terça-feira, 20 de outubro de 2015

[Tema] - Ética Cristã






  1) Ética Cristã

A) O que é Ética Cristã?

Definição: Ética pode ser definida como estudo crítico da moralidade; Consiste na análise da natureza da vida moral e humana, indevido dos padrões do “ certo” e do “ errado” pelos quais sua conduta possa ser guardada e dirigida. Ética em resumo é, na prática aquilo que você pensa e faz.
Ética é um somatório de princípios que capacita o homem fazer uma escolha e transformá-la em ação vital.
Dependendo desses princípios essa decisão pode ser boa ou má,à quem se destina, pessoa ou comunidade.

A Ética tem ocupação dupla:
1) Ocupa-se com as escolhas morais e práticas que o homem faz.
2) Preocupa-se com os objetivos e princípios ideais, que reconhecemos estarem impondo exigências sobre nós.

B) Ética e liberdade

O estudo da ética repousa sobre a crença, de que, o homem é um agente livre e responsável; um ser livre para tomar a decisão que bem desejar. Ele opina na escolha de seu trabalho, seu cônjuge, seus amigos, ou tipo de vida que desejar. O homem queira ou não, ele tem de viver tomando decisões constantes e inevitáveis.
As escolhas morais feitas pelo homem não são simples questões do acaso, não são imprevisíveis. A pessoa, cuja  ações fossem livres neste sentido, não seria uma pessoa normal.
Não teria estabilidade de caráter e não havia base de confiança em que suas ações futuras fossem certas ou erradas; boas ou más. Escolhas morais não são, portanto, simplesmente indeterminadas, mas o produto duma espécie de determinação voluntária.
Deus fez o homem um ser livre para seguir o caminho que desejar, em condições de aceitar ou rejeitar até mesmo a vontade de Deus. Pensar contrario a esta afirmação , seria transformar o homem  numa máquina e o desvirtuaria como sendo a obra prima da criação de Deus.

C)Liberdade e responsabilidade

Ética pressupõe  não apenas em liberdade mas também em responsabilidade, haja visto  que liberdade desvinculada de responsabilidade pode gerar anarquia, libertinagem. Ainda que os princípios éticos da sociedade moderna tende a serem liberais. E estes princípios estão em moda no presente momento.

2)    Deferentes tipos de Éticas

Quanto á sua aplicação, a ética pode ser vista sob os seguintes aspectos: ética social, ética política e religiosa
Ética  Social:  Abrangem os princípios que regem o comportamento da família e sociedade.
Ética Política: Princípios de condução e administração do bem público , do município, do estado ou da federação.
Ética Religiosa: Regem os princípios e os comportamentos espirituais dos homens, independente do seu credo religioso.

Além  destes três tipos existem outros tipos de ética que serão abordadas:

a)   Ética Imediatista
Este é  estágio do comportamento no qual a ação parece não ser guiada por nenhum tipo de premeditação. Qualquer pessoa imediatista não pode ser considerado um indivíduo ético.
A simples reação a um estimulo não é ação ética, porque a ação não envolve decisão.
Exemplo: Se você fecha os olhos por ter entrado um cisco , você não esta fazendo nada que seja moralmente bem ou mal; simplesmente estará reagindo a um estímulo.

b)  Ética da Tradição  
Muitas pessoas tomam quase todas as suas decisões não como resultado de qualquer esforço de sua inteligência, ou de uma escolha independente, mas meramente como tentativa de concordar com algum hábito predominante , ou com o que a maioria das pessoas está fazendo ou querendo que elas façam.
Seria uma tolice concordar com todos os costumes, só porque foram aceitos em outros tempos sem critica.
Sua aceitação ou rejeição por outros, não deve de modo algum validar ou invalidar os mandamentos da tradição.
Exemplo: A maioria das pessoas vão a igreja aos domingos, simplesmente por um ato social, em vez de ir para adoração ao Deus vivo, por isso, vivemos num paraíso de néscios espirituais, porque confundimos obediência a uma tradição da família, com vida plena e a abundante em Cristo.

c)   Ética Hedonista
Uma pessoa hedonista, o conceito ético deste e o supremo prazer. Ele acredita que o valor de sua ação é medida pela quantidade de prazer proporcionada. Portanto, bom é tido aquilo prazeroso e mal e  tudo que causa dor.
A principal característica de todo hedonista religioso é que ele destrona Deus e faz da felicidade eterna do  individuo o verdadeiro objetivo de sua vida. Deus então se torna um meio para os fins humanos. Fazemos então de Deus e da igreja um meio para obter nossa própria felicidade e o amor por nosso próximo é reduzido a uma maneira de acumular méritos que nos levarão ao céu. Infelizmente parte substancial da teologia cristã tem sido dominada por este tipo de hedonismo religioso.

Certo cristão orou: “Jesus, se te sigo porque tenho medo do inferno , queima-me nas labaredas do inferno. Se te sigo por que quero entrar no céu, não me permitas entrar no céu. Agora se te sigo ,porque te amo, não me impeças de entrar na glória  e contemplar sempre a tua eterna beleza”

D) Ética Naturalista
Segundo a ética naturalista o homem é produto da natureza , ou seja, é produto de um processo evolutivo.

A que leva a ética naturalista ?

1- Á rejeição de todos os esforços para proteger os fracos, prevalecendo a lei e a justiça do mais forte.
2- O naturalismo repudia a interferência na natureza , a fim de encorajar a sobrevivência dos inabilitados que ela queria eliminar.
3-  Segundo este conceito ético , somente as pessoas doentes, cuja a recuperação possa trazer alguma vantagem para a sociedade , devem receber cuidados médicos. Os outros, especialmente os velhos, devem ser destruídos.

Exemplos: Os  colonizadores da América ao destruírem os índios; os nazistas ( Adolfo Hither ) na procura de estabelecerem uma raça ariana, destruíram mais de 6 milhões de judeus.

E) Ética Relativista
De acordo com a ética relativista “o homem é a medida de todas as coisas”. Segundo este conceito ético uma opinião é tão boa quanto á outra e cada pessoa deve estabelecer seus próprios conceitos éticos, que então serão verdadeiros para ele mesmo e mais ninguém. O religiosismo relativista moderno tem lançado mão deste  conceito  ético e o tem feito seu aliado, pelo que é  o comum ouvir dizer: “Todas as religiões são boas” , desde que exercidas com sinceridade ou “todas as religiões conduzem a Deus”, noutras palavras: “ “certo é o que eu considero certo e errado é o que eu considero errado”.
Para os defensores deste conceito Deus, Alá, Buda, ou os orixás são todas iguais. Em linguagem popular significa:  “ Somos todos iguais, pelo que iremos para o mesmo lugar”mesmo que alguns pensem que é o nirvana, paraíso, inferno, purgatório ou milênio.


F)Ética Estética
Este é um princípio que age através dos sentimentos e emoções humanas para dar significado á vida e transformar insignificâncias em belezas. Este conceito é muito usado no processo de analise de muitos valores do cristianismo da nossa época. Devemos nos lembrar, no entanto, que o cristianismo da nossa época pode ser destituídos do seu verdadeiro significado se lhe for dado o tratamento estético.
IS 53:2 -  Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
IS 53:3 -  Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

3)   Evidências da Ética Cristã

Como um modelo de vida concreta, ética cristã apresenta o crente ao mundo de quatro formas:

A)  Uma pessoa nascia de novo

 Para viver vida nova, torna-se necessário que o homem nasça de novo; nasça do céu para as coisas do céu. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.João 3: 3 . Só o nascimento espiritual na família de Deus , dota o homem da natureza divina e capacita-o a viver de forma a agradá-lo , só vivendo para Deus o homem estava habilitado a viver para o seu próximo, pois a vida que passa a fazer é tão abundante  ( João 10: 10 ), que dá para comunicá-las aos outros.

B) Sal da terra:

Aqueles que experimentaram o novo nascimento e agora vivem de acordo com a vocação divina, Jesus disse: “Vós sois o sal da terra...” ( Mateus 5: 13 ). O sal tem a propriedade de conservar, equilibrar, e dar sabor. Como “sal da terra” o crente possui a singular responsabilidade de conservar a sua identidade com Deus, ser um crente de equilíbrio e comunicar sabor ao ambiente onde , deliberadamente, o império da morte se faz presente: um agente.

A salinidade do cristão é o seu caráter conforme é descrito nas Bem-aventuranças; é o discipulado cristão e verdadeiro, visível em atos e palavras. Para ter eficácia, o cristão precisa conservara sua salinidade. Se os cristãos , Deixando-se  contaminar pelas impurezas do mundo perderão sua  capacidade de influencia”. R. W Stott.

C) Luz do Mundo

Em Mateus 5: 14 Jesus disse aos seus seguidores de todos  os tempos “ vós sois a luz do mundo” a luz brilha e se opõe ás  trevas. É exatamente isto que Deus quer que cristão faça. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. MT 5:16.
A função do sal é principalmente evitar a deterioração, enquanto que a função da luz é iluminar as trevas. Porém, o sal e a luz possui duas características em comum: Eles  se dão e se gastam. O cristão pode viver um modelo de vida que , além de dar segurança e um real senso de realização, contribuirá  para que os outros se aproxima de Deus e tenham uma nova vida oferecida a Cristo.

D) Testemunha de Cristo

A vida  frutífera alcançada através de uma comunhão constante com Cristo, capacita o crente a compartilhar as imensuráveis riquezas espirituais. Contar aos outros o que Deus fez em seu beneficio e uma das formas mais salutares de manter a benção recebida.




 Demonstração da Ética Cristã

Há determinadas coisas que não se consegue  esconder por muito tempo, entre as quais destacamos a sabedoria e a tolice, a riqueza e a pobreza, a beleza e a feiúra.
No domínio das coisas espirituais também há duas coisas que não se consegue esconder por muito tempo: uma vida de retidão e uma vida de hipocrisia. Também é impossível esconder por muito tempo as virtudes de uma vida que vive em comunhão com Deus.
A ética cristã é uma norma de vida a ser vivida por aqueles que encontram vida abundante em  Cristo.

Capitulo II

Base da ética Cristã


 1) O Decálogo, os Profetas e os Sábios

A)     O Decálogo

O decálogo, também chamados Dez Mandamentos, dado pelo Senhor com propósito de reger o comportamento do homem. O decálogo estabelece os deveres dos homens para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo.
Através do homem, Deus  reivindica exclusivamente como soberano sobre a vida do homem; condena a idolatria ; fala da necessidade dos filhos honrarem seus pais ; cuida da preservação da vida e da integridade física do nosso próximo , repudia a impureza sexual e o roubo ; adverte acerca do falso testemunho e da cobiça.

B)     Os profetas

Aos profetas , cabe a responsabilidade de interpretar e popularizar o ensino da lei. Os profetas eram uma espécie de vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nação. Como mensageiros da vontade divina , confirmavam a fé dos humildes e tementes a Deus, e condenavam auto - Suficiência dos arrogantes e elevavam a fidelidade e justiça divina acima de todo e qualquer padrão humano.


C)      Os Sábios

Os sábios ( Jó , Davi e Salomão ) tiveram um papel específicos e decisivo na forma de ética cristã.
Exemplo: com o patriarca jó aprendemos o quanto o homem pode sofrer e ainda assim não afastar do seu redentor. 
Com Davi aprendemos que a despeito das nossas naturais limitações , Deus é o Senhor do universo e vela por nós.
Com Salomão , aprendemos que a verdadeira sabedoria tem sua fonte em Deus e que qualquer tipo de vida ou ocupação descentralizada de Deus é pura vaidade.


2) As Doutrinas do Homem e do Pecado:
       
A) A Doutrina do Homem

GN 1:26 -  E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

GN 2:7 -  E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Compreende-se:

ð A criação do homem foi precedida por um conselho divino.
ð A criação foi um ato imediato de Deus
ð O homem foi criado segundo um tipo divino
ð Os elementos da natureza humana  ( espírito , alma ,corpo ) se distingue.
ð O homem foi criado coroa da criação de Deus.
ð Quanto a natureza humana o homem é um ser dotado de três elementos distintos ( espírito , alma , corpo )

1- Espírito – O espírito é o âmago é a fonte da vida humana. O espírito é a sede da imagem de Deus no homem, imagem perdida na queda, mas pode ser restabelecida por Jesus Cristo ( I Co 15: 49 ; II Co 3: 18 ; Cl 3: 10 )
2- Alma – A alma é uma entidade espiritual , incorpórea , que pode existir dentro do corpo  ou fora dele.
A alma sobrevive a morte porque o espírito dá-lhe esta capacidade. Por isso a alma e o espírito são inseparáveis.
3- Corpo – O corpo  é o instrumento , o tabernáculo , a oficina do espírito. Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito com o mundo físico.


Imagem e semelhança de Deus

Deus fez o homem á sua imagem e semelhança. O termo “imagem de Deus “ referente ao homem , inclui tanto os dons naturais como qualidades designada como justiça original. O homem também foi formado “semelhança de Deus” – semelhança moral e natural.

O homem se assemelha a Deus nos seguintes aspectos.

                       I.    Semelhança trina ( I Ts. 5:23 )
                    II.    Semelhança que inclui a imagem pessoal , pois também Deus, como o homem, possui personalidade  ( Êxodo 3: 13,14 )
                  III.    Semelhança envolve existência interminável , como a que Deus dotou o homem ( Mateus 25: 26 ) porém o homem caiu e toda a imagem de Deus nele ficou deformado e cativa ao pecado.

B)  A doutrina do Pecado

O entrar no mundo pela decisão voluntária de nossos primeiros pais, Adão e Eva.  Romanos 5: 12,18,19

RM 5:12 -  Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

RM 5:18 -  Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
RM 5:19 -  Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
A partir daí a condição que nasce cada pessoa é definida pela teologia como “pecado original” , assim chamado porque deriva de Adão. O pecado é uma classe especifica do mal, tem um caráter absoluto e sempre se relaciona com      Deus e sua vontade. O pecado inclui tanto a natureza corrompida herdada de Adão , quanto a corrupção.
Há o pecado original , mas também há o pecado atuante, como prática  diária na vida do homem sem Deus. Há perfeito relacionamento entre ambos. O pecado original é a madre onde o pecado  do dia-a-dia do homem é gerado e de onde vem a luz.
Da maneira como o homem se relaciona com o pecado e, como ele se assimila o plano de Deus para sua vida, trata de dois dos principais fatores determinantes do tipo de ética que se evidencia no seu dia-a-dia.

A vontade de Deus se mostra pelo menos sob dois aspecto:

Vontade Diretiva e Vontade Permissiva de Deus.

Vontade diretiva de Deus

Compreende a capacidade ou atributo divino de, por si mesmo, escolher o melhor para os seus e para suas criaturas de modo em geral.
Este tipo de vontade é que leva Deus a ação, independente de qualquer lei conhecida pelo homem, ou por qualquer tipo de coação.
Esta vontade divina pode ser vista na disposição de Deus de amar salvar, santificar o crente e prover as necessidades de todos os homens.


Vontade Permissiva de Deus

Compreende um segundo tipo, também atributo divino, mas que é traduzido em ação por circunstâncias, independentes de interesses revelados de Deus.
Exemplo: A vida e luta de Jó.

A VONTADE DE DEUS APLICADA


- O Homem Natural : para com o homem natural a vontade divina que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade  l Tm 2:4.
Transformando sua vontade em ação, é que Deus, através de Jesus Cristo, envia homens a pregar o Evangelho (Mt. 28:19,20), e através do Espírito Santo convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16: 8)
- Homem Espiritual: Para o homem já crente, diz o apostolo Paulo Pois esta e a vontade de Deus: a vossa santificação, que voz abstenhais da prostituição: que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com desejo de lascívia; como os gentios que não conhecem a Deus (lTs. 4: 3-5) Para cumprir a sua vontade, Deus age através de sua palavra e do seu Espírito como agentes de purificação e santificação do crente.


A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A VONTADE DE DEUS


Em Romanos 12:2, a vontade divina deve ser não só conhecida mas também experimentada, por três razões pelo menos:
- A vontade de Deus é boa
- A vontade de Deus é agradável
- A vontade de Deus é perfeita.

4)   Jesus e o Reino de Deus.

Apesar de a expressão Reino de Deus não se encontrar no antigo testamento, a idéia em si aparece em quase todas as partes do mesmo.
Na verdade, tão penetrante e central e o conceito do Reino de Deus no Antigo Testamento que constitui num dos temas principais a unir aqueles ao Novo Testamento.

1)   REINO DE DESU NO ENSINO DE JOÃO BATISTA.

“Já está posto o machado à raiz das arvores; toda a arvore pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”. A pá está limpando a eira; o trigo será recolhido no celeiro, e a palha será  queimada em fogo inextinguível. Era assim que João via o iminente juízo de Deus.
Lucas 3: 10-14  ;  “A multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois”?
LC 3:11 -  E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
LC 3:12 -  E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?




LC 3:13 -  E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
LC 3:14 -  E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.

2) O REINO DE DEUS NO ENSINO DE JESUS

Mateus 3:7MT 3:7 -  E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
LC 12:32 -  Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
Apesar do advento do Reino trazer consigo juízo, e , apesar de muitos estarem destinados a serem excluídos dele, traria a mais alta alegria e benção à aqueles que a Ele fosse congregados.


            O ALTO VALOR DO REINO DE DEUS.

Para Jesus, o Reino de Deus era de tão elevado valor que a pessoa que quisesse tomar posse dele deveria estar disposta abrir mão de tudo para possuí-lo.
Ele mesmo disse: LC 12:32 -  Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. A entrada na posse do reino resulta em vida eterna.

CONDIÇÕES PARA ENTRAR NO REINO
- Arrependimento (Mt.3:2)
- O Novo nascimento (Jô.3:3)
- Justiça superior à dos escribas e dos fariseus (Mt 5:20)

O arrependimento se faz necessário porque o Reino de Deus é em si mesmo uma nova ordem que só poderá ser assimilada por aqueles que abandonam a vida de outrora e se propõem viver para Deus. Uma vez tendo o arrependimento achado lugar na vida do homem, ele será levado a dar o segundo passo, o novo nascimento.
Dados esses dois primeiros passos o novo cidadão do Reino, inevitavelmente será conduzido pelo caminho da maturidade e do pleno conhecimento e desenvolvimento espiritual, moral e social.

Capítulo III

Conceitos Éticos


1) Lar, o Direito de Propriedade e a  Igreja.


A)  O Lar : O lar é a expressão física do casamento e da família. Quando pensamos no lar, logo vem a mente, um homem, uma mulher, filhos, casa , alimento, disciplina e outros. O Lar é de inestimável valor as nossas conclusões quando nos propomos estudar o comportamento sócio religioso das pessoas.
De relevante importância, o lar é a célula máter, o principal núcleo da sociedade, da religião e da pátria. Se os pais são pessoas responsáveis e tementes a Deus por certo seus filhos serão criados no caminho do bem, contribuindo assim para o fortalecimento da sociedade, da igreja e da nação.
Deus espera que os pais sejam exemplos para os filhos, na fé, na comunhão com Deus, no respeito, na autoridade e no temor, criando-os sob disciplina, e conduzindo-os a uma experiência pessoal com Deus. Dos filhos , Deus espera que respeitem e honrem seus pais, que temam e se comprazem nos seus mandamentos. Só assim o lar será fortalecido, a sociedade e a pátria preservadas e o nome do Senhor glorificado.

B) O direito de propriedade : Biblicamente, o direito de propriedade de todas as coisas pertencem a Deus, que é seu Criador. Só Ele tem direito absoluto de propriedade sobre qualquer coisa. A vida do homem, a terra e tudo que o homem tem ou é capaz de manufaturar com uso da matéria prima colocada a sua disposição, pertencem à Deus SL 24:1 -  DO SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.
Por deferência do próprio Deus, o homem pode exercer domínio sobre terra, o ar, a água e também sobre seres vivos.Todavia, Ele o faz na qualidade de mordomo de Deus, uma vez que tudo e dele. É preciso saber receber os bens e  administrá-los de tal forma que não represente perigo a si próprio e à sociedade como  um todo.

C) A Igreja : O  Novo Testamento apresenta a igreja como uma assembléia formada de pessoas “chamadas para fora” e “convocadas para Cristo”. A despeito da igreja ser um organismo espiritualmente vivo, e não uma organização humana , cremos no poder que ela, como um todo, ou os seus membros  individuais possuem no sentido de alterar o curso da história e do comportamento da sociedade.
Como parte do Reino de Deus , a igreja deve assumir com toda a sua força o tríplice ministério que lhe foi comissionado por Cristo:  Anunciar, Proclamar, e Denunciar.

o    Anunciar as Boas Novas de salvação.
o    Proclamar que fora de Cristo não há outro nome dado entre os homem pelo qual importa que eles sejam salvos.
o    Denunciar os prepotentes até que entendam que os que deles dependem  são criaturas de Deus , portanto, sem direitos precisam ser respeitados.

2) A Família Cristã
Deus é o elemento central da família cristã. Nele se prendem as atenções do esposo, da esposa, e dos filhos. Ele é o portador e provedor de tudo quanto a família carece.
Cientes da presença invisível porem real de Deus , cada membro da família cristã tem impregnado na mente a certeza de que das suas atitudes e atos há de prestar contas diante de Deus. Marido, mulher, filhos , todos O amam,O adoram , O Servem e O buscam.

 


Posição do marido diante da família cristã

Em ordem hierárquica , a autoridade primeira no lar, é  Deus. Vem a seguir o marido. O marido tem o sagrado dever de cultivar vida de constante comunhão com Deus. Só assim ele estará em condição de ouvir e receber do Senhor orientação indispensável ao fortalecimento da família.
Ao marido e pai Deus designa dupla responsabilidade de sacerdote  e profeta. Como sacerdote da família, o marido crente tem o sublime dever de conduzir os de sua casa a uma maior comunhão com Deus.
Como profeta do lar, o marido e pai deve ensinar aos filhos o caminho do temor e da obediência a Deus; jamais abandoná-lo a própria vontade.

A POSIÇÃO DA ESPOSA NA FAMILIA CRISTÃ

Ela é a cooperadora numero um do marido, a melhor amiga dos filhos. Pergunte a um marido que teve a esposa viajando por mais de uma semana, enquanto ele ficou em casa cuidando das crianças , o que ele pensa a respeito dela. Ninguém como ele terá palavras , elogios quanto a posição da esposa no seio da família.

A POSIÇÃO Dos filhos  NA FAMILIA CRISTÃ

Analisada isoladamente a posição dos filhos diante da família , ela se reveste de tanta responsabilidade e  importância como a dos pais. Como a posição dos pais não é só dar ordens, as dos filhos não é só receber ordens. A obediência  dos filhos deve ser uma atitude voluntária. Não obstante proferida a mais de três mil anos, o único mandamento com promessa: “ Honra a teu pai e tua mãe , para que se prolongue os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” Êxodo 20: 12, é de extraordinário atualidade.


3) Conceito do Bem e do Mal

O conceito do bem  e do mal é divergente á medida que é analisada a luz  de mais de um critério. O que considerando bem a luz da psicologia, pode ser considerado mal a luz da fé cristã.
Somente a Palavra de Deus possui satisfatoriamente  assunto de tamanha relevância.

a)    O Bem

1-    A Bíblia não tende a definir a essência do bem, pois para ela o bem não é uma virtude autônoma e absoluta em si mesma. Isto é, o bem não existe por si mesmo, ou de forma independente.
2-    O próprio Deus é o bem. O bem não existe independente de Deus. O mesmo só tem sentido aceitável em Deus.
3-    O homem só pode conhecer o bem na sua plenitude, conhecendo primeiro a vontade de Deus, pois, segundo as escrituras, tudo que Deus quer e faz, reflete o bem, atributo inseparável da personalidade de Deus . ( Tiago 1: 17 )
4-    O Novo Testamento lembra que a qualidade de fazer o bem é atribuição de Deus  ( Marcos 10: 18; Lucas 18: 19 )
5-    A identidade entre o bem e a salvação e tema comum no Antigo Testamento e no Novo Testamento, por isso todo aqueles que tem a experiência da salvação pessoal, em Cristo Jesus , são habilitados por Deus a fazer o bem a todos principalmente aos domésticos na fé.
6-    Sendo a lei expressão clara e irrecusável da vontade  divina , todo o bem no homem e sua própria vida consistirão  em  obedecê-la e cumpri-la minuciosa e facilmente ( Mateus 19: 16 )
7-    Enquanto vivermos na carne o que significa bem advindo de Deus , é anulado pelo poder do pecado, mas, no momento em que é implantada em nós a nova criatura mediante a fé em Cristo , o bem original vem a ser novamente bem.
8- A partir do novo nascimento ( João 3: 3 ), descobrimos que fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, aos quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2: 20.
O bem não é uma qualidade inata no homem, mas sim, é um atributo de Deus.


b)    O mal
O mal é o oposto do bem. É essencialmente aquilo que é desagradável e ofensivo. No Novo Testamento a palavra é Kalia, e poneros e significa respectivamente “a qualidade do mal, seu caráter essencial e seus efeitos ou influencias danosas”. O conceito do mal fica assim estabelecido.

1)    Em principio o  mal está associado á primeira desobediência do homem e á conseqüente quebra dos mandamentos divinos. O mal é tudo que se opõe a vontade de Deus.
2)    Os profetas já consideravam Deus como a causa final do mal. Em sua soberania , Ele tolera o mal no universo, mal esse que reverte ao homem causando dor, calamidade, etc.
3)    Deus usa o mal para castigar perversidades individuais e nacionais ( Isaias 2: 17; 45: 7 ; Amós 3: 6 ).
4)    O mal sofrido pelo cristão por meio de tribulação e perseguições, é divinamente permitido , visando bênçãos espirituais.  ( Tiago 1: 2-4 ; 1 Pe 1: 7 ).
5)    Moralmente, Deus é separado de todo o mal, e de modo algum é responsável pela penetração do mesmo no mundo.
6)    O mal só pode ser atribuído ao abuso do livre arbítrio por partes de serem criados quer homens, quer anjos.
7)    A atitude salvadora de Deus é divulgada em sua inteireza na luta contra o mal.
8)    Durante sua vida terrena, Cristo combateu as manifestações do mal através da  dor e das tristezas e faz da cruz a resposta final de Deus para o problema do mal ( Mt. 8:16,17).
9)    A transformação moral efetuada no homem, pelo evangelho, é evidência mais que suficiente da realidade do triunfo de Cristo sobre todos os poderes do mal ( Cl.2:15; l João 3:8 )
10) O mal será eliminado universo, e a criação compartilhará do destino glorioso do homem redimido,  tanto a mal físico como o mal moral serão um dia banidos eternamente ( Ap. 21:1-8)
4)  A Nova  Moralidade
“Nova Moralidade” compreende distorção da moralidade . Isto é, o conceito da moralidade desce do seu pedestal de dignidade, bons costumes, práticas saudáveis enfim, e vai sendo sufocado, compreendendo-se com atos inescrupulosos, repugnantes e até cruéis.
Tumulto, greves, filmes imorais quadros obsceno e literatura pornográfica tudo isto se tornou coisa comum em nossa sociedade atual. Os Jovens não se lembram de situações diferentes, mas os mais velhos se recordam do tempo em que aqueles que desejassem vender um livro ou um quadro imoral, tinham de fazê-lo secretamente do contrário estariam se expondo a processo.
Houve tempo em que os criminosos eram considerados inimigos da  sociedade visto que haviam quebrado a lei , mereciam ser punidos. Hoje, porém certos psicólogos, notadamente os não cristãos, dizem que roubar, matar, raptar e outras coisas mais, são simplesmente o produto de reações químicas no organismo ou os que praticam tais atos são produtos do ambiente, do meio em vivem. Portanto, tais pessoas não podem ser considerados culpados. 


A)   Ai dos que ao Mal  chamam bem!
Vivemos realmente dias em que a delinqüência é tratada como virtude, enquanto as virtudes são tratadas como quadradismo, os santos são reputados  ímpios  enquanto que os ímpios são exaltado como deuses e ídolos da sociedade.
Isaias 5:20-24 IS 5:20 -  Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
IS 5:21 -  Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!
IS 5:22 -  Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;
IS 5:23 -  Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!
IS 5:24 -  Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
Qual a nossa posição?
O cristão não pode ser condescendente como os transgressores da lei, nem devem ser solidários com esforços para inocentar pessoas culpadas.

B)         Afastamento de Deus.
A sociedade moderna tem se afastado de Deus. Rejeitou os padrões absolutos de conduta, dando lugar a um modo de encarar a vida que tem sido denominada a filosofia do desespero.
RM 1:18 -  Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
RM 1:19 -  Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
RM 1:20 -  Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Por afastar-se de Deus, e ignorar os seus conceitos, a sociedade moderna tem se feito presa fácil dos tentáculos do diabo.
 Por afastar-se de Deus , e ignorar os seus conceitos , a sociedade moderna tem se feito presa fácil dos tentáculos do diabo. Assim sendo, a tão propagada “nova moralidade” da sociedade moderna nada mais é a “velha moralidade” com nova roupagem.


5) Comportamento e Caráter
A ) COMPORTAMENTO
A palavra comportamento pode ser definida como conjunto  de ações de um individuo observáveis, adjetivamente. No campo da Ética cristã, comportamento é o conjunto de ações que identifica o homem com a vontade de Deus, colocando-o como benção não só no reino de Deus, mas também na sociedade da qual faz parte. No Novo Testamento a palavra comportamento  quando usada para designar o modo de vida do crente, se manifesta através da palavra ser, andar de acordo com a sua palavra.
O comportamento do cristão deve ter como objetivo maior a glorificação de Deus através do que ele é, e o que faz. Se o mundo não consegue ver a Deus de  forma que o veja na vida de seus filhos.
Disse Clemente: “Porque os gentios, ao ouvirem de nossa boca os oráculos de Deus, ficam maravilhados de sua beleza e grandeza. Mas logo, ao descobrirem que nossas obras não correspondem ás  palavras que falamos, mudam sua admiração em blasfêmia, afirmando que são pura ficção e engano”.
O nosso comportamento deve ser de tal forma controlado por Deus e guiado pelo Espírito santo , que as almas sem Deus e sem salvação tenham o desejo de ingressar pelas portas douradas do seu Reino.
B )  Caráter
O  comportamento tem a ver com o que fazemos, enquanto que o caráter tem a ver com o que somos.
Segundo Dwight Moody “ caráter é o que somos no escuro”. Ainda segundo Puriton “ o caráter é o triunfo de nossa determinação sobre nossas inclinações”.
O caráter  é o conjunto de qualidades que distinguem uma pessoa. Comportamento é um sistema que aos poucos vai moldando o caráter , que por sua vez da forma definitiva ao ser diário do homem. Quando um homem possui um comportamento irrepreensível, seu  caráter é igualmente irrepreensível.
No domínio da ética cristã o caráter deve se constituir na mais evidente prova de que o homem não somente nasceu do Espírito , mas também é uma pessoa que anda  no Espírito  ( Gl 5: 25 ). Portanto, o caráter é a marca registrada de cada homem.
Devemos ter em mente que uma vida transformada fala mais do que 1000 discursos. Devemos permitir que a palavra se faça carne entre nós. Só quando o mundo contemplar o nosso caráter mudado através de uma comunhão contínua com Cristo , é que poderá crer que aquilo que Deus fez por nós, poderá também fazer por ele.







 

 

 

Capitulo IV

Ética nas Epistolas
1) Ética nas Epistolas de Paulo
As Epístolas do Apostolo Paulo estão agrupados na seguinte ordem: Romanos, 1º e  2º ; Coríntios 1º e 2 º ; Gálatas ; Efésios ; Filipenses ; Colossenses ; Tessalonicenses 1º e 2º ; Timóteo 1 º e  2º ; Tito ; e Filemom.
Em cada uma dessas epístolas o Apóstolo Paulo, da um ensino específico como norma de vida aos crentes da sua e de nossa época. Dada a preciosidade desses ensino, vale a pena estudá-las.

A) Epístola aos  Romanos
“ Como pode o homem ser justo para com Deus? João 9:2
O ensino de Romanos está resumida da seguinte maneira: A justificação e a glorificação dos santificados, pela fé e pelo poder de Deus.

B) 1º Epistola aos Coríntios
A 1º epístola   aos Coríntios foi escrita com o propósito de corrigir desordens que haviam na igreja de Cristo de Corinto e de estabelecer entre os fiéis, o modelo de conduta cristã com relação a igreja , o lar e o mundo. Paulo corrige as seguintes desordens:  divisões, imoralidade, disputas entre crentes, desordem durante a Ceia do Senhor, desordem durante o culto público.Ao mesmo tempo responde perguntas acerca do matrimônio, concernente a comer carnes oferecida a ídolos concernentes aos dons do Espírito Santo. Ela destaca ainda a essência da autoridade apostólica de Paulo, a necessidade de ordem na igreja e, finalmente, uma bela apologia quanto à ressurreição dos mortos.

C)   II Epistola aos Coríntios
Nesta carta, o apostolo consola os crentes arrependidos da igreja, em face da leitura da  l Epistola exorta contra os falsos mestres.


D)         Epistola aos Gálatas
A resolução do Concílio de Jerusalém (Atos 15) contra os judaizantes que ensinavam a insuficiência do Evangelho da graça, lhes parecem de pouca importância. Eles ensinavam que os gentios crentes deveriam guardar a lei de Moisés para salvação. Por isso Paulo escreveu sua carta aos Gálatas. Nela, ele resiste a influência dos mestres judaizantes que estavam procurando destruir sua autoridade e reputação; refuta os ensinos de que a obediência à lei misturada com a fé é necessária à Salvação; expõe claramente que o crente não e aperfeiçoado por guardar a lei; e,  finalmente, ele procura nesta célebre carta restaurar os Gálatas que haviam caído da graça.

E)                  Epistola aos Efésios
Paulo faz uma grande exposição da doutrina na qual sua pregação se fundamenta, a saber : A unidade de todo universo em Cristo; a unidade do judeu e gentio em seu corpo; a igreja e o propósito de Deus através dela, como um corpo, para o tempo presente e a eternidade. A igreja é  escolhida , redimida e unida em Cristo de sorte que ela deve andar em unidade, novidade  de vida, na força do Senhor e revestida  da armadura de Deus.
Nestas cinco epistolas de Paulo até aqui abordadas, podemos aprender pelo menos cinco verdades, que aplicadas à nossa vida diária, podem fazê-la mais abundante em Deus:
1 – Na Epistola aos Romanos aprendemos que assim como Israel foi temporariamente afastado do plano divino, por não  perseverar em andar de acordo com o pacto que Deus fez com Abraão, nós também podemos ser cortados do tronco onde fomos enxertados, se não perseverarmos em andar de acordo com a vocação divina que nos foi dado no principio da nossa fé.
2 – Em I Coríntios aprendemos que nunca há problemas sem solução, nem erro sem correção quando a palavra de Deus e a disciplina encontram lugar para operar.
3 – Em II Coríntios aprendemos que devemos não só exortar o nosso irmão mas também consolá-lo, sarando possíveis feridas existentes no coração.
4 – Na Epístola aos Gálatas, aprendemos que devemos abolir a idéia de que a nossa jornada iniciada no Espírito, se aperfeiçoara através da observância da lei e de preceitos humanos.
5 – Através da Epistola aos Efésios aprendemos que, a despeito do nosso estado de humilhação aqui; de fato estamos sentados nas regiões celestiais com Cristo.

F) Epistola aos  Filipenses
Esta carta trata do regozijo de Pulo, apesar de estar preso em Roma; do seu entusiasmo, apesar daqueles que no Espírito de partidarismo pregavam o evangelho por motivos falsos; do seu gozo, apesar da perspectiva de morte. Ainda nesta carta Paulo registra três exemplos de abnegação.
I – o exemplo de Cristo
2 – o exemplo de Timóteo
3 – o exemplo de Epafrodito.
Admoestações feitas por Paulo aos Filípenses:
a) Contra o legalismo
b) Quanto a unidade da doutrina
c) Contra à ilegalidade
d) Quanto à Santidade.

 G) Epistola aos Colossenses
A razão porque Paulo escreveu esta carta foi para combater doutrinas errôneas que se infiltraram na igreja de Colossos, principalmente o gnoticismo, considerado o maior perigo para a doutrina dos primeiros séculos. Os gnósticos se gabavam por possuírem uma sabedoria muito mais profunda do que aquela revelada nas escrituras,  sabedoria que só um grupo pequeno de favorecidos possuía.
Alem de combater o gnoticismo, Paulo condena ainda o legalismo, mostrando a verdadeira posição do crente com relação ao rito da circuncisão, a lei moral e á lei cerimonial. Condena o falso misticismo e o ascetismo, segundo os quais o corpo tem que ser mortificado como forma de se alcançar a Santidade.

H) Epistola aos Tessalonicenses
O tema supremo da I Carta de Paulo, a igreja em Tessalônica, é a segunda vinda de Cristo.
Os propósitos da carta:
1 – Consolar os crentes durante a perseguição (3:1-5)
2 – Consolá-los a cerca de alguns dos seus mortos que morreram no exercício da fé (4:13)
3 – Despertar alguns que na expectativa da próxima vinda do Senhor, haviam caído no erro de acreditar que não era necessário trabalhar mais (4:11,12)

I) II Epistola aos Tessalonicenses
A segunda epistola aos tessalonicenses vem como um complemento à primeira, expõe com detalhes alguns dos acontecimentos relacionados com a vinda de Cristo e, que relação terá sua vinda com os crentes perseguidos, bem como que relação terá com os pecadores que não se arrependeram e a uma igreja apostata.
Propósito da Carta:
1 – Consolar os crentes durante um novo surto de perseguição (1: 4)
2 – Corrigir falsa doutrina de que o dia do Senhor já tinha acontecido (2 : 1)
3 – Censurar aqueles que se comportavam de forma desordenada.
Resumo:
1- Na Epístolas aos Filipenses aprendemos que, se Cristo , sendo Deus, humilhou-se  assumindo forma de servo , de igual modo nós também devemos seguir o seu exemplo nos fazendo servos seus e também dos homens.
2- Na Epistola aos Colossensses aprendemos a necessidade de vigilância contra a penetração de falsos mestres e falsos ensinamentos no seio da igreja do Senhor.
3- Na 1º Epístola  aos Tessalonicenses aprendemos a doutrina da esperança e da necessidade de “ negociarmos” espiritualmente até que Ele volte.
4- Na 2º Epístola aos Tessalonicenses aprendemos acerca da ordem dos acontecimentos que precederão e sucederão á volta do Senhor e sobre a necessidade de vivermos uma vida santa, se é que queremos subir com ele na sua vinda.
J) 1º Epístola á Timóteo
E a 1º epístolas das chamadas pastorais. Assim é chamada por ser dirigida a ministros com o propósito de instruí-lo no governo da igreja. A Epístola é um tratado  inigualável quanto á sã doutrina , a oração  em púlpito , ás qualidades indispensáveis ao ministério do evangelho ; combater as falsas doutrinas , instruções pastorais e exortações  finais.

L) 2º Epístola a Timóteo
O tema desta carta é lealdade ao Senhor e a verdade  , em face á perseguição e apostasia.
O Propósito:
·        Pedir a presença de Timóteo em Roma, onde Paulo se encontrava encarcerado;
·        Admoestá-lo contra os falsos mestres;
·        Animá-lo em frente aos seus deveres;
·        Fortalecê-los face as perseguições vindouras.

M) Epístola a Tito
Acerca desta carta Martinho Lutero afirma: “ Esta é uma epístola curta, mas é um resumo da doutrina Cristã, e , contém todo o necessário para um ensinamento da vida cristã”
O tema:  Organização duma verdade na igreja para ser fiel a Cristo.

N) Epístola á Filemom
A Epístola de Paulo a Filemom é a única carta do apóstolo determinada  a uma pessoa, fora do contexto pastoral. Seu valor principal acha-se na prescrição da prática externa da aplicação da doutrina cristã na vida diária e do problema do dia–a–dia do crente.
Observamos declarações do piedoso escrito Meyer Perlman :
1)           Seu valor pessoal: Encontra-se no fato de nos proporcionar conhecer o caráter de Paulo,  revelando o seu amor , humildade, cortesia, altruísmo e tato.
2)           Seu valor proporcional: Apredemos por ela que Deus pode estar presente conosco e nos ajudar nas circunstâncias mais adversas da vida. ( V. 15 ).
3)           Seu valor prático: Somos animados a buscar e redimir o mais baixo e degradado pecador. Onésimo não tinha nada que o recomendasse , porque era um escravo fugitivo , e por ainda, um escravo da Frigia, uma região notória pelo vício e grosseria de seus habitantes. Mas Paulo os ganhou para Cristo.
4)           Seu valor social: A Epístola demonstra a revelação entre o cristianismo e a escravidão. Na época de Paulo, havia cerca de 6 milhões de escravos no Império Romano e a sua situação  em geral, era de miséria, porem, ainda que escravo, agora convertido e posto em pé de igualdade com Filemom, seu amo, segundo o conceito de Paulo.
5)           Seu valor espiritual: Proporciona alguns símbolos notáveis da nossa salvação. Os seguintes acontecimentos sugerem ao aluno  tais símbolos: Onésimo abandonando o seu amo; Paulo encontra-o; Paulo  intercede em seu favor; a identificação de Paulo com o escravo; Paulo se oferece a pagar a dívida; a recepção de Onésimo por Filemom por causa de Paulo; a restauração do escravo a favor do seu amo.

Resumo:
1) Na  1ºEpístola á Timóteo aprendemos quanto a necessidade de nos mantermos íntegro o ministério que Deus nos tem confiado, de sorte que sejamos obreiros aprovados.
2) Na 2º Epístola á Timóteo aprendemos que é possível vivermos uma vida leal ao Senhor e a verdade , e ainda sofrer a oposição da apostasia dos falsos mestres.
3) Na Epístola de Tito aprendemos como organizar uma igreja sobre Jesus Cristo, o fundamento inabalável, e como cooperar para que ele se mantenha fiel a Cristo.
4) Nas Epístolas á Filemom aprendemos que todos os salvos são um em Cristo independente da classe social a qual pertence.

2)   Ética nas Epístolas Gerais
A)     Epístola aos Hebreus
A Epístola aos Hebreus se constitui uma “ Epístola dorsal” das demais epístolas. Ela é qual divisor entre as epistolas  Paulinas ( Romano e Filemom), e as epistolas gerais ( Hebreus a Judas ).
Face á perspectiva de uma eminente perseguição, os Hebreus sentiam-se desanimados e prestes a desfalecer da fé , por isso tiveram seu crescimento espiritual impedido. ( 5:11,24 ), outros estavam negligenciando o culto ( 10: 24,25 ), enquanto que outros ainda tinham suas mentes voltadas para o templo em Jerusalém  e para os sacrifícios e as demais cerimônias pomposas que ali eram oferecidas e estavam em perigo de abandonar o cristianismo e voltar para o judaísmo. Em o propósito de impedir esta tragédia, a epístola  de Hebreus foi escrito, mostrando assim a superioridade do sacerdócio de Cristo, os resultados eternos de se viver uma vida de fé ainda que sob oposição e perseguição.
E ainda chamar-lhes a atenção o fato de que mesmo o filho mais querido de Deus não é poupado de sua disciplina, pois Deus castiga aquele a quem ama.

B) Epístola de Tiago
A epístola de Tiago é a primeira das “ epístolas universais” , porque é direcionada a todos os crentes de todas épocas e em todo os lugares.
A epístola de Tiago contém poucas instruções doutrinárias, o seu principal propósito é por em destaque o aspecto religioso da verdade. Os dois principais  pontos desta epistola são fé e obras. Segundo o ensinamento de Tiago , a fé que não produz santidade é morta.

C) 1º Epístola de Pedro
A epístola é destinada aos crentes que estavam passando por tempos de provações e sofrimento; foi escrita com o propósito de animá-los e assegurar-lhes  que tudo quanto necessitavam para triunfar havia sido provido na graça de Deus.

D) 2º Epistola de Pedro
Enquanto a 1º epístola de Pedro trata de um perigo que vem de fora – a perseguição – a segunda trata da igreja – a falsa doutrina. Esta epístola ensina que o conhecimento de Cristo em profundidade, é uma fortaleza constante contra a falsa doutrina e uma vida impura.

E) 1º Epístola de João
A 1º Epístola de João é um belo exemplo de uma carta afetuosa da parte de um pai espiritual a seus filhos a cultivarem a piedade prática que produz a união perfeita com Deus, e evitar a forma de religião em que a vida não corresponde a profissão              .

F) Epístola de João
Enquanto que a primeira carta de João destina a família cristã em qual, prevenindo-a contra falsas doutrinas e exortando a piedade prática, a segunda a um membro em particular desta mesma família escrita com o propósito de instruí-lo quanto a atitude correta para com os falsos mestres o tema da epístola : É dever de todo o crente obedecer a verdade e evitar comunhão com os inimigos.

G) Epístola de João
A 3º Epístola de João dá a idéia de certas condições que existiam numa igreja local no tempo do apóstolo.
Foi escrita para elogiar Gaio por ter reunido , em sua casa alguns missionários itinerantes que foram desprezados por Dióstrones , pastor da igreja , e para denunciar a falta de hospitalidade e tirania deste.

H) Epístola de Judas
A Epístola de Judas condena a apostasia na igreja e desmascara os líderes que a promoviam. Lema: o dever que têm os cristãos de guardarem-se   sem manchas, e de lutarem sinceramente pela fé, no meio da apostasia.


Resumo:
1) Em Hebreus aprendemos o segredo da perseverança em seguir a Cristo a despeito da oposição dos inimigos , e até mesmo dos da nossa família.
2) Em Tiago aprendemos que o cristianismo autentico se evidência não apenas por fé ou apenas por obras, mas por fé e por obras.
3) A 1º Epístola de Pedro aprendemos que a graça divina é suficiente para nos fazer aptos a suportar a prova e o sofrimento pela causa de Cristo.
4) A 2º Epístola de Pedro aprendemos sobre a necessidade de ter conosco o conhecimento de Cristo como forma de permanecer fortes   contra as doutrinas falsas e contra uma vida impura.
5) A 1º Epístola de João aprendemos o segredo duma vida de amor a Deus ao próximo, evitando no entanto aqueles que ensinam heresia e prejudicam a igreja do Senhor.
6) Na 2º e 3º epístola de João aprendemos como viver uma vida de piedade, como evitar os falsos mestres e a cerca do valor da hospitalidade a favor daqueles que militam na causa de Cristo.
7) Na Epístola de Judas aprendemos evitar os falsos mestres e lutar pela fé uma vez dada aos santos.
                      









          

Capítulo V

Ética na Família
1) Namoro
Quando Deus criou o ser humano, dotou-o de mecanismo especiais que exercem atração entre sexos. Trata-se de um conjunto de sentimentos e emoções, integrantes da sensualidade que leva o rapaz sentir forte atração por uma jovem ou vice-versa.
Por causa desta atração acontece uma natural aproximação entre o rapaz e a moça, começando assim o namoro, aqui definido como a fase da vida jovem em que ambos, de comum acordo assumem o compromisso de um viver mantidos por interesse comum para possíveis acertos no futuro.
            Aspectos negativos e positivos do namoro.
A- Negativo:
 * O namoro não pode ser simples trocar de olhares passageiros, momentâneo, uma forma de  brincar com o sentimento alheio.
 * O namoro não pode ser uma brincadeira.
 * O namoro não representa uma aventura de ambos as partes, ou mesmo de uma das partes.
 * O namoro não deve  se constituir em motivos de liberdade irresponsável, com conseqüências desagradáveis .
 B- Positivo:
 * O namoro é um compromisso de caráter.
 * O namoro é uma coisa séria.
 * O namoro é coisa de gente adulta.
 * O namoro deve envolver responsabilidade e respeito mútuos.
O namoro entre jovens crentes deve ter o amor como premissa  única; muitas vezes a paixão tem sido a inspiração de muitos relacionamentos.

Diferença entre amor e paixão
Amor: O amor é o mais puro dos sentimentos. É controlado , é gradativo. Não correspondido, não se transforma em ódio; busca primeiro a qualidade do caráter, revela o que a pessoa é realmente; e sempre dá mais do que recebe.
Paixão: A paixão é cega, é descontrolada , é súbita no início e no fim não correspondida pode transformar em ódio, é hipócrita e mascarada não tem nada de bom a dar.
O namoro iniciado neste sentimento certamente terminará em tragédia.
( Exemplo: Aminon e Tamar )
Como o namoro é o primeiro passo dado por aquele que busca  o parceiro ideal com quem vai viver o resto da vida, é fundamental que ambos  somem, ao amor que os une, a responsabilidade e o respeito mútuo, para que, no futuro , caso descubram a impossibilidade de continuar o namoro, se separem sem conduzir consigo qualquer complexo de culpa.
 2) O Noivado
 um falso moralismo segundo, o qual, o jovem pode orar ao Senhor pedindo orientação  para a consecução de qualquer plano, menos na busca de orientação quanto a escolha da pessoa com quem há de se casar. Ora, se é importante orar pedindo a sua orientação quanto a aquisição ou mudança de emprego, de residência, de um bem móvel ou imóvel, muito mais se deve consultar  a respeito da pessoa com quem vai se casar.
* Pontos importantes a serem observados quanto a escolha do rapaz ou da moça com quem deseja casar.
1)” Não vos ponhais em jugo desiguais”( 2 Cr 6:14 ) ;
 2) Escolha alguém da sua própria família espiritual ( Gn 24:1-5; 28:2 )
O noivado, conquanto seja uma fase muito especial na vida dos jovens, é de , extrema responsabilidade também ,pois, trata de um pré- casamento. Então é fundamental que com vistas ao noivado, observe-se o seguintes passos:
1) Aproximar-se das famílias as quais se ligarão , afim de melhor conhecê-las;
2) Separem um tempo para oração;
 3) Uma vez conscientes da aprovação de Deus, ambos buscarão então seus pais a fim de orientarem o dia em que tornarão o noivado oficial;
4) Uma vez aprovados pelos pais, dirigirem ao pastor para comunicar-lhe a decisão tomada;
5) Uma vez oficializado o noivado ambos devem ter muito cuidado no relacionamento, usando com dignidade a  confiança que lhes foi conferida;
6) Também após a oficialização do noivado , todo o esforço na aquisição de bens vistas ao casamento.
   É importante que os noivos procurem o médico para se submeterem ao exame pré-nupcial com as seguintes finalidades:
      * Conhecer suas condições físicas;
      * Orientar quanto a possíveis medidas anticoncepcionais;
      * Detectar e corrigir males congênitos ou adquiridos, que podem comprometer o casamento ou a futura prole.
3) O casamento:
Embora abençoado por Deus, o casamento não é um sacramento nem um mandamento divino. De acordo com as escrituras o casamento é uma escolha pessoal do indivíduo.
                                 Razões para o casamento

1) Complemento afetivo ( Gn 2: 18 ) ;
 2) Procriação legítima ( Gn 1:28 )
 3) Atividade sexual normal.
                                 Considerações importantes
               
 1) Ninguém é obrigado a se casar, nem se manter solteiro. ( 1Cr 7:17, 7:9 )
2) O casamento misto é condenado pela Bíblia.
3) O casamento envolve não apenas privilégio, mas deveres também.
4) O casamento entre cristãos deve estar acima de qualquer suspeita, pelo que deve se apoiar sobre postulados morais e espirituais determinados por Deus .
4) A vida sexual:
Sexo é toda diferença física e constitutiva do homem e da mulher, do macho e da fêmea.
- Conceitos Históricos Quanto ao Sexo:
1) Mani:
Mani , o fundador do maniqueísmo, no século III, em deliberada atitude de hospitalidade contra o corpo, o sexo e a mulher, ensinou que esta é uma criatura do demônio; o homem o é, só pela metade ; acima da cintura ele é criatura de Deus, o resto é produto do demônio. A união do homem e da mulher no casamento é portanto, uma obra do demônio ao quadrado.
2) Orígenes:
Orígenes, e um dos mais destacados pais da igreja primitiva, via sexo como algo tão ignominioso e pecaminoso que , num imprudente excesso de zelo chegou a castrar-se.
3) Agostinho:
Agostinho, por sua vez dizia que o ato sexual reabria a ferida espiritual curada pela obra de Cristo na cruz, de sorte que o aceitava com extremo vigor apenas no casamento, e que os filhos, resultados do relacionamento sexual, trazem consigo a contaminação e o pecado deste ato.
4) Jerônimo:
Um dos eminentes pensadores da igreja dos primeiros séculos, o sexo tem função puramente animal e não há  nenhuma relação  entre este e o amor. A virgindade é o ideal para o cristão. O casamento é tolerado ,a mulher não tem vez e é colocada como mero instrumento de desejo para o homem.
Os casados são cristãos de segunda classe.
5) Tomás de Aquino:
Tomás de Aquino sem dúvida um dos mais destacados doutores da igreja cristã, de forma mais moderada, porem revolucionária para sua época, ensinou que o relacionamento sexual é perfeitamente natural para o homem e a mulher, e que o prazer sexual não precisa ser honrado, compensando e dignificado por outros valores, já que em si mesmo não tem nada de mau.
                   Interpretação Cristã do Sexo
De acordo com a fé Bíblica, o significado do sexo não pode ser adequadamente compreendido, a não ser que seja relacionado com o propósito de Deus ao criar o homem como unidade de corpo e espírito.
O sexo, como obra do criador. A primeira coisa que a fé cristã diz a respeito do sexo e que ele é bom. ( Gn 1:27;31 ). De acordo com a Bíblia, o sexo é sagrado e deve ser aceito com gratidão e não com temor. O homem é unidade de carne e espírito, e cada uma dessas partes deve ser aceita na sua ordem. Como carnal os desejos humanos de alimento, água, descanso e relações sexuais pertencem à existência humana normal e se baseia na vontade soberana do criador. Naturalmente cada um desses desejos está sujeito a abuso por causa da liberdade do homem, mas nenhum deve ser considerado mau por essa razão.
Quando Deus formou o homem e a mulher e lhes dotou daquela natural atração excitante entre macho e fêmea, Ele não só permitiu que esse cortejo resultasse em casamento , e conseqüentemente na pratica legítima do sexo, mas também como prevenção contra possíveis abusos nesta área da vida, estabeleceu limites de tolerância dessa prática restringindo-a ao casamento.
                             Planejamento familiar
Não devemos ignorar  o singular valor que têm os filhos dentro do lar e na vida do casal.
Os filhos são um dom singular da criação do ser humano; o coroamento do desígnio da mente dos pais, uma prova tangível do amor do casal e benção para a vida toda. Disse o sábio Salomão que: “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”
Salmos 127:3
Isto é exatamente o contrário do que pensam aqueles pais que consideram os filhos “ um peso financeiro”, “ um acidente”, ou “ uma cruz difícil de conduzir”.


                             Algumas Considerações Necessárias
Por que planejar a família?
Há alguma objeções para aqueles que são contra a idéia de planejamento familiar são elas:
1) Deus disse “...Sede fecundos  multiplicai-vos, enchei a terra...”( Gn 1:28.) Portanto, a mulher tem o dever sagrado de trazer filhos á luz, sem se preocupar com o número deles.
2) Jacó teve 12 filhos e 1 filha, por isso é bíblico que o casal tenha muitos filhos.
3) Deus é quem sabe quantos filhos o casal deve ter, pelo que a ele compete fechar a madre da esposa , impedindo de ter mais filhos.
4) É pecado evitar filhos.
Contra estas quatros objeções temos as seguintes explicações.
* Por mais fértil que a mulher seja, mais cedo ou mais tarde ela descobrirá que o imperativo divino,”sede fecundos, multiplicai-vos;enchei a terra”, não se destina só a ela, mas a todas as mulheres férteis existentes no mundo. Este texto é abrangente, a toda a raça humana, não a uma única mulher . Portanto não lhe compete povoar a terra sozinho.
* É evidente que Jacó teve 13 filhos, mas,de 4 mulheres: Raquel, Lia, Bila e Zilpa. O que dá uma média de três filhos pra cada uma, número ideal de filhos para a formação de uma família nos dias atuais.
* É certo que a maioria das mulheres que ouvem os maridos dizendo que Deus é quem sabe quando fechar-lhes a madre, gostariam de ter outra sorte que não fosse só a de trazer filhos ao mundo.
* Quanto à afirmativa de que é pecado evitar filhos, a mesma não encontra apoio nas escrituras.
Pelo contrário, a Bíblia diz que o que é nascido da carne é nascido segundo a vontade do homem ( Jô 1:13 ).



                             Por que planejar o número de filhos?
Dentre  as muitas razões para um planejamento familiar sadio, se impõem as três seguintes:
a) A Bíblia não diz nada sobre o número de filhos que cada casal deve ter, por isso a alegação de que é pecado planejar o número de filhos, é mais uma questão de falta de informação antes do casamento, do que uma questão de fé.
b) Cremos que Deus não é contrário a limitação do número de filhos, ainda que creiamos que ele seja contrário á supressão total deles.
c) O casal bem equilibrado , deve,, planejar o número de filhos, segundo as suas posses. Assim ser-lhes-á assegurada saúde, educação e sustento enfim, adequadamente.
Sem sombra de dúvida,terão um futuro feliz.
                             Métodos de Controle da Natalidade
São muitos os métodos anticoncepcionais,dentre os quais, pela eficiência ,se destacam ás pílulas, cuja proporção de falhas é de 1 a 5 em mil casos.
Quanto aos demais métodos é importante que o casal procure o médico responsável para indicar qual o melhor método .
Não advogamos o aborto provocado como método de controle de natalidade ,pois , acreditamos ser o aborto um ato criminoso pois interrompe o círculo da vida.
   6-  O Divórcio:
                               O Divórcio no Antigo Testamento
Quando Deus formou o homem e mulher a respeito deles disse:” Por isso, deixa o homem  o pai e a mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” ( Gn 2:24 )
Evidentemente Deus não tinha em mente o divórcio, desejando que a união matrimonial  durasse até a morte de um dos conjugues. No entanto,nos dias de Moisés assim como os judeus eram cruéis nos tratos as suas esposas, e Por esta causa e dureza de coração, Deus permitiu o divórcio, como sendo uma libertação para as mulheres.
Os judeus divorciavam de suas esposas por qualquer motivo. Segundo Flávio Josefo se divorciava pelos seguintes motivos: Se ela queimava o pão ,se errasse no preparo de um prato, e até se encontrasse uma mais bela do que ela. O divórcio  veio a se tornar uma prática vulgar dentro da sociedade                      Judaica. Era como um termômetro avaliando o estado de deterioração em que se encontrava a família.
                                  O Divórcio no Novo Testamento
Apesar de ter sido estabelecido no Antigo Testamento, somente no Novo Testamento nas palavras de Jesus, é que vamos encontrar a razão porque Deus permitiu o divórcio:”...Por causa da dureza do vosso coração é que  Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher...” ( Mt 19:8 ).
Jesus disse:” Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher ,dê-lhe carta de divórcio. Eu porem vos digo qualquer que repudiar sua mulher; exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera. ( Mt 5: 31,32 ) .
A despeito do mal moral que o divórcio representava para o casal dos tempos bíblicos, o termo, quando feito secretamente, era uma provisão de misericórdia do marido,para poupar a esposa adúltera da vergonha e da desgraça de um julgamento público nos tribunais judaicos, evitando assim que fosse morta por apedrejamento.
Não podemos aceitar o divórcio senão  face à comprovada  infidelidade Conjugal de um dos conjugues.
                                      O Divórcio na Igreja
1- Não há razão para proibir o divórcio ,ou privar os membros da igreja desse recurso legal,desde que o mesmo seja motivado pela infidelidade conjugal.
2-os que realmente necessita do divórcio como recurso legal para a normalização de suas relações familiares, como vítimas que são de infidelidade conjugal ou outros motivos condenados pelo próprio Deus.
3- O divórcio beneficiará os que de fato dele necessitam, mas não atenderá as pretensões dos que simplesmente aspiram a novas experiências núpcias .

7) - O Bom Relacionamento na Família
É necessário dentro da família que os seus membros estejam nos  seus lugares para que venham trabalhar harmoniosamente.
Primeiro assumindo os  seus deveres,para então gozarem dos privilégios que como resultados advirão.
Em sentido pleno, Deus e  não o marido é o chefe supremo da família. Neste caso a família  deve evitar mentalizar Deus como o meio, que  se busca bens perecíveis, e só isto.
Pelo contrário Deus deve ser aceito como o começo, meio e o fim da sua atenção ,amor e devoção .
Ele é o amigo invisível mas nunca ausente . Este sentimento sim, deve permear a mente e o viver de cada membro da família.
                               A posição do Pai na Família
- Ele deve assumir a responsabilidade de ser o exemplo humano maior de seus filhos.
- O pai deve deixar a porta aberta do seu coração ,a fim de que os filhos o procurem sempre que precisarem.
- os filhos além do exemplo,devem encontrar nos pais o amigo que possam confiar.
- O pai deve ter tempo para os filhos,ouvindo-os e ajudando-os nas resoluções dos seus problemas.
- Os pais devem contribuir para o fortalecimento da comunhão e da amizade sadia entre eles.
A posição da mãe na família
A responsabilidade da mãe é de peso indiscutível
- Ela deve ajudar o marido na orientação e disciplina dos filhos,
- Usar uma linguagem sã diante dos filhos.
- Nunca vingar os filhos, sob qualquer pretexto.
- Evitar discutir com o marido diante dos filhos, principalmente no que diz respeito à disciplina deles.
- Evitar tratar de problemas da igreja diante dos filhos e muitos menos declinando nomes de pessoas envolvidas.
A posição dos filhos
Além dos privilégios de serem amados, compreendidos e auxiliados pelos pais, os filhos precisam se conscientizar de que também têm deveres ,os quais, se não forem cumpridos acarretarão a necessidade de disciplina. É dever dos filhos:
* Observar e respeitar os pais,pois este é o primeiro , mandamento com promessa ( Ex 20:12 )
* Agir sempre como filho leal e exemplar;
* Evitar ser influenciado por maus amigos,preferindo antes a amizade que dão prova de conduta espiritual irrepreensível
* Estar sempre ao lado dos pais para ajudá-los no comprimento de pequenas tarefas na solução de grandes problemas.
A importância da disciplina
Ainda que alguns círculos da pedagogia e da psicologia moderna considerem antiquada serem os filhos disciplinados, os pais cristãos devem,sempre que necessário,disciplinar  seus filhos,pois  possuem o apoio das escrituras para fazê-los ( Pe 13:24; 19:18 )23:13,14;29:17 )
Devemos ter em mente que , se fazermos os nosso filhos chorarem hoje não teremos porque chorar amanhã.
O sacerdote Eli  parece não ter pensando assim quando honrou mais seus filhos do que ao Senhor, e o resultado foi que, tanto os seus filhos quanto ele,morreram sob a mão de Deus.
O Padrão bíblico e que a disciplina deve ser aplicado com amor ,velando pelo bom futuro dos filhos.
O Culto Doméstico
 Além de exercer o papel de pai, cabe-lhe também a função de sacerdote e profeta no lar. Como sacerdote da família o pai cristão, assessorado pela esposa e mãe tem o dever de conduzir os filhos a uma maior e, por conseguinte, crescente comunhão com Deus.
Como profeta do lar, o pai deve ensinar os filhos, o caminho do temor e da obediência a Deus.
O culto doméstico prova ser um instrumento de inestimável valor para aqueles que o tem adotado como um salutar habito.
1) O culto doméstico contribui para o fortalecimento dos laços de comunhão entre os membros da família.
2) O culto doméstico serve para despertar na família mais interesse pelo estudo da Bíblia e da oração.
3)  O culto doméstico constitui num elemento catalisador de bênçãos para todos os membros do lar.
4)  O culto doméstico alarga a visão dos filhos quanto à majestade de Deus, o poder da oração e a capacidade transformadora das escrituras em suas vidas.
 
Capítulo VI
                         Ética nos Deveres Sociais Civis.
           1) O Estado e as Autoridade Civil.
A despeito de ser cidadão do céu,o crente também é cidadão da terra,isto é,da pátria que lhe serviu de berço, que o viu nascer. Assim sendo é de inestimável importância que o crente  tenha o melhor conhecimento a respeito se sua pátria, no nosso caso o Estado Federativo de Brasil e a autoridade civil, legitimamente constituído como governo da mesma.
      O Estado:  
O Estado é um organismo político, administrativo que, como nação soberana ou divisão territorial, é dirigido por governo próprio e se constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente reconhecida. O estado é uma sociedade politicamente organizada, digamos, uma imensa família.
Numa sociedade alheia aos conceitos ditados pela palavra de Deus, o homem precisa do Estado como instrumento fiscalizador de suas ações, para garantir a ordem e a harmonia necessária ao mútuo desenvolvimento de suas capacidades e relacionamentos individuais e sociais.
É indispensável como instrumentos de preservação da unidade já existente e também para a consecução duma comunidade ainda mais perfeita .
Segundo a Bíblia, as pretensões do Estado são sempre limitadas pelos direitos de Deus. O estado se subordina à vontade e propósitos de Deus. Sua função é servir as necessidades do homem a o homem deve ser compreendido como um ser espiritual livre, que existe em relação a muitos outros seres espirituais igualmente livre, com múltiplos interesses e necessidade. 
          A Autoridade Civil:                          
 A autoridade civil é própria daqueles que exercem funções, administrativas ou legislativas,seja por escolha do povo através do voto popular , ou através de nomeação por parte de autoridades superiores democraticamente encolhidas. Neste particular se destacam o presidente da Republica ,os governadores de Estado, os prefeitos municipais, os vereadores, deputados Federais e Estaduais.
Romanos 13:1-7; “Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenança de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmo a condenação.Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu,pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, de fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus,e vingador para castigar o que faz o mal.
Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo mas também pela consciência.Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto,  imposto, a quem temor , temor; aquém honra, honra.”
Baseado no ensino de Deus enfatizamos as seguintes aspectos:
1) Devemos viver em submissão às autoridades legalmente constituídas.
2) Toda autoridade legalmente estabelecida foi constituída por Deus.( Ministros de Deus.)
3) A autoridade existe tanto para louvor do que faz o bem, quanto para disciplina e castigo do que faz mal.
4) Aqueles que se insurgem contra a autoridade dão prova de insubmissão a Deus.
5) Devemos pagar tributos e imposto como forma de dotar o Estado dos meios necessários de desenvolvimento da nossa comunidade.
É evidente que toda autoridade corre o risco de se corromper no exercício de poder, estabelecendo leis para coagir pessoas de bem e até de impedir e extinguir a obra de Deus no mundo. Ocorrendo isto, o crente não tem obrigação de obedecer tais leis fraudulentas, preferindo antes o castigo do que transgredir os santos preceitos do seu Deus.
O crente deve ser um exemplo quanto ao cumprimento de deveres para com o Estado por parte de seus cidadãos. ( Mt 17:24-27 )
2)     A igreja e o Estado
 Igreja e Estado são organismo distintos , igreja é um organismo especial,formada de pessoas tiradas do mundo e separadas para Deus e seus serviço.
O Estado, como um organismo político administrativo e como nação soberana é dirigido por governo próprio e se constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente resolvido.
Estamos referindo a igreja cristã neo-testamentária , e praticantes do autêntico cristianismo bíblico.Em fim, o corpo místico de Cristo na terra , ocupada com a pregação do Evangelho e a prática das boas obras.
      Sete pontos a  considerar :
Quanto á igreja se deve estar ligada ou separada do Estado, temos a considerar que:
1) A igreja é separada do Estado, no que se diz respeito à origem e finalidade. A igreja existe em função do interesse de Deus quanto ao destino eterno do homem, enquanto que o Estado existe em função dos interesses terrestres e transitórios do homem.
2) A despeito da igreja ser separada do Estado, ela tem a responsabilidade de zelar para que o mandamento divino seja observado por ele, denunciando os pecados que venham a ser cometidos pelas autoridades; defender o povo da injustiça por elas acometidos , exortá-las a serem fieis à sua missão de manter a ordem e requerer delas a garantia para que as igrejas possa cumprir a sua missão.
3) A igreja deve se tornar uma espécie de consciência do Estado , exortando-o a agir no estabelecimento e manutenção da ordem e da legalidade . Quando o Estado deixa de escutar a voz da consciência , a igreja fica descompromissada diante do Estado que se mostra decadente 
4) A igreja deve exortar a autoridade a ser fiel no cumprimento de sua missão. Para ser bem sucedida nisto,é necessário que a igreja convença a autoridade a respeito de sua origem divina.
5) Nenhuma ligação oficial deve existir entre a igreja e o Estado, em forma de concordata.
6) A igreja deve interrogar o Estado constantemente se sua ação é boa, conduzindo à legalidade  e a ordem. Assim, o Estado sentir-se-á compromissado legitimamente com a igreja,  atenta á sua natureza e missão.
A crítica que a igreja fizer sobre o Estado não será fundamentada em qualquer ponto ideológico. Importa que a ação do Estado seja conforme o mandamento divino.
7) A igreja tem o dever e a responsabilidade diante de Deus, de cumprir ,para com o Estado, além do que está escrito em Romanos 13:1-7; 1 Pe 2:11-17.

 1TM 2:1 -  ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
1TM 2:2 -  Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
1TM 2:3 -  Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,

                                    A igreja e política    
   O cristão ,como indivíduo,pode se candidatar por qualquer partido, ou votar no partido que bem desejar.Isto é um direito que lhe assiste segundo a própria constituição Federal. Quanto à igreja, sendo ela a comunidade dos salvos, não deve se pronunciar , em forma de bloco ,prometendo apoio a este ou aquele partido .
A Bíblia manda que os salvos orem pelos governantes,porém proíbe que seja feito de qualquer partido político uma bandeira. Determinados segmentos do clero da igreja Romana, no Brasil , tem feito exatamente o contrário, não só tem se manifestado contrário e hostis às autoridades constituídas nos seus “ sermões “ dominicais, como tem assumido posições partidários com tendências esquerdistas, inclusive insuflando conflitos de massas, e a colheita disso tem sido deletéria .
A história não esconde o fato de que sempre a igreja se aliou ao Estado,mesmo a pretexto de convertê-la numa teocracia, foi o Estado que terminou cometendo a igreja à apostasia.
Não é necessário um acurado estudo da história da igreja para se descobrir que, a igreja dos três   primeiros séculos da nossa época, passou a ser perseguida exatamente por suas convicções incompatíveis com as determinações do Império Romano.Os cristãos  tinham consciência que , aliar a igreja ao Império, significava mais do que a aceitação de uma filosofia política. Eles estariam obrigados a assimilar e fazer seus, hábitos e os deuses pagãos. A forma   teórica de como a igreja se comportou naquela época , face a tentação de lidar às convicções do Estado imperial, levou Tertuliano, um dos mais  ilustres apologista da igreja a escrever “Os cristãos foram perseguidos, não por adorarem a Cristo, mas por adorarem só a Cristo.”
Porém a partir do século III, as coisas começaram a mudar . A igreja antes vigorosa e sadia, apoiou Constantino nas suas conquistas em busca do trono Imperial. Em troca do apoio recebido, Constantino pôs fim às perseguições à igreja e declarou o cristianismo religião oficial do Império, fazendo–se Patrono do mesmo. Igreja e Estado passaram a se confundir com a mudança da Capital do Império, de Roma para Constantinopla, o Bispo de Roma se investiu da posição de representante dos interesses do Império no Ocidente, enquanto que Constantino, além de Imperador, arrogava-se detentor de autoridade eclesiástica.
A igreja já não sofria mais perseguição ,porém sobre o controle do Império Romano e começou a sofrer desastrosas conseqüências. A ambição pelo poder a vergonha e a confusão começou a ser uma prática no meio dos bispos.
Até então os ofícios dos bispos que eram marcados pela humildade e serviço ,passou a ser profano e arrogante de  opressão e suborno.
A igreja perdera em suma, a sua humildade,tornando-se rica, poderosa e respeitável, mas porém sem poder espiritual.
As duas únicas  ponderações que temos a levantar em forma de questões, quanto ao envolvimento do crente  com a política partidária são as seguintes:

1) A experiência tem mostrado que muitas igrejas se dividem em época de eleições .Quanto a que candidato apóia, principalmente quando há candidatos crentes. O pior é que muitos pastores de igrejas assumem compromisso políticos com alguns candidatos, prejudicando assim a unidade da igreja.

2) Nunca prometer o apoio da igreja a candidato algum sob qualquer pretexto. A responsabilidade do rebanho está em obedecer ao pastor em relação aos ensinamentos bíblicos, porém como cidadão todos são livres para votar em quem desejar.

3) Evitar ofertas de políticos,principalmente em vésperas das eleições.

4) Nunca permitir que o púlpito seja transformado num palanque de política.

  3) Deveres civis e sociais do cristão 

Deveres civis:

1- Respeito a Pátria é a Autoridade;

O bom cidadão do céu é obrigatoriamente bom cidadão da pátria terrena. Os magistrados são estabelecidos por Deus e existem para proclamar as leis e ordem.

2- Pagar tributos e impostos;

O crente tem o dever de pagar com honestidade os impostos para que o governo possa executar as obras necessárias , tais como,escolas, hospitais, estradas, sistema de abastecimento de luz, água e esgoto.
 
Deveres sociais

Por deveres  sociais entende-se ,os deveres  que se impõe pela própria vivência social do homem com seu semelhante. Aqui entra a filantropia a beneficência , ou seja, a capacidade de ajudar na consecução de planos que visem melhorar os sofrimentos dos menos favorecido.
Sermos crentes salvos não nos isenta do dever de ajudar o próximo e nem nos isola da sociedade.
William Boot, fundador do Exército da salvação declarou o seguinte: “ Como posso ter paz quanto tantos não tem o mínimo para se viver; “ Também: “ Se eu sentar  a minha mesa juntamente com a minha família sem pelo menos pensar nos moribundos que estão as sarjeta; sou apenas uma caricatura de cristão.”
     




Capítulo VII

Ética Ministerial:

1) O obreiro  como homem e cidadão:

A despeito da dignidade do ministério que Deus tem confiado a muitos de seus servos, é de interesse divino que o obreiro tenha em mente que ele é um homem. Um homem que alcançou de Deus a graça de ser fiel ( 1 Co 7:25 ).
- O obreiro como homem;

De princípio devemos ver num obreiro, alguém como qualquer pessoa. Alguém de carne e como que, espera ser compreendido, amado e ajudado . Ele sorri quando está alegre chora quando está triste, fica cansado após um dia de trabalho. Dotado de virtudes naturais , mas propenso a falhar como a todos os homens.
- Princípios importantes para um obreiro atentar:
a) Constante dependência e proteção divina;
b) Orar e vigiar para não cair na tentação;
 c) Conter os impulsos carnais;
d)Ter cuidado com o próprio temperamento;
e) Ter cuidado com a língua;
f) Ser sincero quando tiver que avaliar as suas intenções e ações.

- Obreiro como cidadão;
O fato de um obreiro cristão estar empenhado, com as coisas do reino dos céus,não implica que o obreiro tenha de perder a sua identidade com os interesses civis e patrióticos , nem com os interesses sociais da comunidade , da qual é um elemento inseparável:

* O obreiro deve dar prova da sua cidadania celestial, amando mais a sua pátria, contribuindo para o progresso e paz.
* Deve exercer com liberdade os seus direitos e cumprir seus deveres prescritos na lei.
* Contribuir para o ideal de justiça , da paz e da ordem.

2) O obreiro e seus cooperadores
Para exercer uma liderança de sucesso, o obreiro deve atentar para o seguinte:

1) Tratar bem os seus obreiros cooperadores na qualidade de co-participantes das responsabilidades do ministério que Deus lhe confiou.
2) Nunca tomar decisões que venha afetar a igreja e ao interesse da obra de Deus sem prévio entendimento com seus cooperadores.
3) Não forçar seus cooperadores a aceitarem as suas decisões no porque, estas lhes parece melhores. É bom ouvi-los e considerar suas opiniões.
4) Evitar liderar por decretos, se quiser continuar gozando a simpatia dos seus cooperadores.
5) Evitar criticar os seus cooperadores principalmente do púlpito, diante da congregação.
6) Não constituir como sendo consciência dos seus cooperadores.
7) Se, ainda inadvertidamente, fez uso do púlpito tratando mal um do seus cooperadores ,seja humilde para retratar publicamente.
8) Seja sábio na distribuição de tarefas aos seus cooperadores ,bem como na avaliação e congratulações àqueles que se destacam no desempenho de suas funções.
9) Não centralize todo o trabalho em você.

3) O obreiro e seus colegas de ministério

 O sucesso do desempenho ministerial depende de seu bom relacionamento, não somente para aqueles que estão trabalhando juntos, mas também, com aqueles de outros ministérios.
Os aspectos importantes para um bom relacionamento ministerial:

1- Não faça críticas distintivas e nem permita que outros façam a seus colegas de ministério.
2- Não desabafe no púlpito contra nenhum colega de ministério, ainda que lhe tenha feito mal.
3- Mostre-se disposto para ajudar colegas que estejam enfrentando problemas em seus campos.
4- Abençoe sempre que necessário e possível o seu colega de ministério, que venha pregar com sua igreja.
5- Evite fama de briguento ,grosso, mal- educado e intransigente com os seus colegas.

4) O ministério pastoral

O ministério pastoral quando é exercido com consciência do chamado é o lugar mais nobre que um homem possa ocupar.
O magistrados deste mundo tratam de coisas passageiras ,porém os ministros tratam de administrar os bens eternos , ligados ao interesses de Deus. A obra do ministro a Deus tem implicações no céu, na terra e no inferno.
A missão que Deus confiou ao pastor reveste em tanta dignidade que os próprios anjos almejaram tomá-la em seu ombros ( 1 Pe 1:12 ).
Diante à influência da função do pastor e do que ele representa dentro do reino de Deus, devemos considerar:

- Jesus é o grande Pastor ( Hb 13:20 ); O supremo Pastor ( 1 Pe 5:4 ). Só    ele resume em si mesmo todo o ministério pastoral ,porém ele desejou tal ministério a seu ministros.

- Ministro algum é pastor de si mesmo ou por vontade do rebanho . Ele o é pela graça sob a vocação do Senhor e supremo Pastor do rebanho (Ef 4:11 ).

- O ministério pastoral exige não apenas coragem, mas também senso de responsabilidade, de amor e paciência; de alegria e abnegação; de ordem e humildade.Se este ministério for mal exercido, será a ruína da igreja ( Jo 10:12; Lc 15:6; Is 13:14; Jr 50:6 ).

- O pastor é responsável pala guarda e condução do rebanho às pastagens, devendo estar pronto para defendê-lo contra os inimigos.

                            O pastor e a administração da igreja

1) Reconhecer que a igreja é propriedade de exclusiva de Deus, e como tal precisa ser tratada.

2) Reconhecer sua fragilidade e buscar de Deus a graça e a misericórdia  para o desempenho de tão elevada responsabilidade.
O obreiro do Senhor deve administrar a igreja da seguinte maneira;     

- Mansamente: ZC 4:6 -  E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.

- Humildemente: AT 20:19 -  Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram
FP 2:5 -  De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus

- Fielmente: 1CO 4:2 -  Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.

- Dócil como uma ama: 1TS 2:7 -  Antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.

 5) O Obreiro Oficiando Atos Eclesiástico                      

1-Solenização de casamentos

O casamento é uma instituição civil bem como religiosa e portanto, sujeito a regulamentos legais.
O ministro deve estar familiarizado com as leis do país e deve obedecê-las .
A cerimônia pode ser realizada tanto no templo como na casa dos pais do noivo, ou da noiva porém sempre com testemunhas.
O ministro deve ter cuidado na escolha dos textos usados para a celebração do casamento religioso.
Algumas sugestões: ( Gn 2:21-24; Mc 10:7; Ef 5:22-24; 25:33; I Pe 3:1 ).

2-O batismo em água

O batismo em água é uma das primeiras recomendações.
Aqueles que aceitam a Jesus como Salvador ,aceitar ser batizado, é um gesto através do qual o novo-convertido manifesta a tua decisão de abandonar o mundo definitivamente e viver só para Jesus.
Sugestão de leitura bíblica na ocasião do batismo em água ,sugerimos as seguintes passagens ( Mt 3:1-7; Mc 1:1-11; At 2:38-42; 8:26:39; 10:44-48; 16:25:34; Rm 6:3,4; Cl 2:12; Gl 3:27.

3-A Santa Ceia do o Senhor

O culto de Santa Ceia é, sem dúvida, o mais importante culto da igreja. E que, através deste ato nos vem a mente, primeiro, a memória de Cristo, a causa da nossa salvação e segundo, a promessa de que Cristo há de voltar, é ponto alto da nossa esperança. Ele mesmo recomendou que  celebrássemos este ato em sua memória até que ele volte.
É importante  a igreja cantar os hinos referentes ao sacrifício do Senhor Jesus.

Textos sugeridos nesta ocasião: I Co 11: 27-32 ; Mt 26: 17-20 ; 26: 29 ; Mc 14: 12-17 ; 22: 25 ; Lc 22: 7-20

4-Dedicação de Crianças

Nas Escrituras não encontramos ensinamentos  nem exemplos que autorizam o batismo de crianças. De acordo com o Novo Testamento, o candidato ao batismo deve primeiramente arrepender-se dos seus pecados ( Atos 2: 38 ; e crer em Jesus Cristo ( Atos 8: 37 ). Aqueles que ainda não chegaram ao uso da razão, no caso as crianças não podem preencher estas duas condições.
A Bíblia porém, nos ensina  a apresentação e dedicação pública dos filhos de Deus, solicitando sua bênção sobre ele e sua vida futura , foi e é prática administrada pela igreja desde os mais remotos tempos. Isto não é batismo. Em uma apresentação da criança a Deus, uma ação de graças e fé, uma súplica da bênção divina.
A invocação da bênção  pelo ministro em favor da criança que é dedicada a Deus, deve ser acompanhada com os propósitos dos pai, em criar o seu filho no conhecimento e no temor do Senhor, sendo para ele exemplo de fé; de amor  e devoção a Deus.

Textos sugeridos para a ocasião:  Marcos 10: 13-16 ; Mt 19: 13-15 ; 18: 14 ; Dt 6: 4-9


5-Ministrando aos Enfermos

Os crentes esperam receber a visita do pastor da igreja, principalmente quando se acham presos a um leito de enfermidade.
1)          O Senhor requer que seus ministros visitem os enfermos com amor, oferecendo-lhes a compaixão e ajuda espiritual de que necessitam.
2)    O pastor deve ajudar o enfermo a não ficar  desesperado.
3)    O ministro deve ajudar ao enfermo a tirar lições através da enfermidade.
4)    O pastor deve ensinar-lhe a confiar no médico dos médicos, sem assim, censurar os que procuram ajuda dos médicos.

6-Serviços Fúnebre

Aspectos importantes

1) Tão logo o ministro receba noticias da morte de um dos membros de sua igreja, deve dirigir-se imediatamente á residência do morto para oferecer a sua ajuda e consolar a família enlutada.
2) O ministro averiguará com muito tato os planos da família para o funeral e os cumprirá em tudo que seja possível. Pode , com muito cuidado fazer sugestões pertinentes.
3) Pesquisar o lugar e a hora do funeral e se a cerimônia irá realizar-se no templo, na residência ou na capela mortuária.
4) O ministro que desfruta da confiança da família, a ajudará a não incorrer em gastos excessivos, como sucede com freqüência quando as emoções intensas embargam o coração e os sentidos.
5) O serviço fúnebre é uma oportunidade digna da maior consideração e meditação, quando se pode alcançar  um auditório heterogêneo com a mensagem de esperança e salvação em nosso Senhor Jesus Cristo.
6) O sermão deve ser breve, simples e de fácil compreensão para não perder o seu objetivo principal: consolar os enlutados e  levar os presentes a meditar sobre um futuro encontro com Deus.
7) O sermão será de acordo com o lugar onde vai ser proferido.
8) Para cerimônia na residência ou na capela, o ministro chegará a hora indicada, porém não dará inicio sem antes receber a autorização da família.

7- Princípios de Etiquetas e de Higiene

Além de cultivar uma vida espiritual abundante que se constituirá em comunhão com Deus e com o ministério, o obreiro também deve se preocupar com alguns cuidados especiais como a maneira de ser e agir em outras áreas de sua vida, como, na maneira de vestir e sua higiene pessoal.
É necessário que o obreiro tome consciência de que o Senhor merece o nosso melhor. Pois, somos os seus representantes na terra. Então pensando assim devemos apresentarmos dignamente quanto ao nosso aspecto pessoal. O obreiro bem cuidado será bem aceito pela igreja, pois, o mesmo é o cartão de visita de sua igreja. Nem sempre os princípios de higiene são levados a sério, e , isto é, sem dúvida de grande perda na vida do ministro.

Cuidados Especiais

1) Trazer os sapatos sempre bem engraxados
2) Ter roupas sempre limpas, bem passadas sem falta de botões ou descosturadas.
3) Ter as roupas bem combinadas.
4) Ter os cabelos sempre aparados e bem penteados.
5) Sempre está com o rosto barbeado.
6) Ter unhas bem aparadas e limpas.
7) Cuidar  bem dos dentes.
8) Cuidado com o mal hálito.
9) Usar sempre um bom perfume.
       10)Tomar banhos constantes.

Não se confunda simplicidade com relaxamento
Os pastores caprichosos  consigo mesmo são passiveis de apreciações, de elogios,  e até inspiram confiança e  respeito por parte das ovelhas e até mesmo dos incrédulos.
O nosso interior e o local de habitação do Espírito Santo, portanto, o exterior será o reflexo do que existe dentro de nós.

8- Cuidados Com a Linguagem


2 Timóteo 2:15Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
Este texto é bem propicio para este assunto, pois nos dá a entender que o obreiro deve ser preparado não somente espiritualmente. Quanto melhor apresentarmos a mensagem mais valerá a pena ouvir o que ele diz.
Para executarmos a obra do Senhor com sucesso, além da necessidade de boas intenções, zelo pelas coisas espirituais, devemos colocar a disposição de Deus. O melhor de nossos interesses, talentos, de nossa inteligência e canalizar tudo isto para o Reino de Deus.  Pd 8:17
O obreiro deve se esforçar para aprender tudo o que puder , porque a falta de interesse pode ser um tropeço no exercício do ministério, até mesmo dos mais santos homens de Deus.
O fato do obreiro não possuir um bom nível de escolaridade, não deve constituir motivo para que ele se dê ao descuido é até o abandono da cultura , isto é , grave erro no ministério.
O obreiro pode achar que já é tarde demais para aprender determinados princípios de linguajem pelo contrário, ele deve procurar de alguma forma compensar o tempo perdido, lendo bom livro, jornais e revistas, pois em geral o hábito da leitura constante gera maior habilidade e segurança no falar.




Obreiros, Evite Isto:


o        Palavras ou frases mal aplicadas
o        Cacoetes e gestos extravagantes
o        Evitar demasiada afetação da voz
o        Evitar  o demasiado uso do lenço para enxugar o suor do rosto, ou a salva presas aos lábios.
o        Evitar enterrar as mão nos bolsos da calça ou do paletó.
o        Evitar o posicionamento indiscreto das mão.
o        Evitar fazer  da mensagem que prega, uma armadilha para seus ouvintes.
o        Evitar truques em forma de gracejos a sua congregação, como por exemplo, perguntar: Se Jesus vier hoje, os irmãos ficarão alegres?  Só para que depois da congregação responder: “ ficaremos” dizer: “ eu subirei alegre”.
o        Evitar apoiar os cotovelos no púlpito
o        Evitar bater no púlpito com as mãos ou a Bíblia.
o        Evitar dar  as costas a multidão .
o        Evitar apontar o dedo em direção á congregação
o        Não confundir os nomes iguais ou semelhantes na Bíblia.


Capítulo VIII 

  Ética no Púlpito


1) Diferentes Tipos de Cultos

Á palavra culto, automaticamente vem ligado a idéia de louvor, reconhecimento, ação de graça.
O fato do crente ter diferentes motivos de cultuar  a Deus e de particularizar estes motivos, não muda a verdadeira e única razão de objetivo do culto: a pessoa de Jesus Cristo.

Culto congregacional

São os  cultos normais da igreja: cultos evangélicos ou de doutrina.

Propósito


1)           contribuir para o fortalecimento dos laços do amor fraternal entre os membros da congregação.
2)           Orientar os crentes na solução dos seus problemas e na busca da exposição da doutrina bíblica e do espírito e em verdade.
3)           Despertar os pecadores adormecidos no pecado  para a salvação bem como os crentes negligentes para uma vida sempre renovada no Espírito.

Culto em Ação de Graça

São cultos de comemorações:  aniversário, inauguração de templo, etc.
O culto de ação de graça é sempre motivo de festa, de gozo de regozijo no Senhor.

Cânticos e louvores
O cântico no culto é uma das formas mais belas de expressões e gratidão e reconhecimento pelos benefícios recebidos do Senhor.
EF 5:18 -  E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
EF 5:19 -  Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;
EF 5:20 -  Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
O louvor abre os ouvidos, amacia os corações e modifica o mecanismo da alma dos nossos ouvintes.
O louvor tem o poder de mover os cristãos mais indiferentes,à ação mais divina.

 Reverência no culto.

A reverência e a ordem no culto são os assuntos dos quais se ocupam vários escritores da Bíblia.
ÊX 3:5 -  E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
JS 5:15 -  Então disse o príncipe do exército do SENHOR a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.
EC 5:1 -  GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
SL 93:5 -  Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre.
HC 2:20 -  Mas o SENHOR está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.

Pontos importantes a considerar:

1) Deus é um ser excelsamente  Santo digno de mais absoluta honra e louvor do crente;

2) O culto divino é o ponto de encontro da criatura com o criador; do salvo com o Salvador, onde Este fala e aquele ouve, guarda e teme.

3) Somos falíveis criaturas de Deus pelo que devemos agir reverentemente diante dele.

Aspectos importantes de reverência:
1) Manter em silêncio, ou lendo a bíblia enquanto o culto não se inicie.
2) Evite conversar durante o culto .
3) Fechar os olhos no momento de oração.
4) Evitar ficar saindo do templo.
5) Manter os filhos perto de você.
6) Ficar orando em espírito no momento do apelo.
7) Não sair do culto antes da oração  final.

CAPÍTULO IX
Ética cristã e a guerra

RM 13:1 -  TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
O cristão tem dupla cidadania: a terrena e a celestial, assim deve cumprir os deveres do Estado, dando a César o que é de César e cumprir os preceitos de Deus dando-lhe o que é devido .
ÊX 15:3 -  O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.
NM 31:3 -  Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo: Armem-se alguns de vós para a guerra, e saiam contra os midianitas, para fazerem a vingança do SENHOR contra eles.
RM 13:1 -  TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
RM 13:2 -  Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
RM 13:3 -  Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
RM 13:4 -  Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.
RM 13:5 -  Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.

O posicionamento do cristão perante a guerra.

Mesmo que o governo legalmente constituído promova uma “guerra injusta “ dela não devemos participar, por motivos de consciência. Na Bíblia , encontramos exemplos de desobediência ao poder constituídos quando este age contra os princípios divinos:
1) Os jovens hebreus na Babilônia;
2) Daniel e o decreto do rei;
3) Os apóstolos e as leis proibidas;
4) As parteiras e a lei homicida neste caso, mesmo prevendo as conseqüências , o cristão não está moralmente obrigado a participar de uma guerra injusta. Porém é  legítimo a participação do cristão em guerra; Por exemplo: contra o narcotráfico , crime organizado, contra uma potência agressora, dirigida por um governo tirano fratricida   e genocida.
Assim em termos bíblicos, não há argumentos que proíba a participação numa guerra, considerada justa e  regular.

CAPÍTULO X
Ética cristã e o aborto.
SL 139:13 -  Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
SL 139:14 -  Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Diante do valor da vida humana , concedida por Deus no ventre materno , o aborto provocado é crime praticado a uma vida inocente e indefesa.
Aborto: a palavra aborto vem do latim ( abortem ), do verbo abortar, com o significado de “ pôr-se o sol, desaparecer no horizonte e , daí , morrer, perecer.
É a expulsão espontânea ou provocada do feto. Antes do sexto mês de gestação , isto é , antes que o feto possa sobrevir fora do organismo da mãe.
Não são muitas as referências sobre o tema na Bíblia.
Tipos de abortos e suas implicações bíblicas:  

1) Aborto natural : ocorre por motivos ou circunstâncias naturais implicando na morte do feto. Não há incriminação bíblica quanto a esse caso, pois não havendo pecado não há condenação .( Dt 24:16b ).
2) Aborto acidental: é resultado de um problema alheio a vontade da gestante. ( Uma queda, um susto). Não há implicação ética quanto a isso.
3) Aborto por razões  eugênicas: É o aborto por “ eugênia”, isto é , para evitar o nascimento de crianças deformadas ou retardada.
Nós cristãos, segundo os princípios bíblicos ,não acatamos tal conceituação, puramente humanista. Pessoas retardadas ou deformadas, tem personalidade e características verdadeiramente humanas. Por seguintes, tem direito a vida. Abortá-las é assassinato ( Ex 23: 7 ).
Há ainda outros casos em que a sociedade alega razões para a prática de aborto tais como: Estupro, risco de vida da mãe, etc.
Mas em nenhum destes casos há respaldo bíblico . O cristão tem a ver com Cristo e a Bíblia e não com que mundo pensa e age.

Capítulo XI   

A Ética Cristã e a Pena de Morte

GN 37:21 -  E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.

A vida é dom de Deus. Só a ele cabe concedê-la ou suprimi-la direta ou indiretamente, sem que se configure um crime.

GN 20:13 -  E aconteceu que, fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a graça que me farás em todo o lugar aonde chegarmos, dize de mim: É meu irmão.

ÊX 21:12 -  Quem ferir alguém, de modo que este morra, certamente será morto.
ÊX 21:13 -  Porém se lhe não armou cilada, mas Deus lho entregou nas mãos, ordenar-te-ei um lugar para onde fugirá.
ÊX 21:14 -  Mas se alguém agir premeditadamente contra o seu próximo, matando-o à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra.
ÊX 21:15 -  O que ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto.
ÊX 21:16 -  E quem raptar um homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente será morto.

MT 5:17 -  Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
MT 5:21 -  Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
MT 5:22 -  Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

RM 13:1 -  TODA a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
RM 13:2 -  Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
RM 13:4 -  Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.

Secularmente a pena capital de é tema de abordagem complexa, polêmica e controversa. Não são muitas as influências sobre o tema da Bíblia.

Antigo Testamento

1)    Pacto com Noé: GN 9:6 -  Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
2)    Lei de Moisés: Êxodo 21: 12-14
o   Lv 20: 10-21 Adultério
o   Êxodo 21: 16 ; Dt 24: 7 Seqüestro
o    Levítico 18: 22 ; 20: 13 Homossexualismo
o   Êxodo 22: 19 Bestialidade
o   Deuteronômio 13: 1-10 Falsa profecias
o   Levítico 24: 11-14 Blasfêmia
o   Êxodo 35: 2 Profanação do dia de descanso
o   Deuteronômio 17: 12; 21: 18-21 Desobediência contemaz aos  pais.

ÊX 21:23 -  Mas se houver morte, então darás vida por vida,
ÊX 21:24 -  Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé,

Caso de Acã Josué 7: 24,25

Novo Testamento

MT 5:21 -  Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
MT 5:22 -  Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: MT 5:44 -  Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
MT 5:44 -  Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
MT 5:44 -  Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
JO 8:1 -  JESUS, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
JO 8:2 -  E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
JO 8:3 -  E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
JO 8:4 -  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
JO 8:5 -  E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
JO 8:6 -  Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
JO 8:7 -  E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
JO 8:8 -  E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
JO 8:9 -  Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
JO 8:10 -  E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
JO 8:11 -  E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

Há respaldo bíblico para a pena de morte, não como regra, mas como execução .Devido às suas falhas, erros, fraqueza e também leniência , o sistema judicial de vários nações evita então pena capital e, arbitra então pela perda da liberdade do delinqüente.
CAPÍTULO XII
A Ética cristã, a Eutanásia e o suicídio.

1SM 2:6 -  O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
 O término da vida provocado pelo homem, sua abordagem pelo crente não deve Basear-se em raciocínio ,filosofias e justificativas puramente humana, mas nas escrituras respeitante ao vasto assunto da vida.
Eutanásia: a palavra vem de dois termos gregos: eu, com significado de boa e thanatos,que significa morte, no caso boa morte.

Eutanásia ativa:É aquele que o médico a pedido do paciente os dos familiares através da aplicação de uma substância ou medicamento parcial leva o doente a morte.

        Posicionamento bíblico sobre a Eutanásia;

a) Não matarás- ( Ex 20:13 );
b) Há possibilidade de um milagre ( No 11: 1,2 ).
        
         O cristão e o suicídio     
Nas escrituras encontramos o registro de alguns casos de suicídio.Em todos eles,vemos que seus protagonistas foram pessoas que deixaram de lado a voz do Senhor, e desobedeceram a sua palavra:
1) Exemplo de Saul=( ISm 28:1-19;31:1-4; I Cr 10:13,14 )
2) O exemplo de Aitofel= ( 2 Sm 17:23 )
3) O exemplo de Zinri= I Rs 16:18,19.
4) O exemplo de Judas Iscariotes.

A vida é sagrada e somente Deus pode tirar a vida. Moisés pediu a Deus que tirasse a sua vida( Nm 11:15). O profeta Elias também fez o mesmo pedido  I Rs19:4,da mesma forma o profeta Jonas ( Jn 4:3 ) Deus não atendeu a nenhum desses pedidos.Isso mostra que a vida pertence à Deus e não a nós mesmos, Deus sabe a hora que a vida humana deve encerrar ,Ele é o soberano de toda existência.As sagradas escrituras condenam o suicídio pelos seguintes motivos:
    
a) É assassinato de um ser feito à imagem de Deus.
b) Devemos amar a nós mesmos.
c) é falta de confiança no Deus, visto que ele pode nos ajudar.
d) Devemos lançar as nossas ansiedades sobre o Senhor , e não  na morte.
    O ser humano deve respeitar seu corpo como propriedade de Deus ,por isso não compete ao homem tirar sua vida. Ao contrário ,tudo ele deverá fazer para protegê-la.

CAPÍTULO XIII

A Ética cristã e a doação de órgãos.

AT 20:35 -  Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
A doação de órgãos humanos é um ato de amor e de solidariedade.
O verdadeiro cristão precisa atentar aqui para sua consciência que deve estar sempre alinhada aos parâmetros bíblicos para que possa atuar segundo a seta justiça.
MT 7:12 -  Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
LC 6:38 -  Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo.
1CO 15:35 -  Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
1CO 15:36 -  Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
1CO 15:42 -  Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
A doação de órgãos é a concordância expressa,ou presumida, por parte de uma pessoa, consentindo que seus órgãos sejam retirados após a sua morte para serem aproveitados por pessoas portadoras de doenças crônicas, visando aumentar-lhes sua sobrevida.
Argumentos contrários:
1) Receio de que haja comercialização de órgãos humanos.
2) Receio que haja discriminação.
3) A integridade do corpo.
4) A esperança de um milagre.
5) Preocupação com a ressurreição.
          
     Posicionamento cristão:

1) Fazer aos outros o que se quer para si mesmo.
2) A doação de órgãos como exemplo de amor.
3) A falta de órgãos na ressurreição do corpo.
    A doação de órgãos em vida ,como no caso de transfusão de sangue, ou do transplante de rins.
     Não deve ser objeto de reprovação entre os cristãos ,devemos demonstrar como cristão que a doação de órgãos é um ato de amor, do mais alto sentimento.

Capítulo XIV


Ética cristã e os vícios e os jogos.

JR 17:11 -  Como a perdiz, que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato.
Com a lassidão dos costumes e o relaxamento constante dos padrões de conduta da sociedade sem Deus, os jogos ,os vícios e as diversões e práticas imorais estão sendo legalizados e consideradas como coisas normais e naturais.
PV 23:31 -  Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
PV 23:32 -  No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.
IS 5:11 -  Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!
IS 5:12 -  E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.
IS 28:1 -  AI da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho.
IS 28:2 -  Eis que o Senhor tem um forte e poderoso; como tempestade de saraiva, tormenta destruidora, e como tempestade de impetuosas águas que transbordam, ele, com a mão, derrubará por terra.
IS 28:3 -  A coroa de soberba dos bêbados de Efraim será pisada aos pés.
IS 28:4 -  E a flor caída do seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como o fruto temporão antes do verão, que, vendo-o alguém, e tendo-o ainda na mão, o engole.
IS 28:5 -  Naquele dia o SENHOR dos Exércitos será por coroa gloriosa, e por diadema formosa, para os restantes de seu povo.
IS 28:6 -  E por espírito de juízo, para o que se assenta a julgar, e por fortaleza para os que fazem recuar a peleja até à porta.
IS 28:7 -  Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo.
     Os vícios inclusive os morais, destroem as vidas e famílias. Eles também prejudicam lares cristãos. Na época em que vivemos há uma onda de liberalismo que não vê pecado em quase nada, e favorece práticas perigosas, que podem levar à destruição espiritual, disfarçadas de coisas que não têm nada a ver. O verdadeiro cristão não deixa levar por esta degeneração do mundo. O crente precisa saber que tais coisas vêm do príncipe deste mundo, o Diabo.
     O alcoolismo a luz da Bíblia:
1) Doença ou pecado? O livro do Senhor vê o alcoolismo , a bebedeira e outros vícios como atos pecaminosos. ( Is 28:1,7; Gn 9:21-25. )
2) Condena a bebedice;( Is 5:11,12).
3) Alcoolismo no Novo Testamento ;( Lc 12:45-46; Iço 6:9,10; Rm 13:13; I Pd 4:3-5).
                
          O cristão e o fumo
1) O fumo é uma droga;
2) Mata mais do que muitas guerras;
3) O fumo destrói o corpo e ,isto é pecado. ( I Co 3:17 ).
            Os cristãos e as drogas
1) Agentes do Diabo;
2) Motivações que levam as drogas ( Pv 22)
             O cristão e os jogos de azar
 1) A ilusão do jogo;
2) O amor ao dinheiro;
3) O desprezo ao trabalho;
4) O problema do vício.
        Os jogos de azar , oficializados ou não , são instrumentos  prejudiciais a vida moral e social,pois levam as pessoas a confiarem na sorte, em lugar de se dedicarem ao trabalho honesto.
         Os jogos e os vícios são meios destrutivos que o diabo usa para destruir as famílias principalmente os jovens. Que Deus guarde a igreja deste ataque terrível das trevas.

 BIBLIOGRAFIA
-Apostila  Ética Cristã- EETAD
-Revista Ética Cristã- CPAD
-Bíblia revista e atualizada
-Apostila de  Ética Cristã- JOCUM

Deus vos abençoe,
Pr. Paulo Tomé

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Que Jesus vos ilumine e o Espírito Santo de Deus lhe dê sabedoria!