coração em meio as tempestades, é ficar
firme quando não se pode ver a solução do seu problema.
- Ter
fé é ter confiança; de que Deus é um pai bom demais para esquecer-se de você; sábio
demais para cometer um erro; amoroso demais para permitir que você seja magoado
ou venha perder no final; e poderoso demais para ser derrotado. MOODY
B - Avalie sua fé pela sua obediência.
- Confiar e
obedecer são coisas que andam juntos.
- A fé obedece
só porque Deus manda.
- A fé obedece
mesmo quando não se pode ver.
- A fé obedece
mesmo quando, os que estão a sua volta não entendem.
- A fé obedece
mesmo quando os olhos se enchem de lágrimas.
C- Avalie sua fé pela sua visão.
- A sua fé será medida
pela capacidade de você ver as coisas, nas perspectivas de Deus.
- Avalie sua fé
pela capacidade de olhar para o futuro.
- A fé é
sustentada pela sua visão do amanhã de Deus.
- Avalie a sua
fé pela sua visão da fidelidade de Deus, pela segurança de que sua visão é dada
por Deus.
- Avalie a sua
fé pela sua visão da recompensa futura (Hebreus 11.26).
D- Avalie sua fé pela sua iniciativa.
- Avalie sua fé
pela sua disposição de agir conforme as promessas de Deus, de obedecer a Deus
mesmo quando não se sabe para onde Ele o Está levando.
- A fé não exige
ver todo o caminho a sua frente.
- Avalie a sua
fé, pela sua disposição de caminhar na vontade de Deus, de gritar louvores
antes dos muros de Jericó caírem.
E- Avalie sua fé pela sua capacidade de
perseverar.
- A fé trabalha
sem descanso, mesmo nos dias mais longos.
- A fé tem
condições de suportar a mais violenta das tempestades.
- A fé consegue
suportar repetidos reveses.
- A verdadeira
fé persevera.
- Avalie a sua
fé pela sua capacidade de avançar, mesmo quando as ondas estão contra você,
quando a noite estiver a sua volta.
F- Avalie a sua fé pela sua capacidade de
louvar apesar das circunstâncias.
- Avalie a sua
fé pela sua capacidade de louvar a Deus, mesmo quando todos outros ao seu redor
criticam e se queixam. Pela sua capacidade de cantar quando muitos a sua volta
estão chorando, pela sua capacidade de sorrir quando todos estão sombrios.
- Avalie sua fé
pelo seu louvor (2 Crônicas 20:20-22)
CONCLUSÃO
- Devemos andar
por fé, e não por vista.
- A fé honra
Deus e Deus honra a fé.
- A fé nos faz
ver o invisível, faz acreditar no impossível e ouvir o inaudível.
- A fé nos faz
adentrar a presença de Deus com confiança, sabendo que Deus é infinitamente
poderoso, para fazer muito mais do que pedimos ou pensamos.
8º Princípio - Domínio: Assuma a
responsabilidade
Texto: Gálatas 6:5
- Uma vez que
admitimos nossas fraquezas, reconhecemos nossas imperfeições, podemos assumir
responsabilidades e evitar situações que somos propensos a pecar.
- Nenhum de nós
podemos escolher traços e tendências que herdamos, mas podemos escolher o que
fazermos com eles.
- Podemos gastar
tempo, nos comparando as outras pessoas, um hábito que geralmente gera invejas
e ressentimento ou orgulho e auto-suficiência, ou poderemos cooperar com Deus,
quando Ele, poderá usar as nossas características em prol do seu reino.
- Devemos beijar
nossa realidade, assumir o que somos, e trabalhar com as nossas deficiências.
A - Assumindo responsabilidade pelas nossas
emoções.
- As emoções são
uma força propulsora dentro de nós.
- São o desejo
que nos impele para frente e a força que nos puxa para trás.
- Se temos esta
consciência, é importante que mantenhamos as nossas emoções bem alinhadas com
as nossas crenças.
- É muito comum
nos vermos diante de alguns impasses, que geralmente nos coloca em conflitos.
- Faremos
coisas, que cremos ser erradas, e deixaremos de fazer coisas, que acreditamos
ser o certo.
- Esta
indefinição acabará mudando os nossos comportamentos, muitas das vezes, nos
trazendo insensibilidade; ou acabará mudando nossa crença, trazendo desta forma
um terrível sentimento de culpa.
- A maioria das
pessoas diante deste conflito acaba deixando sua fé, pois não estão dispostas a
mudar os seus comportamentos, e são incapazes de viverem neste conflito. Deixam
aquilo que acreditam ser a verdade, para ficarem com aquilo que desejam fazer.
- Medo e raiva
são emoções motivadoras negativas: O medo paralisa, e a raiva incita. O medo
impede de fazer o que é certo, a raiva nos leva a fazer o que é errado.
- Sempre que
estacionamos diante de um problema, a causa mais provável é o medo.
- Quando somos
tomados por esse tipo de sentimento, é uma indicação de que, é tempo de assumir
responsabilidades por áreas de nossas vidas que estão fora de controle.
- Da mesma
forma, um temperamento explosivo, e raiva constante são sinais de alerta, de
que é tempo de encarar algum problema pendente ou fortalecer uma área fraca do
nosso caráter.
- Assumir as
responsabilidades pelos nossos sentimentos, é parar de culpar os outros, pelas
nossas respostas inadequadas. É deixar de se passar por vítima.
- Assumir as
nossas reações emocionais fragilizadas, nos livra deste circulo maligno de
vitimização.
- Assumir
responsabilidades por nossas emoções é estarmos dispostos a tolerar os
sentimentos ruins. Isto não é uma idéia muito popular.
- As pessoas
preferem anestesiar os sentimentos ruins com drogas, que alteram o humor, ou
ceder a algum comportamento prejudicial, porém divertido, para escondê-los.
- As emoções são
dom de Deus. Às vezes, elas nos levam a extrema felicidade, outras vezes, nos
atiram para as profundezas do desespero. Entretanto, quando paramos de negá-las
e começamos aceitá-las, examinando-as, processando-as e expressando-as
abertamente e honestamente, podem funcionar como um elemento catalisador da
renovação espiritual.
B- Assumindo a responsabilidade por nossa
mente
- Devemos servir
a Deus através da nossa mente.
- Temos a
responsabilidade de renovar a nossa mente com a palavra de Deus, enchê-la com
as coisas espirituais.
- Romanos 12.2
- Nem sempre é
fácil identificar padrões mundanos de pensamentos.
- Muitas das
vezes os padrões comportamentais mundanos se tornam tão familiarizados, que não
conseguimos identificá-los como maligno.
- O que vemos e
ouvimos afeta nossa maneira como pensamos e nos comportamos.
- O que
colocamos na mente, por meio dos sentidos, determina se nos conformaremos ao
mundo ou seremos transformados na semelhança de Cristo.
- Estar fazendo
parte das reuniões da igreja, não nos garante estarmos imunes das ações
malignas nas nossas mentes.
- A mente é um
campo de batalha. Nossa mente precisa de constante renovação.
- Temos de
aceitar a responsabilidade de renová-la diariamente, por meio de oração e da
meditação na palavra de Deus, permanecendo vigilantes contras as influências
nocivas do mundo,que assaltam nossos sentidos a todo o momento.
C- Assumindo responsabilidade por nosso
corpo
- Há pessoas que nascem com uma
predisposição a se tornar um alcoólatra, desta forma, se ela levar o seu vício
adiante, ela atingirá maleficamente o seu corpo.
- Diante de
constatação devemos assumir a responsabilidade de não criar oportunidades, onde
este vício seja facilitado.
- Não devemos
jamais arriscar nas áreas onde somos deficientes.
- Deus dá a cada
um de nós a responsabilidade de cuidar do nosso próprio corpo, tendo em mente, que
o mesmo é o templo do Espírito Santo.
- Isto significa
que devemos usar nossos corpos somente de maneira que honre a Deus. (1
Tessalonicenses 4.3,4)
Aspectos importantes de como sermos
responsáveis com o nosso corpo:
1 - Conhecendo
nossas fraquezas (Tiago 1.14-16)
2 - Aceitando
nossas limitações
3 - seguindo as
leis morais de Deus
D- Assumindo responsabilidade por nosso
espírito
- Cada de nós
determina onde passará a eternidade escolhendo aceitar ou não a salvação
oferecida por Deus, paga com a vida, morte e ressurreição de Jesus.
- Depois que
recebemos a salvação devemos continuar permitindo que deus trabalhe em nossa
vida. (Filipenses 2.12-15)
Como podemos assumir a responsabilidade
espiritual de nossas vidas?
1 - Por meio da
adoração (Gênesis 4.2-5)
2 - Por meio do
exercício dos dons espirituais (1 Pedro 4.10,11; Êxodo 31.1-5; 1 Coríntios 13.1-3)
E- Assumindo a responsabilidade por nossas
experiências
- No mundo caído,
que vivemos é muito normal experimentarmos muita dor.
- O mal é uma
realidade dolorosa. Embora Deus não tenha criado o mal, Ele o permite por
razões que muitas das vezes fogem do nosso entendimento.
- Devemos
assumir as realidades de nossas vidas. Assumirmos as nossas experiências
dolorosas, e caminha diante delas.
- Na vida
estamos propensos a experimentar todos os tipos de desgosto: Entre eles os mais
comuns são:
1 - Desgostos naturais
- Defeitos de
nascença, enfermidades e tragédias que não podem ser relacionadas a nenhuma
causa humana (furações, enchentes etc.)
2 - Desgosto inesperados
- Acidentes, morte
de pessoas queridas, entre outros.
3 - Desgostos auto-inflingidos
- Abusos de
drogas, álcool, alimentos e tudo que danifica a mente.
4 - Desgostos intencionais
- Males físicos,
danos emocionais, financeiros ou qualquer outro problema resultante da
imoralidade, e da falta de ética ou ilegalidade.
- Quando algo ruim acontece poderemos ter
três reações:
A - Podemos
fingir que nadada aconteceu. (o que significa abrir mão da responsabilidade)
B - Podemos
entrar numa crise de auto-piedade. (da qual outros logo cansarão, procurando
alguém com uma história mais trágica)
C - Poderemos
reconhecer o direito de Deus permitir em nossa vida qualquer situação que nos
torne mais úteis para ele.
- Embora não
sejam bem-vindos, os problemas podem nos estimular o crescimento espiritual. Mostram
áreas de nossas vidas, que precisam de mudança e fortalecem nosso caráter
quando buscamos soluções bíblicas.
F - Assumindo responsabilidades pelos
nossos relacionamentos
- É impossível
evitar desastres naturais.
- Também é
impossível escolher a nossa origem familiar.
- Mas é de
nossa inteira responsabilidade a
escolhas de nossos relacionamentos.
1 - Escolha amigos com sabedoria
- Nossas
companhias podem fazer a diferença entre caminharmos em direção a renovação e à
transformação espiritual ou na direção do pecado e da autodestruição. (1 Co 15.33;
Pv.27.17)
2 - Quando o relacionamento for envolvido
por algum desagravo, reconcilie rapidamente.
- Sempre que
tivermos alguma diferença com outra pessoa, deveremos empenhar todos os nossos
esforços, para acertarmos as coisas. (Mt 5.23,24; 18.15-20)
G- Assumindo responsabilidade pelo nosso
futuro
- Independentemente
do que tenhamos feito no passado Deus tem algo melhor para o nosso futuro, e
este algo melhor é uma vida santa.
- Quando
iniciamos um relacionamento com Cristo, continuamos sendo as mesmas pessoas, porém
mudamos de direção.
- Em vez de
buscarmos os nossos próprios desejos, buscamos a vontade de Deus.
- Em vez de
buscarmos acumular riquezas deste mundo, buscamos as riquezas do reino
espiritual de Cristo. (2 Pe 1.3,4)
- Voltar-se
para a direção de Deus é o mesmo que virar as costas para o mundo, para
tudo aquilo que é profano.
- Essa atitude
nos trará desconforto em relação a tudo aquilo, que não está em sintonia com a
vontade de Deus.
- Devemos fazer
tudo que estiver ao nosso alcance, para evitarmos alguns problemas no nosso
futuro, ainda que, isto gere para nós algum desconforto no presente.
- Vejamos alguns exemplos, de que como
alguns hábitos saudáveis podem reduzir ou até eliminarem as irritações do
futuro.
- O trabalho
árduo reduz a possibilidade de problemas financeiros.
- Ser digno de
confiança elimina o estresse de ter de ficar se desculpando.
- O cuidado do
corpo reduz a possibilidade do estresse devido a enfermidades.
- Ser um cônjuge
amigo e fiel reduz a possibilidade do desconforto de uma separação.
- A honestidade
elimina o estresse causado pelo medo de ser apanhado na mentira.
- Estar em
contato com a palavra de Deus e da oração eliminará, o estresse causado pela
confusão, que advirá quando passarmos pelas adversidades, ou termos que
rejeitar os sistemas de valores deste mundo.
Domínio ou assumir responsabilidade então
significa:
- Saber que
responsabilidade que Deus espera que assumamos e, então assumi-las.
- Examinar nossa
própria bagagem espiritual e organizá-la.
- Assumir as
responsabilidades pelos papéis que Deus nos dá.
- Assumir as
responsabilidades pelas nossas ações e atitudes.
- Manter nossos
compromissos e promessas.
- Despojarmos
daquilo que Deus não que carreguemos.
- Encarar os
problemas em vez de fugir deles.
- Experimentar
nossas emoções e lamentar nossas perdas em vez de fingir que não a temos.
- Não culpar os
outros por nossas reações pecaminosas.
- Aceitar a
salvação e a provisão de Deus.
9º Principio-Obtendo cura através do
perdão
Texto: Mateus 18.21-35; 6.14,15; Lucas
17.3-6
Introdução
- Falar de
perdão e falar da graça; é falar da capacidade de oferecer aos outros, uma
memória apagada, sem registro sem mágoa e sem as tatuagens de ressentimentos.
1 - O que não é perdão
A - Perdoar não é esquecer
- Há
pessoas que realmente perdoam, mas não conseguem esquecer mentalmente e, por isso,
acham que realmente não perdoaram.
- A mente
humana é um verdadeiro computador. Ela é capaz de registrar 800 recordações por
segundo, durante 75 anos, sem falhar.
- Na
verdade nunca nos esquecemos de nada.
- Há
diferença entre lembrança mental e emocional.
- Lembrar a
ofensa de modo que ela continue a afetar o relacionamento emocional, não é
perdoar.
- No
entanto, lembrar da ofensa com algo consumado, sem significação ou efeito
negativo em meu relacionamento, isto é perdoar.
B - Perdoar não é sentimento
- Deus
nos deu um, a ordem: Perdoai-vos mutuamente... (Cl.3:13).
- Somos
manipulados por nossas emoções e sentimentos.
- Perdão é
um ato de fé baseado na ordem de Deus.
C - Perdoar não é voltar ao passado
- Sempre
que voltamos a pensar no que aconteceu, continuamos alimentando um ressentimento,
uma amargura.
- Trazer o
passado de volta é uma força destrutiva.
- Não há
nada que possa fazer para mudar algo que aconteceu no passado.
- Não
desligar do passado e prosseguir tentando fingir que nada aconteceu, é falta de
entendimento sobre o perdão de Deus em suas vidas.
D - Perdoar não é exigir
- Perdoar
não é exigir mudanças imediatas
- Deus quer
que você perdoe, mesmo que não haja mudança por parte da pessoa que o feriu.
- Quando
exigimos mudanças na vida de outra pessoa, nos colocamos no papel de juiz.
2 - Princípios bíblicos a respeito do
perdão:
A - Perdoar é uma condição para ser perdoado
(Mateus 6.14,15).
- Jesus não
disse se você conseguir perdoar.
- Se você puder
perdoar.
- Se a pessoa
merecer o perdão.
- Jesus mandou
que perdoasse.
- Se você ao
estar orando, lembrar-se de alguma ofensa, que lhe fizeram, libere
imediatamente o perdão, pois se assim não proceder, a tua oração não chegará
até a presença de Deus.
B - Todos nós somos devedores a Deus, devemos
mais do que valemos (Mateus 18.25).
- Quando alguém
lhe ofender, respeite os processos exigidos pela palavra de Deus, para buscar a
reconciliação (Mateus 18.15-20).
C - Todos nós recebemos graça ao
recebermos o perdão (Mateus 18.26,27).
- Ninguém é
perdoado por merecimento, mas sim por ação da bondade de Deus.
D - Tudo quanto nosso próximo nos deve, é
infinitamente menor do que devemos para Deus (Mateus 18.24,28).
- Não há maior
divida, do que a que tínhamos com Deus, e ele nos perdoou.
E - Não perdoar o próximo é tratá-lo
como Deus não nos tratou (Mateus 18.28,30).
- Quando devíamos para Deus uma divida
impagável, e buscamos o seu perdão, ele graciosamente nos perdoou.
- Desta forma
também devemos tratar aqueles que nos feriu.
F - Todos que receberam o perdão de Deus,
tem o compromisso perpétuo de repetir o mesmo gesto para com os outros. (Mateus
18.32,33).
G - Quem não perdoa coloca-se a si mesmo
debaixo do Juízo de Deus outra vez (Mateus 18.34,35).
H - Eu tenho que perdoar sempre
(Mateus 18.21,22).
3 - Qual o agente do perdão? (Lucas 17.3-6)
- O agente do
perdão é a fé.
- O perdão é
divino, e nós somos humanos, por isso precisamos de fé.
Verdades que devemos aprender:
A - Todos nós estamos abaixo do
padrão divino (Lucas 17.5).
B - O Senhor Jesus é o único que pode
nos levar a este padrão de fé (Lucas 17.5)
C - Jesus nos ensina que mesmo com a nossa
fé pequena, Deus pode operar em nós este grande milagre (Lucas 17.6).
D - Não há orgulho algum em perdoar
(Lucas 17.10)
4 - Aspectos importantes acerca do perdão
A. Perdão – É deixar o outro, nascer outra
vez em nossa história. É dar outra chance (v 26,27).
B. Perdão é falar de outro padrão de vida.
- A
natureza não ensina, e nem se aprende naturalmente a perdoar.
- Perdão é
a encarnação do evangelho.
C. Perdão é saúde física e espiritual.
- Quem não
perdoa adoece na alma, deformando-se e apodrecendo.
- A falta
de perdão impulsiona o egoísmo, a indiferença, a hipocrisia.
D. Perdão é descobrir o coração;
- É a
revelação mais completa do ser, mostra-nos quem somos: pecadores.
E. Perdão é falar de Jesus, e seguir os
seus passos.
- Tal como
Deus nos perdoou, devemos perdoar.
F. Perdão é generosidade, é graça; e isto
não se pode explicar, nem justificar. Perdão é favor imerecido.
- Não se
pode justificar o perdão.
Observação:
- Dívida do Credor Incompassivo -
10.000 Talentos.
- Um Talento – 6000 Denários= mais ou menos
960.00 Dólares
- 10.000 Talentos – 60.000.000 Denários –
9.600.000.00 Dólares
- Dívida do Conservo não perdoado –
100 Denários
- Um Denário = 0,16 Dólares
- 100 Denários = 16 Dólares
Conclusão
- Creio que uma
das maiores dificuldades da vida é o perdoar, especialmente quando fomos
profundamente feridos.
- Perdoar vai
lhe custar algo. Vai lhe custar o seu orgulho. É não exigir os seus direitos. É
não se vingar.
- Perdoar é
deixar a pessoa livre, nada devendo
- Perdoar é não
querer que a pessoa pague pelo seu pecado.
- Perdoar é dar
amor quando se espera o ódio.
- Perdoar é dar
compreensão quando se espera vingança e raiva.
- É dar liberdade
quando se merece punição.
- É recusar
buscar a sua própria vontade.
- O Senhor é
capaz de usar algo muito triste do seu passado para a glória Dele.
- As
conseqüências de não perdoar serão desastrosas (Sl 32.1-5).
- Deus quer que
você perdoe quem o feriu (Cl 3.13; Ef 4.23; Mt 18.21-35).
- Deus está nos
dando neste dia, a oportunidade para acertarmos as nossas vidas.
- Talvez você
tenha que perdoar alguém.
- O patrão que
te prejudicou um dia.
- O empregado ou
a empregada que lhe foi injusto.
- Sua mãe por
ter te rejeitado.
- Seu pai por
ter agido com muita severidade contigo.
- Seu filho por
ter lhe ofendido.
- Sua filha por
ter te envergonhado.
- Por alguém que
possa ter decepcionado.
- Por teu pastor
por ter te magoado com palavras.
- Teu governo
por ter te lesado.
- Talvez você
tenha que perdoar a Deus, por achar que ele tenha sido o responsável, por
alguma situação adversa na tua vida.
- Talvez você
tenha que perdoar a você mesmo, pelo o erro que você um dia cometeu.
- Seja
livre neste dia através do per
10º Principio Separação: A estrada da
santidade.
Texto:2ª Coríntios 6:14-18;7:1
Introdução
- O contexto dos
Coríntios: viviam num ambiente de paganismo;
- Hoje não é
diferente, vivemos numa sociedade controlada por satanás, pela descrença, e pela
imoralidade;
- O caminho da separação do mundo é o caminho para a plenitude da benção
de Deus em Cristo;
- Qual a visão da igreja, quando se começa a falar de separação com o
mundo;
(mente fechada, farisaísmo, porque não posso fazer isso? Não vejo nada de
errado);
- Deus sempre desejou ter um povo exclusivo para sua glória e deleite;
- O povo de Israel, tal como a igreja não tem entendido o que é viver em
uma posição privilegiada diante do Senhor.
Isaías 52.11 e
2 Cr 7.14
A - O propósito da separação
- O mundo, as suas coisas e o seu espírito, estão sob o controle de
Satanás, e sempre se coloca em oposição às coisas de Deus.
1 –
Preservação do seu povo
- O mundanismo é sutil, e entra gradativamente;
a)
Amizade com o mundo (Tg 4.4);
b) Amor
pelo mundo (1 Jo 2.15-17);
c) Conformidade
com mundo (Rm 12.1-2).
- Depois deste processo vem a perda da fé genuína e começam-se adotar os
costumes mundanos e andar no caminho dos ímpios.
2 – A
exclusividade de seu amor
- Deus quer ocupar a totalidade do coração do homem;
- Seu amor não aceita rival (Ex 19.5-6; Jr 3.14; Is 54.5).
B – Separação -
Seu principio e promessa
- A separação de todo o mal é fundamental para uma comunhão entre Deus e
o seu povo estabelecida. (1 Pe 2.9)
1 - O argumento do jugo desigual
- O quadro apresentado é de um crente e um descrente;
- A natureza dos dois é diferente;
- Unir os dois seria uma contradição.
- É inadmissível um cristão querer comungar com uma pessoa que se oponha
ao Senhor;
- Qualquer tipo de aliança entre um crente e um não crente seria uma
afronta ao Senhor.
Paulo faz
cinco indagações que merecem ser conhecidas:
a) “Portanto
que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade” ( V 14) .
- Estado espiritual do crente com o descrente;
- o crente dedica-se a retidão;
- o descrente à iniqüidade.
- A atitude do crente em relação a iniqüidade deve ser de ódio (Hb 1.9).
OBS: Não
devemos odiar o descrente, mas odiar o mal.
b) “Que comunhão, da luz com as trevas” ( V
14).
-Nada pode ser mais inconcebível do que a luz unir-se as trevas;
-Não pode conceber a idéia de que o cristão possa permanecer fiel a
Cristo e ao mesmo tempo, ter comunhão com o mundo.
c) “Que
harmonia,há ,entre Cristo e o maligno” ( V 15) .
- Cristo veio para salvar;
- O maligno veio para
destruir.
OBS: Satanás sempre procura
destruir os propósitos de Deus.
d) “Que união, do crente com o incrédulo?” (V
15).
- A vida do descrente é
centralizada no seu “eu”;
- A vida do crente é centrada
em Cristo;
- O tesouro do crente está no
céu;
- O tesouro do descrente está
na terra;
- Os bens do descrente estão
na terra, neste mundo;
- Os bens do crente estão no
porvir;
- Os crentes buscam a glória
de Deus;
- Os descrentes buscam a
glória dos homens
e) “Que ligação há entre o santuário de Deus e
dos ídolos?” 9 V 16).
- O templo era, no Antigo Testamento, o lugar da
habitação de Deus entre o seu povo.
- O judeu preferia morrer a ver o templo profanado.
Muito mais o cristão que é o templo do Deus Vivo.
2 – O
argumento baseado na promessa
“Por isso retirai-vos do meio
deles, separai-vos diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras e eu vos
recebereis, serei vosso Pai e vós serei para mil filhos e filhas, diz o Senhor
Deus Todo Poderoso ( 2 Co 6.17-18)”.
- A separação é essencial para recebermos as bênçãos de Deus e termos
comunhão com Ele.
- A recompensa da separação é termos o próprio Deus, com
toda a sua proteção e cuidado paternal;
- Muitos crentes são amantes dos prazeres desta geração,
praticam os métodos mundanos nos negócios e vivem de modo semelhante as dos
incrédulos;
- Deus não pode operar nestes tipos de pessoas;
- Trocam a glória e o beneplácito de Deus pelas coisas destas vidas;
- Preferem os prazeres terrenos temporários do mundo ao tesouro celestial
permanente.
II – Separação
- Seus motivos e responsabilidades
“Indo, pois, ó amados, tais
promessas, purifiquemos de todas as impurezas , tanto da carne como do espírito
aperfeiçoando nossa santificação no termos de Deus” ( 2 Co 7.1).
- A separação do crente não envolve somente o lado externo humano, mas
também o lado interno, e o seu espírito.
A – Dois
motivos para a separação do crente:
1 - “Amados” –
Amor = o cristão separa-se do mundo porque ama a Cristo.
- Se nós o amamos, obedecemos aos seus mandamentos e
procuramos agradar-lhe em tudo quanto fazemos.
2
– Temor ao Senhor – A mistura do crente com o mundo resultará em perda de
galardão, de posição no céu, na presença de Deus.
OBS: O amor e
o temor andam de mãos dadas;
- O amor é o
lado positivo;
- O temor o lado negativo;
- O amor motiva a pessoa a fazer aquilo que agrada a
Deus;
- O temor leva a pessoa a não fazer o que desagrada a
Deus.
- Um não age sem o outro.
3 – Duas
responsabilidades;
- Devemos purificar-nos de toda a impureza e aperfeiçoar
nossa santificação;
- Purificação deve ser constante em nossas vidas ( Tg
1:27).
- O cristão santificado sabe que existe coisas as quais
sempre dirá não;
- O propósito não é somente nos purificar, mas também
chegarmos a uma santidade positiva:
- Agradá-lo em pensamentos, desejos, atitudes e orações;
- A medida que nos separamos do mundo e nos consagramos a
Deus, Ele haverá de aperfeiçoar a santidade em nós.
Purificação – resistir
ao mal;
Aperfeiçoamento –
buscar cada dia mais a santificação.
C
– Dois tipos de pecados:
- Dois tipos de
impureza espiritual:
- Os pecados
da carne;
- Os pecados do
espírito.
- Os pecados da
carne:
- Os da carne são pecados cometidos por meio da ação, que
requerem o uso do corpo.
- Os pecados do
espírito:
- São idéias, filosofias, doutrinas e atitudes falsas.
OBS: Os
últimos sempre são piores do que os primeiros – quase sempre não são
reconhecidos como pecados e o isso são mais difíceis de ser purificados.
Algumas
observações práticas
- O cristão está no mundo, mas não deve viver segundo o
mundo;
- O cristão deve reconhecer que o pecado de vida e ação
do mundo é satânico e oposto a Cristo.
Coisas
que o cristão deve manter-se a parte
- Os desejos do
mundo – A maior tentação sempre virá após o desejo ( Rm 8);
- O Espírito
guerreia contra a inclinação da carne;
- Os prazeres sexuais ilícitos, o materialismo, grandeza,
poder, fama e glória humana
- O prazer do mundo – O mundo
sempre está buscando o prazer.
- O cristão deve vigiar para não
ser envolvido na busca do prazer que não agrada a Deus, ou ter prazer nestas
coisas (pornografia, bebida, jogos etc.)
- Vestir-se como o mundo – O
mundo não se vestirá a fim de agradar a Deus, mas sim, somente a si mesmo. O
povo do mundo se veste para atrair a atenção e interesse para o seu próprio
corpo. O cristão não deve aceitar isto.
- Pensar como o mundo – O cristão deve
rejeitar as vãs ideologias e conceitos puramente humanos, bem como o modo de
pensar do mundo ímpio.
- Falsas filosofias tais como: humanismo, e tudo quanto ele acarreta, não
devem ser aceitas.
- Agir segundo o mundo – O cristão não
deve procurar louvor, glória, honra e posição da maneira como o mundo faz, procura
servir a Deus com humildade.
- Atitudes mundanas – Orgulho, auto-suficiência
rebeldia e desrespeito aos pais e as autoridades nada tem com os cristãos.
- Métodos do mundo – Métodos pecaminosos
do mundo, usados pelo crente para atingir seus propósitos: A mentira, o logro,
e a falsificação de informações e a auto – exaltação.
Faça um teste
em relação a sua vida:
- O que penso, digo e faço?
- Contribui para a glória de
Deus?
- Tem aparência do mal?
- Pode fazer um cristão cair?
- Dificulta meu relacionamento
com Deus?
- Contribui para paralisa meu
apetite pelas coisas espirituais?
- Intranqüiliza minha
consciência?
- Aprova algo que Cristo
morreu para desfazer?
- É motivo de vergonha, se vier
a público e, no juízo eterno?
Conclusão
- Estudamos
durante algumas semanas sobre alguns princípios, que nos levarão a uma vida
espiritual abundante, quando aplicados com fidelidade.
- A
superficialidade espiritual, que tem permeado a sua vida deverá ser substituída
por uma vida triunfante, independente das crises que possam advir sobre sua
vida.
- Deus é a nossa
rocha e nossa fortaleza, por isso estamos firmes e não seremos derrotados.
Deus vos abençoe,
Pr. Paulo Tomé
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Que Jesus vos ilumine e o Espírito Santo de Deus lhe dê sabedoria!