A) O que é Ética Cristã?
Definição: Ética pode ser definida como
estudo crítico da moralidade; Consiste na análise da natureza da vida moral e humana,
indevido dos padrões do “ certo” e do “
errado” pelos quais sua conduta possa ser guardada e dirigida. Ética em resumo é,
na prática aquilo que você pensa e faz.
Ética é um somatório de
princípios que capacita o homem fazer uma escolha e transformá-la em ação
vital.
Dependendo
desses princípios essa decisão pode ser boa ou má,à quem se destina, pessoa ou
comunidade.
A Ética tem ocupação
dupla:
1)
Ocupa-se com as escolhas morais e práticas que o homem faz.
2)
Preocupa-se com os objetivos e princípios ideais, que reconhecemos estarem
impondo exigências sobre nós.
B) Ética e liberdade
O
estudo da ética repousa sobre a crença, de que, o homem é um agente livre e
responsável; um ser livre para tomar a decisão que bem desejar. Ele opina na
escolha de seu trabalho, seu cônjuge, seus amigos, ou tipo de vida que desejar.
O homem queira ou não, ele tem de viver tomando decisões constantes e
inevitáveis.
As
escolhas morais feitas pelo homem não são simples questões do acaso, não são
imprevisíveis. A pessoa, cuja ações
fossem livres neste sentido, não seria uma pessoa normal.
Não
teria estabilidade de caráter e não havia base de confiança em que suas ações
futuras fossem certas ou erradas; boas ou más. Escolhas morais não são,
portanto, simplesmente indeterminadas, mas o produto duma espécie de
determinação voluntária.
Deus
fez o homem um ser livre para seguir o caminho que desejar, em condições de
aceitar ou rejeitar até mesmo a vontade de Deus. Pensar contrario a esta
afirmação , seria transformar o homem numa
máquina e o desvirtuaria como sendo a obra prima da criação de Deus.
C)Liberdade e responsabilidade
Ética
pressupõe não apenas em liberdade mas
também em responsabilidade, haja visto
que liberdade desvinculada de responsabilidade pode gerar anarquia,
libertinagem. Ainda que os princípios éticos da sociedade moderna tende a serem
liberais. E estes princípios estão em moda no presente momento.
2) Deferentes
tipos de Éticas
Quanto
á sua aplicação, a ética pode ser vista sob os seguintes aspectos: ética social, ética política e religiosa
Ética Social:
Abrangem
os princípios que regem o comportamento da família e sociedade.
Ética
Política:
Princípios de condução e administração do bem público , do município, do estado
ou da federação.
Ética
Religiosa:
Regem os princípios e os comportamentos espirituais dos homens, independente do
seu credo religioso.
Além destes três tipos existem outros tipos de
ética que serão abordadas:
a) Ética Imediatista
Este
é estágio do comportamento no qual a
ação parece não ser guiada por nenhum tipo de premeditação. Qualquer pessoa imediatista
não pode ser considerado um indivíduo ético.
A
simples reação a um estimulo não é ação ética, porque a ação não envolve
decisão.
Exemplo: Se você fecha os
olhos por ter entrado um cisco , você não esta fazendo nada que seja moralmente
bem ou mal; simplesmente estará reagindo a um estímulo.
b) Ética da Tradição
Muitas
pessoas tomam quase todas as suas decisões não como resultado de qualquer
esforço de sua inteligência, ou de uma escolha independente, mas meramente como
tentativa de concordar com algum hábito predominante , ou com o que a maioria
das pessoas está fazendo ou querendo que elas façam.
Seria
uma tolice concordar com todos os costumes, só porque foram aceitos em outros
tempos sem critica.
Sua
aceitação ou rejeição por outros, não deve de modo algum validar ou invalidar
os mandamentos da tradição.
Exemplo: A maioria das pessoas
vão a igreja aos domingos, simplesmente por um ato social, em vez de ir para
adoração ao Deus vivo, por isso, vivemos num paraíso de néscios espirituais,
porque confundimos obediência a uma tradição da família, com vida plena e a
abundante em Cristo.
c) Ética Hedonista
Uma
pessoa hedonista, o conceito ético deste e o supremo prazer. Ele acredita que o
valor de sua ação é medida pela quantidade de prazer proporcionada. Portanto,
bom é tido aquilo prazeroso e mal e tudo
que causa dor.
A
principal característica de todo hedonista religioso é que ele destrona Deus e
faz da felicidade eterna do individuo o
verdadeiro objetivo de sua vida. Deus então se torna um meio para os fins
humanos. Fazemos então de Deus e da igreja um meio para obter nossa própria
felicidade e o amor por nosso próximo é reduzido a uma maneira de acumular
méritos que nos levarão ao céu. Infelizmente parte substancial da teologia
cristã tem sido dominada por este tipo de hedonismo religioso.
Certo
cristão orou: “Jesus, se te sigo porque tenho medo do inferno , queima-me nas labaredas do inferno. Se te sigo por que
quero entrar no céu, não me permitas entrar no céu. Agora se te sigo ,porque te
amo, não me impeças de entrar na glória
e contemplar sempre a tua eterna beleza”
D) Ética Naturalista
Segundo
a ética naturalista o homem é produto da natureza , ou seja, é produto de um
processo evolutivo.
A que leva a ética naturalista ?
1- Á rejeição de todos os
esforços para proteger os fracos, prevalecendo a lei e a justiça do mais forte.
2- O naturalismo repudia a
interferência na natureza , a fim de encorajar a sobrevivência dos inabilitados
que ela queria eliminar.
3- Segundo este conceito ético , somente as pessoas
doentes, cuja a recuperação possa trazer alguma vantagem para a sociedade ,
devem receber cuidados médicos. Os outros, especialmente os velhos, devem ser
destruídos.
Exemplos:
Os colonizadores
da América ao destruírem os índios; os nazistas ( Adolfo Hither ) na procura de
estabelecerem uma raça ariana, destruíram mais de 6 milhões de judeus.
E) Ética
Relativista
De acordo com a ética
relativista “o homem é a medida de todas as coisas”. Segundo este conceito
ético uma opinião é tão boa quanto á outra e cada pessoa deve estabelecer seus
próprios conceitos éticos, que então serão verdadeiros para ele mesmo e mais
ninguém. O religiosismo relativista moderno tem lançado mão deste conceito ético e o tem feito seu aliado, pelo que
é o comum ouvir dizer: “Todas as
religiões são boas” , desde que exercidas com sinceridade ou “todas as
religiões conduzem a Deus”, noutras palavras: “ “certo é o que eu considero
certo e errado é o que eu considero errado”.
Para os defensores
deste conceito Deus, Alá, Buda, ou os orixás são todas iguais. Em linguagem
popular significa: “ Somos todos iguais,
pelo que iremos para o mesmo lugar”mesmo que alguns pensem que é o nirvana,
paraíso, inferno, purgatório ou milênio.
F)Ética Estética
Este é um princípio que
age através dos sentimentos e emoções humanas para dar significado á vida e
transformar insignificâncias em belezas. Este conceito é muito usado no
processo de analise de muitos valores do cristianismo da nossa época. Devemos nos
lembrar, no entanto, que o cristianismo da nossa época pode ser destituídos do
seu verdadeiro significado se lhe for dado o tratamento estético.
IS 53:2 - Porque foi
subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha
beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele,
para que o desejássemos.
IS 53:3 - Era desprezado, e
o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos
trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e
não fizemos dele caso algum.
3)
Evidências
da Ética Cristã
Como um modelo de vida concreta, ética cristã
apresenta o crente ao mundo de quatro formas:
A)
Uma pessoa nascia de
novo
Para viver vida nova,
torna-se necessário que o homem nasça de novo; nasça do céu para as coisas do
céu. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus”.João 3: 3 . Só o
nascimento espiritual na família de Deus , dota o homem da natureza divina e
capacita-o a viver de forma a agradá-lo , só vivendo para Deus o homem estava
habilitado a viver para o seu próximo, pois a vida que passa a fazer é tão
abundante ( João
10: 10 ), que dá para comunicá-las aos outros.
B) Sal da
terra:
Aqueles que experimentaram o novo nascimento e agora
vivem de acordo com a vocação divina, Jesus disse: “Vós sois o sal da
terra...” ( Mateus 5: 13 ). O sal
tem a propriedade de conservar, equilibrar, e dar sabor. Como “sal da terra” o
crente possui a singular responsabilidade de conservar a sua identidade com
Deus, ser um crente de equilíbrio e comunicar sabor ao ambiente onde ,
deliberadamente, o império da morte se faz presente: um agente.
“A salinidade
do cristão é o seu caráter conforme é descrito nas Bem-aventuranças; é o discipulado
cristão e verdadeiro, visível em atos e palavras. Para ter eficácia, o cristão
precisa conservara sua salinidade. Se os cristãos , Deixando-se contaminar pelas impurezas do mundo perderão
sua capacidade de influencia”. R. W
Stott.
C) Luz do Mundo
Em Mateus 5: 14 Jesus
disse aos seus seguidores de todos os
tempos “ vós sois a luz do mundo” a luz brilha e se opõe ás trevas. É exatamente isto que Deus quer que
cristão faça. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. MT 5:16.
A função do sal é principalmente evitar a deterioração,
enquanto que a função da luz é iluminar as trevas. Porém, o sal e a luz possui
duas características em comum: Eles se
dão e se gastam. O cristão pode viver um modelo de vida que , além de dar
segurança e um real senso de realização, contribuirá para que os outros se aproxima de Deus e
tenham uma nova vida oferecida a Cristo.
D) Testemunha de Cristo
A vida
frutífera alcançada através de uma comunhão constante com Cristo,
capacita o crente a compartilhar as imensuráveis riquezas espirituais. Contar
aos outros o que Deus fez em seu beneficio e uma das formas mais salutares de
manter a benção recebida.
Demonstração
da Ética Cristã
Há determinadas coisas que não se consegue esconder por muito tempo, entre as quais
destacamos a sabedoria e a tolice, a riqueza e a pobreza, a beleza e a feiúra.
No domínio das coisas espirituais também há duas
coisas que não se consegue esconder por muito tempo: uma vida de retidão e uma
vida de hipocrisia. Também é impossível esconder por muito tempo as virtudes de
uma vida que vive em comunhão com Deus.
A ética cristã é uma norma de vida a ser vivida por
aqueles que encontram vida abundante em
Cristo.
Capitulo II
Base da ética Cristã
1) O Decálogo, os Profetas e os Sábios
A) O Decálogo
O decálogo, também chamados Dez Mandamentos,
dado pelo Senhor com propósito de reger o comportamento do homem. O decálogo
estabelece os deveres dos homens para com Deus, para consigo mesmo e para com o
próximo.
Através do homem, Deus reivindica exclusivamente como soberano sobre
a vida do homem; condena a idolatria ; fala da necessidade dos filhos honrarem
seus pais ; cuida da preservação da vida e da integridade física do nosso
próximo , repudia a impureza sexual e o roubo ; adverte acerca do falso
testemunho e da cobiça.
B) Os profetas
Aos profetas , cabe a responsabilidade de
interpretar e popularizar o ensino da lei. Os profetas eram uma espécie de
vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nação. Como
mensageiros da vontade divina , confirmavam a fé dos humildes e tementes a
Deus, e condenavam auto - Suficiência dos arrogantes e elevavam a fidelidade e
justiça divina acima de todo e qualquer padrão humano.
C) Os Sábios
Os sábios ( Jó , Davi e Salomão ) tiveram um
papel específicos e decisivo na forma de ética cristã.
Exemplo: com o patriarca jó
aprendemos o quanto o homem pode sofrer e ainda assim não afastar do seu
redentor.
Com Davi aprendemos que a despeito das nossas
naturais limitações , Deus é o Senhor do universo e vela por nós.
Com Salomão , aprendemos que a verdadeira
sabedoria tem sua fonte em Deus e que qualquer tipo de vida ou ocupação
descentralizada de Deus é pura vaidade.
2) As Doutrinas do Homem e do
Pecado:
A) A Doutrina do Homem
GN 1:26 - E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra,
e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
GN 2:7
- E formou o SENHOR Deus o homem do pó
da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma
vivente.
Compreende-se:
ð
A
criação do homem foi precedida por um conselho divino.
ð
A
criação foi um ato imediato de Deus
ð
O
homem foi criado segundo um tipo divino
ð
Os
elementos da natureza humana ( espírito
, alma ,corpo ) se distingue.
ð
O
homem foi criado coroa da criação de Deus.
ð
Quanto
a natureza humana o homem é um ser dotado de três elementos distintos (
espírito , alma , corpo )
1-
Espírito
– O espírito é o âmago é a fonte da vida humana. O espírito é a sede da imagem
de Deus no homem, imagem perdida na queda, mas pode ser restabelecida por Jesus
Cristo ( I Co 15: 49 ; II Co 3: 18 ; Cl 3: 10 )
2- Alma – A alma é uma entidade
espiritual , incorpórea , que pode existir dentro do corpo ou fora dele.
A alma sobrevive a morte porque o espírito
dá-lhe esta capacidade. Por isso a alma e o espírito são inseparáveis.
3- Corpo – O corpo
é o instrumento , o tabernáculo , a oficina do espírito. Ele é o meio
pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo material. O corpo é o órgão
dos sentidos e o laço que une o espírito com o mundo físico.
Imagem e semelhança de Deus
Deus fez o homem á sua
imagem e semelhança. O termo “imagem de Deus “ referente ao homem ,
inclui tanto os dons naturais como qualidades designada como justiça original.
O homem também foi formado “semelhança de Deus” – semelhança moral e
natural.
O homem
se assemelha a Deus nos seguintes aspectos.
I. Semelhança trina ( I Ts. 5:23 )
II. Semelhança que inclui a
imagem pessoal , pois também Deus, como o homem, possui personalidade ( Êxodo 3: 13,14
)
III. Semelhança envolve
existência interminável , como a que Deus dotou o homem ( Mateus 25: 26 ) porém o homem caiu e toda a
imagem de Deus nele ficou deformado e cativa ao pecado.
B) A doutrina do Pecado
O
entrar no mundo pela decisão voluntária de nossos primeiros pais, Adão e
Eva. Romanos
5: 12,18,19
RM 5:12 - Portanto, como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
RM 5:18 - Pois assim como
por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim
também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação
de vida.
RM 5:19 - Porque, como pela
desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela
obediência de um muitos serão feitos justos.
A partir daí a condição que nasce cada pessoa é
definida pela teologia como “pecado original” , assim chamado porque deriva de
Adão. O pecado é uma classe especifica do mal, tem um caráter absoluto e sempre
se relaciona com Deus e sua vontade.
O pecado inclui tanto a natureza corrompida herdada de Adão , quanto a
corrupção.
Há o pecado original , mas também há o pecado
atuante, como prática diária na vida do
homem sem Deus. Há perfeito relacionamento entre ambos. O pecado original é a
madre onde o pecado do dia-a-dia do
homem é gerado e de onde vem a luz.
Da maneira como o homem se relaciona com o pecado e,
como ele se assimila o plano de Deus para sua vida, trata de dois dos
principais fatores determinantes do tipo de ética que se evidencia no seu
dia-a-dia.
A vontade de Deus se mostra pelo menos sob dois
aspecto:
Vontade
Diretiva e Vontade Permissiva de Deus.
Vontade diretiva de Deus
Compreende a capacidade ou atributo divino de,
por si mesmo, escolher o melhor para os seus e para suas criaturas de modo em
geral.
Este tipo de vontade é que leva Deus a ação,
independente de qualquer lei conhecida pelo homem, ou por qualquer tipo de
coação.
Esta vontade divina pode ser vista na
disposição de Deus de amar salvar, santificar o crente e prover as necessidades
de todos os homens.
Vontade Permissiva de Deus
Compreende um segundo tipo, também atributo
divino, mas que é traduzido em ação por circunstâncias, independentes de
interesses revelados de Deus.
Exemplo: A vida e luta de Jó.
A VONTADE DE DEUS APLICADA
- O
Homem Natural : para com o homem natural a vontade divina que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
pleno conhecimento da verdade l Tm 2:4.
Transformando sua vontade em ação, é que Deus,
através de Jesus Cristo, envia homens a pregar o Evangelho (Mt. 28:19,20), e através do Espírito Santo convence o
mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16: 8)
- Homem
Espiritual: Para o homem já crente, diz o apostolo Paulo Pois esta e a
vontade de Deus: a vossa santificação,
que voz abstenhais da prostituição: que cada um de vós saiba possuir o próprio
corpo em santificação e honra, não com desejo de lascívia; como os gentios que
não conhecem a Deus (lTs. 4: 3-5) Para cumprir
a sua vontade, Deus age através de sua palavra e do seu Espírito como agentes
de purificação e santificação do crente.
A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A VONTADE DE DEUS
Em Romanos 12:2,
a vontade divina deve ser não só conhecida mas também experimentada, por três
razões pelo menos:
- A vontade de Deus é boa
- A vontade de Deus é agradável
- A vontade de Deus é perfeita.
4) Jesus e o Reino de Deus.
Apesar de a expressão Reino de Deus não se
encontrar no antigo testamento, a idéia em si aparece em quase todas as partes
do mesmo.
Na verdade, tão penetrante e central e o
conceito do Reino de Deus no Antigo Testamento que constitui num dos temas
principais a unir aqueles ao Novo Testamento.
1) REINO DE DESU NO ENSINO DE JOÃO BATISTA.
“Já está
posto o machado à raiz das arvores; toda a arvore pois, que não produz bom
fruto é cortada e lançada ao fogo”. A pá está limpando a eira; o trigo será
recolhido no celeiro, e a palha será
queimada em fogo inextinguível. Era assim que João via o iminente juízo
de Deus.
Lucas
3: 10-14 ; “A multidão o interrogava, dizendo: Que
faremos, pois”?
LC 3:11 - E, respondendo
ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem
tiver alimentos, faça da mesma maneira.
LC 3:12 - E chegaram também
uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos
fazer?
LC 3:13 - E ele lhes disse:
Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
LC 3:14 - E uns soldados o interrogaram também,
dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem
defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
2) O REINO DE DEUS NO
ENSINO DE JESUS
Mateus
3:7MT 3:7 -
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu
batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
LC 12:32 - Não temais, ó
pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
Apesar do advento do Reino trazer consigo juízo, e ,
apesar de muitos estarem destinados a serem excluídos dele, traria a mais alta
alegria e benção à aqueles que a Ele fosse congregados.
O
ALTO VALOR DO REINO DE DEUS.
Para Jesus, o Reino de Deus era de tão elevado valor
que a pessoa que quisesse tomar posse dele deveria estar disposta abrir mão de
tudo para possuí-lo.
Ele mesmo disse: LC
12:32 - Não temais, ó pequeno
rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino. A entrada na posse do
reino resulta em vida eterna.
CONDIÇÕES
PARA ENTRAR NO REINO
- Arrependimento (Mt.3:2)
- O Novo nascimento (Jô.3:3)
- Justiça superior à dos escribas e dos fariseus (Mt 5:20)
O arrependimento se faz necessário porque o Reino de
Deus é em si mesmo uma nova ordem que só poderá ser assimilada por aqueles que
abandonam a vida de outrora e se propõem viver para Deus. Uma vez tendo o
arrependimento achado lugar na vida do homem, ele será levado a dar o segundo
passo, o novo nascimento.
Dados esses dois primeiros passos o novo cidadão do
Reino, inevitavelmente será conduzido pelo caminho da maturidade e do pleno
conhecimento e desenvolvimento espiritual, moral e social.
Capítulo III
Conceitos Éticos
1) Lar, o Direito de Propriedade e a Igreja.
A) O Lar : O lar é a expressão
física do casamento e da família. Quando pensamos no lar, logo vem a mente, um
homem, uma mulher, filhos, casa , alimento, disciplina e outros. O Lar é de
inestimável valor as nossas conclusões quando nos propomos estudar o
comportamento sócio religioso das pessoas.
De relevante importância, o lar é a célula máter, o
principal núcleo da sociedade, da religião e da pátria. Se os pais são pessoas
responsáveis e tementes a Deus por certo seus filhos serão criados no caminho
do bem, contribuindo assim para o fortalecimento da sociedade, da igreja e da
nação.
Deus espera que os pais sejam exemplos para os
filhos, na fé, na comunhão com Deus, no respeito, na autoridade e no temor,
criando-os sob disciplina, e conduzindo-os a uma experiência pessoal com Deus.
Dos filhos , Deus espera que respeitem e honrem seus pais, que temam e se
comprazem nos seus mandamentos. Só assim o lar será fortalecido, a sociedade e
a pátria preservadas e o nome do Senhor glorificado.
B)
O direito de propriedade :
Biblicamente, o direito de propriedade de todas as coisas pertencem a Deus, que
é seu Criador. Só Ele tem direito absoluto de propriedade sobre qualquer coisa.
A vida do homem, a terra e tudo que o homem tem ou é capaz de manufaturar com
uso da matéria prima colocada a sua disposição, pertencem à Deus SL 24:1 - DO
SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.
Por deferência do próprio Deus, o homem pode exercer
domínio sobre terra, o ar, a água e também sobre seres vivos.Todavia, Ele o faz
na qualidade de mordomo de Deus, uma vez que tudo e dele. É preciso saber
receber os bens e administrá-los de tal
forma que não represente perigo a si próprio e à sociedade como um todo.
C) A Igreja : O Novo Testamento apresenta a
igreja como uma assembléia formada de pessoas “chamadas para fora” e “convocadas
para Cristo”. A despeito da igreja ser um organismo espiritualmente vivo, e não
uma organização humana , cremos no poder que ela, como um todo, ou os seus
membros individuais possuem no sentido
de alterar o curso da história e do comportamento da sociedade.
Como parte do Reino de Deus , a igreja deve assumir
com toda a sua força o tríplice ministério que lhe foi comissionado por
Cristo: Anunciar, Proclamar, e
Denunciar.
o Anunciar as Boas Novas de
salvação.
o Proclamar que fora de Cristo não
há outro nome dado entre os homem pelo qual importa que eles sejam salvos.
o Denunciar os prepotentes até que
entendam que os que deles dependem são
criaturas de Deus , portanto, sem direitos precisam ser respeitados.
2) A Família Cristã
Deus é o elemento central da família cristã. Nele se
prendem as atenções do esposo, da esposa, e dos filhos. Ele é o portador e
provedor de tudo quanto a família carece.
Cientes da presença invisível porem real de Deus ,
cada membro da família cristã tem impregnado na mente a certeza de que das suas
atitudes e atos há de prestar contas diante de Deus. Marido, mulher, filhos ,
todos O amam,O adoram , O Servem e O buscam.
Posição do marido diante da família
cristã
Em ordem hierárquica , a autoridade primeira no lar,
é Deus. Vem a seguir o marido. O marido
tem o sagrado dever de cultivar vida de constante comunhão com Deus. Só assim
ele estará em condição de ouvir e receber do Senhor orientação indispensável ao
fortalecimento da família.
Ao marido e pai Deus designa dupla responsabilidade
de sacerdote e profeta. Como sacerdote
da família, o marido crente tem o sublime dever de conduzir os de sua casa a
uma maior comunhão com Deus.
Como profeta do lar, o marido e pai deve ensinar aos
filhos o caminho do temor e da obediência a Deus; jamais abandoná-lo a própria
vontade.
A POSIÇÃO DA ESPOSA NA FAMILIA CRISTÃ
Ela é a cooperadora numero um do marido, a melhor
amiga dos filhos. Pergunte a um marido que teve a esposa viajando por mais de
uma semana, enquanto ele ficou em casa cuidando das crianças , o que ele pensa
a respeito dela. Ninguém como ele terá palavras , elogios quanto a posição da
esposa no seio da família.
A POSIÇÃO Dos filhos NA FAMILIA CRISTÃ
Analisada isoladamente a posição dos filhos diante da família , ela se
reveste de tanta responsabilidade e
importância como a dos pais. Como a posição dos pais não é só dar
ordens, as dos filhos não é só receber ordens. A obediência dos filhos deve ser uma atitude voluntária.
Não obstante proferida a mais de três mil anos, o único mandamento com
promessa: “ Honra a teu pai e tua mãe , para que se prolongue os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te dá” Êxodo 20: 12, é de extraordinário atualidade.
3) Conceito do Bem e do Mal
O conceito do bem
e do mal é divergente á medida que é analisada a luz de mais de um critério. O que considerando
bem a luz da psicologia, pode ser considerado mal a luz da fé cristã.
Somente a Palavra de Deus possui
satisfatoriamente assunto de tamanha
relevância.
a) O Bem
1- A Bíblia não tende a definir a essência do bem, pois para ela o bem não é
uma virtude autônoma e absoluta em si mesma. Isto é, o bem não existe por si
mesmo, ou de forma independente.
2- O próprio Deus é o bem. O bem não existe independente de Deus. O mesmo só
tem sentido aceitável em Deus.
3- O homem só pode conhecer o bem na sua plenitude, conhecendo primeiro a
vontade de Deus, pois, segundo as escrituras, tudo que Deus quer e faz, reflete
o bem, atributo inseparável da personalidade de Deus . ( Tiago 1: 17 )
4- O Novo Testamento lembra que a qualidade de fazer o bem é atribuição de
Deus ( Marcos
10: 18; Lucas 18: 19 )
5- A identidade entre o bem e a salvação e tema comum no Antigo Testamento e
no Novo Testamento, por isso todo aqueles que tem a experiência da salvação
pessoal, em Cristo Jesus , são habilitados por Deus a fazer o bem a todos
principalmente aos domésticos na fé.
6- Sendo a lei expressão clara e irrecusável da vontade divina , todo o bem no homem e sua própria
vida consistirão em obedecê-la e cumpri-la minuciosa e facilmente
( Mateus 19: 16 )
7- Enquanto vivermos na carne o que significa bem advindo de Deus , é anulado
pelo poder do pecado, mas, no momento em que é implantada em nós a nova
criatura mediante a fé em Cristo , o bem original vem a ser novamente bem.
8- A partir do novo nascimento ( João 3: 3 ),
descobrimos que fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, aos quais
Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios
2: 20.
O bem não é uma qualidade inata no homem, mas sim, é
um atributo de Deus.
b) O mal
O mal é o oposto do bem. É essencialmente aquilo que
é desagradável e ofensivo. No Novo Testamento a palavra é Kalia, e poneros
e significa respectivamente “a qualidade do mal, seu caráter essencial e seus
efeitos ou influencias danosas”. O conceito do mal fica assim estabelecido.
1) Em principio o mal está associado
á primeira desobediência do homem e á conseqüente quebra dos mandamentos
divinos. O mal é tudo que se opõe a vontade de Deus.
2) Os profetas já consideravam Deus como a causa final do mal. Em sua
soberania , Ele tolera o mal no universo, mal esse que reverte ao homem
causando dor, calamidade, etc.
3) Deus usa o mal para castigar perversidades individuais e nacionais ( Isaias 2: 17; 45: 7 ; Amós 3: 6 ).
4) O mal sofrido pelo cristão por meio de tribulação e perseguições, é divinamente
permitido , visando bênçãos espirituais.
( Tiago 1: 2-4 ; 1 Pe 1: 7 ).
5) Moralmente, Deus é separado de todo o mal, e de modo algum é responsável
pela penetração do mesmo no mundo.
6) O mal só pode ser atribuído ao abuso do livre arbítrio por partes de
serem criados quer homens, quer anjos.
7) A atitude salvadora de Deus é divulgada em sua inteireza na luta contra o
mal.
8) Durante sua vida terrena, Cristo combateu as manifestações do mal através
da dor e das tristezas e faz da cruz a
resposta final de Deus para o problema do mal ( Mt.
8:16,17).
9) A transformação moral efetuada no homem, pelo evangelho, é evidência mais
que suficiente da realidade do triunfo de Cristo sobre todos os poderes do mal
( Cl.2:15; l João 3:8 )
10) O mal será eliminado universo, e a criação compartilhará do destino
glorioso do homem redimido, tanto a mal
físico como o mal moral serão um dia banidos eternamente ( Ap. 21:1-8)
4) A Nova
Moralidade
“Nova Moralidade” compreende distorção da moralidade
. Isto é, o conceito da moralidade desce do seu pedestal de dignidade, bons
costumes, práticas saudáveis enfim, e vai sendo sufocado, compreendendo-se com
atos inescrupulosos, repugnantes e até cruéis.
Tumulto, greves, filmes imorais quadros obsceno e
literatura pornográfica tudo isto se tornou coisa comum em nossa sociedade
atual. Os Jovens não se lembram de situações diferentes, mas os mais velhos se
recordam do tempo em que aqueles que desejassem vender um livro ou um quadro
imoral, tinham de fazê-lo secretamente do contrário estariam se expondo a
processo.
Houve tempo em que os criminosos eram considerados
inimigos da sociedade visto que haviam
quebrado a lei , mereciam ser punidos. Hoje, porém certos psicólogos,
notadamente os não cristãos, dizem que roubar, matar, raptar e outras coisas mais,
são simplesmente o produto de reações químicas no organismo ou os que praticam
tais atos são produtos do ambiente, do meio em vivem. Portanto, tais pessoas
não podem ser considerados culpados.
A)
Ai dos que ao Mal chamam bem!
Vivemos realmente dias em que a delinqüência é
tratada como virtude, enquanto as virtudes são tratadas como quadradismo, os
santos são reputados ímpios enquanto que os ímpios são exaltado como
deuses e ídolos da sociedade.
Isaias 5:20-24 IS 5:20
- Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem
mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do
doce amargo!
IS 5:21 - Ai dos que são
sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!
IS 5:22 - Ai dos que são
poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;
IS 5:23 - Dos que
justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!
IS 5:24 - Por isso, como a
língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a
sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram
a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
Qual a nossa posição?
O cristão não pode ser condescendente como os
transgressores da lei, nem devem ser solidários com esforços para inocentar
pessoas culpadas.
B)
Afastamento de Deus.
A sociedade moderna tem se afastado de Deus.
Rejeitou os padrões absolutos de conduta, dando lugar a um modo de encarar a
vida que tem sido denominada a filosofia do desespero.
RM 1:18 - Porque do céu se
manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que
detêm a verdade em injustiça.
RM 1:19 - Porquanto o que
de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
RM 1:20 - Porque as suas
coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a
sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Por
afastar-se de Deus, e ignorar os seus conceitos, a sociedade moderna tem se
feito presa fácil dos tentáculos do diabo.
Por afastar-se de
Deus , e ignorar os seus conceitos , a sociedade moderna tem se feito presa
fácil dos tentáculos do diabo. Assim sendo, a tão propagada “nova moralidade”
da sociedade moderna nada mais é a “velha moralidade” com nova roupagem.
5) Comportamento e Caráter
A ) COMPORTAMENTO
A palavra comportamento pode ser definida como
conjunto de ações de um individuo
observáveis, adjetivamente. No campo da Ética cristã, comportamento é o
conjunto de ações que identifica o homem com a vontade de Deus, colocando-o
como benção não só no reino de Deus, mas também na sociedade da qual faz parte.
No Novo Testamento a palavra comportamento
quando usada para designar o modo de vida do crente, se manifesta
através da palavra ser, andar de acordo com a sua palavra.
O comportamento do cristão deve ter como objetivo
maior a glorificação de Deus através do que ele é, e o que faz. Se o mundo não
consegue ver a Deus de forma que o veja
na vida de seus filhos.
Disse Clemente: “Porque os gentios, ao ouvirem de
nossa boca os oráculos de Deus, ficam maravilhados de sua beleza e grandeza.
Mas logo, ao descobrirem que nossas obras não correspondem ás palavras que falamos, mudam sua admiração em
blasfêmia, afirmando que são pura ficção e engano”.
O nosso comportamento deve ser de tal forma
controlado por Deus e guiado pelo Espírito santo , que as almas sem Deus e sem
salvação tenham o desejo de ingressar pelas portas douradas do seu Reino.
B ) Caráter
O comportamento tem a ver com o que fazemos,
enquanto que o caráter tem a ver com o que somos.
Segundo Dwight Moody “ caráter é o que somos no escuro”. Ainda segundo Puriton “ o caráter é o triunfo de nossa determinação
sobre nossas inclinações”.
O caráter é o
conjunto de qualidades que distinguem uma pessoa. Comportamento é um sistema
que aos poucos vai moldando o caráter , que por sua vez da forma definitiva ao
ser diário do homem. Quando um homem possui um comportamento irrepreensível,
seu caráter é igualmente irrepreensível.
No domínio da ética cristã o caráter deve se
constituir na mais evidente prova de que o homem não somente nasceu do Espírito
, mas também é uma pessoa que anda no
Espírito ( Gl
5: 25 ). Portanto, o caráter é a marca registrada de cada homem.
Devemos ter em mente que uma vida transformada fala
mais do que 1000 discursos. Devemos permitir que a palavra se faça carne entre
nós. Só quando o mundo contemplar o nosso caráter mudado através de uma
comunhão contínua com Cristo , é que poderá crer que aquilo que Deus fez por
nós, poderá também fazer por ele.
Capitulo IV
Ética nas Epistolas
1) Ética nas Epistolas de Paulo
As Epístolas do Apostolo Paulo estão agrupados na
seguinte ordem: Romanos, 1º e 2º ;
Coríntios 1º e 2 º ; Gálatas ; Efésios ; Filipenses ; Colossenses ;
Tessalonicenses 1º e 2º ; Timóteo 1 º e
2º ; Tito ; e Filemom.
Em cada uma dessas epístolas o Apóstolo Paulo, da um
ensino específico como norma de vida aos crentes da sua e de nossa época. Dada
a preciosidade desses ensino, vale a pena estudá-las.
A) Epístola aos Romanos
“ Como pode o homem ser justo para com
Deus? João 9:2
O ensino de Romanos está resumida da seguinte
maneira: A justificação e a glorificação dos santificados, pela fé e pelo poder
de Deus.
B) 1º Epistola aos Coríntios
A 1º epístola
aos Coríntios foi escrita com o propósito de corrigir desordens que
haviam na igreja de Cristo de Corinto e de estabelecer entre os fiéis, o modelo
de conduta cristã com relação a igreja , o lar e o mundo. Paulo corrige as
seguintes desordens: divisões,
imoralidade, disputas entre crentes, desordem durante a Ceia do Senhor,
desordem durante o culto público.Ao mesmo tempo responde perguntas acerca do
matrimônio, concernente a comer carnes oferecida a ídolos concernentes aos dons
do Espírito Santo. Ela destaca ainda a essência da autoridade apostólica de
Paulo, a necessidade de ordem na igreja e, finalmente, uma bela apologia quanto
à ressurreição dos mortos.
C) II Epistola aos Coríntios
Nesta carta, o apostolo consola os crentes arrependidos
da igreja, em face da leitura da l
Epistola exorta contra os falsos mestres.
D)
Epistola aos Gálatas
A resolução do Concílio de Jerusalém (Atos 15) contra os judaizantes que ensinavam a
insuficiência do Evangelho da graça, lhes parecem de pouca importância. Eles
ensinavam que os gentios crentes deveriam guardar a lei de Moisés para
salvação. Por isso Paulo escreveu sua carta aos Gálatas. Nela, ele resiste a
influência dos mestres judaizantes que estavam procurando destruir sua
autoridade e reputação; refuta os ensinos de que a obediência à lei misturada
com a fé é necessária à Salvação; expõe claramente que o crente não e
aperfeiçoado por guardar a lei; e, finalmente, ele procura nesta célebre carta
restaurar os Gálatas que haviam caído da graça.
E)
Epistola
aos Efésios
Paulo faz uma grande exposição da doutrina na qual
sua pregação se fundamenta, a saber : A unidade de todo universo em Cristo; a
unidade do judeu e gentio em seu corpo; a igreja e o propósito de Deus através
dela, como um corpo, para o tempo presente e a eternidade. A igreja é escolhida , redimida e unida em Cristo de
sorte que ela deve andar em unidade, novidade
de vida, na força do Senhor e revestida da armadura de Deus.
Nestas cinco epistolas de Paulo até aqui abordadas,
podemos aprender pelo menos cinco verdades, que aplicadas à nossa vida diária,
podem fazê-la mais abundante em Deus:
1 – Na Epistola aos Romanos aprendemos que assim como
Israel foi temporariamente afastado do plano divino, por não perseverar em andar de acordo com o pacto que
Deus fez com Abraão, nós também podemos ser cortados do tronco onde fomos
enxertados, se não perseverarmos em andar de acordo com a vocação divina que
nos foi dado no principio da nossa fé.
2 – Em I Coríntios aprendemos que nunca há problemas sem
solução, nem erro sem correção quando a palavra de Deus e a disciplina
encontram lugar para operar.
3 – Em II Coríntios aprendemos que devemos não só
exortar o nosso irmão mas também consolá-lo, sarando possíveis feridas
existentes no coração.
4 – Na Epístola aos Gálatas, aprendemos que devemos
abolir a idéia de que a nossa jornada iniciada no Espírito, se aperfeiçoara
através da observância da lei e de preceitos humanos.
5 – Através da Epistola aos Efésios aprendemos que, a
despeito do nosso estado de humilhação aqui; de fato estamos sentados nas
regiões celestiais com Cristo.
F) Epistola
aos Filipenses
Esta carta trata do regozijo de Pulo, apesar de
estar preso em Roma; do seu entusiasmo, apesar daqueles que no Espírito de
partidarismo pregavam o evangelho por motivos falsos; do seu gozo, apesar da
perspectiva de morte. Ainda nesta carta Paulo registra três exemplos de
abnegação.
I – o exemplo de Cristo
2 – o exemplo de Timóteo
3 – o exemplo de Epafrodito.
Admoestações feitas por Paulo aos
Filípenses:
a) Contra o legalismo
b) Quanto a unidade da doutrina
c) Contra à ilegalidade
d) Quanto à Santidade.
G) Epistola
aos Colossenses
A razão porque Paulo escreveu esta carta foi para
combater doutrinas errôneas que se infiltraram na igreja de Colossos, principalmente
o gnoticismo, considerado o maior perigo para a doutrina dos primeiros séculos.
Os gnósticos se gabavam por possuírem uma sabedoria muito mais profunda do que
aquela revelada nas escrituras, sabedoria
que só um grupo pequeno de favorecidos possuía.
Alem de combater o gnoticismo, Paulo condena ainda o
legalismo, mostrando a verdadeira posição do crente com relação ao rito da
circuncisão, a lei moral e á lei cerimonial. Condena o falso misticismo e o
ascetismo, segundo os quais o corpo tem que ser mortificado como forma de se
alcançar a Santidade.
H) Epistola
aos Tessalonicenses
O tema supremo da I Carta de Paulo, a igreja em
Tessalônica, é a segunda vinda de Cristo.
Os propósitos da carta:
1 – Consolar os crentes durante a perseguição (3:1-5)
2 – Consolá-los a cerca de alguns dos seus mortos
que morreram no exercício da fé (4:13)
3 – Despertar alguns que na expectativa da próxima
vinda do Senhor, haviam caído no erro de acreditar que não era necessário
trabalhar mais (4:11,12)
I) II Epistola
aos Tessalonicenses
A segunda epistola aos tessalonicenses vem como um
complemento à primeira, expõe com detalhes alguns dos acontecimentos
relacionados com a vinda de Cristo e, que relação terá sua vinda com os crentes
perseguidos, bem como que relação terá com os pecadores que não se arrependeram
e a uma igreja apostata.
Propósito da Carta:
1 – Consolar os crentes durante um novo surto de
perseguição (1: 4)
2 – Corrigir falsa doutrina de que o dia do Senhor
já tinha acontecido (2 : 1)
3 – Censurar aqueles que se comportavam de forma
desordenada.
Resumo:
1- Na Epístolas aos Filipenses aprendemos
que, se Cristo , sendo Deus, humilhou-se assumindo forma de servo , de igual modo nós
também devemos seguir o seu exemplo nos fazendo servos seus e também dos
homens.
2- Na Epistola aos Colossensses aprendemos a necessidade de vigilância
contra a penetração de falsos mestres e falsos ensinamentos no seio da igreja
do Senhor.
3- Na 1º Epístola aos Tessalonicenses
aprendemos a doutrina da esperança e da necessidade de “ negociarmos”
espiritualmente até que Ele volte.
4- Na 2º Epístola aos Tessalonicenses aprendemos acerca da ordem dos
acontecimentos que precederão e sucederão á volta do Senhor e sobre a
necessidade de vivermos uma vida santa, se é que queremos subir com ele na sua
vinda.
J) 1º Epístola á Timóteo
E a 1º epístolas das
chamadas pastorais. Assim é chamada por ser dirigida a ministros com o
propósito de instruí-lo no governo da igreja. A Epístola é um tratado inigualável quanto á sã doutrina , a
oração em púlpito , ás qualidades
indispensáveis ao ministério do evangelho ; combater as falsas doutrinas ,
instruções pastorais e exortações finais.
L) 2º Epístola a Timóteo
O tema desta carta é
lealdade ao Senhor e a verdade , em face
á perseguição e apostasia.
O Propósito:
·
Pedir a presença de Timóteo em Roma, onde Paulo se
encontrava encarcerado;
·
Admoestá-lo contra os falsos mestres;
·
Animá-lo em frente aos seus deveres;
·
Fortalecê-los face as perseguições vindouras.
M) Epístola a Tito
Acerca desta carta
Martinho Lutero afirma: “ Esta é uma epístola curta, mas é um resumo da
doutrina Cristã, e , contém todo o necessário para um ensinamento da vida
cristã”
O tema: Organização duma verdade na igreja para ser fiel a Cristo.
N) Epístola á Filemom
A Epístola de Paulo a
Filemom é a única carta do apóstolo determinada
a uma pessoa, fora do contexto pastoral. Seu valor principal acha-se na
prescrição da prática externa da aplicação da doutrina cristã na vida diária e
do problema do dia–a–dia do crente.
Observamos
declarações do piedoso escrito Meyer Perlman :
1)
Seu valor pessoal: Encontra-se no fato
de nos proporcionar conhecer o caráter de Paulo, revelando o seu amor , humildade, cortesia,
altruísmo e tato.
2)
Seu valor proporcional: Apredemos por
ela que Deus pode estar presente conosco e nos ajudar nas circunstâncias mais
adversas da vida. ( V. 15 ).
3)
Seu valor prático: Somos animados a
buscar e redimir o mais baixo e degradado pecador. Onésimo não tinha nada que o
recomendasse , porque era um escravo fugitivo , e por ainda, um escravo da
Frigia, uma região notória pelo vício e grosseria de seus habitantes. Mas Paulo
os ganhou para Cristo.
4)
Seu valor social: A Epístola demonstra
a revelação entre o cristianismo e a escravidão. Na época de Paulo, havia cerca
de 6 milhões de escravos no Império Romano e a sua situação em geral, era de miséria, porem, ainda que
escravo, agora convertido e posto em pé de igualdade com Filemom, seu amo,
segundo o conceito de Paulo.
5)
Seu valor espiritual: Proporciona
alguns símbolos notáveis da nossa salvação. Os seguintes acontecimentos sugerem
ao aluno tais símbolos: Onésimo abandonando
o seu amo; Paulo encontra-o; Paulo
intercede em seu favor; a identificação de Paulo com o escravo; Paulo se
oferece a pagar a dívida; a recepção de Onésimo por Filemom por causa de Paulo;
a restauração do escravo a favor do seu amo.
Resumo:
1) Na 1ºEpístola á Timóteo aprendemos
quanto a necessidade de nos mantermos íntegro o ministério que Deus nos tem
confiado, de sorte que sejamos obreiros aprovados.
2) Na 2º Epístola á Timóteo aprendemos que é possível vivermos uma vida leal
ao Senhor e a verdade , e ainda sofrer a oposição da apostasia dos falsos
mestres.
3) Na Epístola de Tito aprendemos como organizar uma igreja sobre Jesus
Cristo, o fundamento inabalável, e como cooperar para que ele se mantenha fiel
a Cristo.
4) Nas Epístolas á Filemom aprendemos que todos os salvos são um em Cristo
independente da classe social a qual pertence.
2)
Ética nas Epístolas Gerais
A)
Epístola aos Hebreus
A Epístola aos
Hebreus se constitui uma “ Epístola dorsal” das demais epístolas. Ela é qual
divisor entre as epistolas Paulinas (
Romano e Filemom), e as epistolas gerais ( Hebreus a Judas ).
Face á perspectiva de
uma eminente perseguição, os Hebreus sentiam-se desanimados e prestes a
desfalecer da fé , por isso tiveram seu crescimento espiritual impedido. ( 5:11,24 ), outros estavam negligenciando o culto ( 10: 24,25 ), enquanto que outros ainda tinham suas
mentes voltadas para o templo em Jerusalém
e para os sacrifícios e as demais cerimônias pomposas que ali eram
oferecidas e estavam em perigo de abandonar o cristianismo e voltar para o
judaísmo. Em o propósito de impedir esta tragédia, a epístola de Hebreus foi escrito, mostrando assim a
superioridade do sacerdócio de Cristo, os resultados eternos de se viver uma
vida de fé ainda que sob oposição e perseguição.
E ainda chamar-lhes a
atenção o fato de que mesmo o filho mais querido de Deus não é poupado de sua
disciplina, pois Deus castiga aquele a quem ama.
B) Epístola de Tiago
A epístola de Tiago é
a primeira das “ epístolas universais” , porque é direcionada a todos os
crentes de todas épocas e em todo os lugares.
A epístola de Tiago
contém poucas instruções doutrinárias, o seu principal propósito é por em
destaque o aspecto religioso da verdade. Os dois principais pontos desta epistola são fé e obras. Segundo
o ensinamento de Tiago , a fé que não produz santidade é morta.
C) 1º Epístola de Pedro
A epístola é destinada
aos crentes que estavam passando por tempos de provações e sofrimento; foi escrita
com o propósito de animá-los e assegurar-lhes
que tudo quanto necessitavam para triunfar havia sido provido na graça
de Deus.
D) 2º Epistola de Pedro
Enquanto a 1º
epístola de Pedro trata de um perigo que vem de fora – a perseguição – a
segunda trata da igreja – a falsa doutrina. Esta epístola ensina que o
conhecimento de Cristo em profundidade, é uma fortaleza constante contra a
falsa doutrina e uma vida impura.
E) 1º Epístola de João
A 1º Epístola de João
é um belo exemplo de uma carta afetuosa da parte de um pai espiritual a seus
filhos a cultivarem a piedade prática que produz a união perfeita com Deus, e
evitar a forma de religião em que a vida não corresponde a profissão .
F) 2º Epístola de João
Enquanto que a
primeira carta de João destina a família cristã em qual, prevenindo-a contra
falsas doutrinas e exortando a piedade prática, a segunda a um membro em
particular desta mesma família escrita com o propósito de instruí-lo quanto a
atitude correta para com os falsos mestres o tema da epístola : É dever de todo
o crente obedecer a verdade e evitar comunhão com os inimigos.
G) 3º Epístola de João
A 3º Epístola de João
dá a idéia de certas condições que existiam numa igreja local no tempo do
apóstolo.
Foi escrita para
elogiar Gaio por ter reunido , em sua casa alguns missionários itinerantes que
foram desprezados por Dióstrones , pastor da igreja , e para denunciar a falta
de hospitalidade e tirania deste.
H) Epístola de Judas
A Epístola de Judas
condena a apostasia na igreja e desmascara os líderes que a promoviam. Lema: o
dever que têm os cristãos de guardarem-se
sem manchas, e de lutarem sinceramente pela fé, no meio da apostasia.
Resumo:
1) Em Hebreus
aprendemos o segredo da perseverança em seguir a Cristo a despeito da oposição
dos inimigos , e até mesmo dos da nossa família.
2) Em Tiago
aprendemos que o cristianismo autentico se evidência não apenas por fé ou
apenas por obras, mas por fé e por obras.
3) A 1º Epístola de
Pedro aprendemos que a graça divina é suficiente para nos fazer aptos a
suportar a prova e o sofrimento pela causa de Cristo.
4) A 2º Epístola de
Pedro aprendemos sobre a necessidade de ter conosco o conhecimento de Cristo
como forma de permanecer fortes contra as doutrinas falsas e contra uma vida
impura.
5) A 1º Epístola de
João aprendemos o segredo duma vida de amor a Deus ao próximo, evitando no entanto
aqueles que ensinam heresia e prejudicam a igreja do Senhor.
6) Na 2º e 3º
epístola de João aprendemos como viver uma vida de piedade, como evitar os
falsos mestres e a cerca do valor da hospitalidade a favor daqueles que militam
na causa de Cristo.
7) Na Epístola de
Judas aprendemos evitar os falsos mestres e lutar pela fé uma vez dada aos
santos.
Capítulo V
Ética na Família
1) Namoro
Quando Deus criou o
ser humano, dotou-o de mecanismo especiais que exercem atração entre sexos.
Trata-se de um conjunto de sentimentos e emoções, integrantes da sensualidade
que leva o rapaz sentir forte atração por uma jovem ou vice-versa.
Por causa desta
atração acontece uma natural aproximação entre o rapaz e a moça, começando
assim o namoro, aqui definido como a fase da vida jovem em que ambos, de comum
acordo assumem o compromisso de um viver mantidos por interesse comum para
possíveis acertos no futuro.
Aspectos negativos e positivos do
namoro.
A- Negativo:
* O namoro não pode
ser simples trocar de olhares passageiros, momentâneo, uma forma de brincar com o sentimento alheio.
* O namoro não pode
ser uma brincadeira.
* O namoro não
representa uma aventura de ambos as partes, ou mesmo de uma das partes.
* O namoro não
deve se constituir em motivos de
liberdade irresponsável, com conseqüências desagradáveis .
B- Positivo:
* O namoro é um
compromisso de caráter.
* O namoro é
uma coisa séria.
* O namoro é coisa de
gente adulta.
* O namoro deve
envolver responsabilidade e respeito mútuos.
O namoro entre jovens
crentes deve ter o amor como premissa única; muitas vezes a paixão tem sido a
inspiração de muitos relacionamentos.
Diferença entre amor e paixão
Amor: O amor é o mais puro dos sentimentos. É controlado , é gradativo. Não
correspondido, não se transforma em ódio; busca primeiro a qualidade do
caráter, revela o que a pessoa é realmente; e sempre dá mais do que recebe.
Paixão: A paixão é cega, é descontrolada , é súbita no início e no fim não
correspondida pode transformar em ódio, é hipócrita e mascarada não tem nada de
bom a dar.
O namoro iniciado neste sentimento certamente
terminará em tragédia.
( Exemplo: Aminon e Tamar )
Como o namoro é o primeiro passo dado por aquele que
busca o parceiro ideal com quem vai
viver o resto da vida, é fundamental que ambos somem, ao amor que os une, a responsabilidade
e o respeito mútuo, para que, no futuro , caso descubram a impossibilidade de
continuar o namoro, se separem sem conduzir consigo qualquer complexo de culpa.
2) O Noivado
Há um falso
moralismo segundo, o qual, o jovem pode orar ao Senhor pedindo orientação para a consecução de qualquer plano, menos na
busca de orientação quanto a escolha da pessoa com quem há de se casar. Ora, se
é importante orar pedindo a sua orientação quanto a aquisição ou mudança de
emprego, de residência, de um bem móvel ou imóvel, muito mais se deve
consultar a respeito da pessoa com quem
vai se casar.
* Pontos importantes a serem observados quanto a
escolha do rapaz ou da moça com quem deseja casar.
1)” Não vos ponhais em jugo desiguais”( 2 Cr 6:14 ) ;
2) Escolha
alguém da sua própria família espiritual ( Gn 24:1-5;
28:2 )
O noivado, conquanto seja uma fase muito especial na
vida dos jovens, é de , extrema responsabilidade também ,pois, trata de um pré-
casamento. Então é fundamental que com vistas ao noivado, observe-se o
seguintes passos:
1) Aproximar-se das
famílias as quais se ligarão , afim de melhor conhecê-las;
2) Separem um tempo para
oração;
3) Uma vez conscientes da aprovação de Deus, ambos
buscarão então seus pais a fim de orientarem o dia em que tornarão o noivado
oficial;
4) Uma vez aprovados
pelos pais, dirigirem ao pastor para comunicar-lhe a decisão tomada;
5) Uma vez oficializado
o noivado ambos devem ter muito cuidado no relacionamento, usando com dignidade
a confiança que lhes foi conferida;
6) Também após a
oficialização do noivado , todo o esforço na aquisição de bens vistas ao
casamento.
É
importante que os noivos procurem o médico para se submeterem ao exame
pré-nupcial com as seguintes finalidades:
* Conhecer suas condições físicas;
* Orientar quanto a possíveis medidas anticoncepcionais;
* Detectar e corrigir males congênitos ou adquiridos,
que podem comprometer o casamento ou a futura prole.
3) O casamento:
Embora abençoado por Deus, o casamento não é um
sacramento nem um mandamento divino. De acordo com as escrituras o casamento é
uma escolha pessoal do indivíduo.
Razões para o casamento
1) Complemento afetivo
( Gn 2: 18 ) ;
2) Procriação legítima ( Gn 1:28 )
3) Atividade sexual normal.
Considerações importantes
1) Ninguém é obrigado a se casar, nem se manter
solteiro. ( 1Cr 7:17, 7:9 )
2) O casamento misto é
condenado pela Bíblia.
3) O casamento envolve
não apenas privilégio, mas deveres também.
4) O casamento entre
cristãos deve estar acima de qualquer suspeita, pelo que deve se apoiar sobre postulados
morais e espirituais determinados por Deus .
4) A vida sexual:
Sexo é toda diferença física e constitutiva do homem
e da mulher, do macho e da fêmea.
- Conceitos Históricos
Quanto ao Sexo:
1) Mani:
Mani , o fundador do maniqueísmo, no século III, em
deliberada atitude de hospitalidade contra o corpo, o sexo e a mulher, ensinou
que esta é uma criatura do demônio; o homem o é, só pela metade ; acima da
cintura ele é criatura de Deus, o resto é produto do demônio. A união do homem
e da mulher no casamento é portanto, uma obra do demônio ao quadrado.
2) Orígenes:
Orígenes, e um dos mais destacados pais da igreja
primitiva, via sexo como algo tão ignominioso e pecaminoso que , num imprudente
excesso de zelo chegou a castrar-se.
3) Agostinho:
Agostinho, por sua vez dizia que o ato sexual reabria
a ferida espiritual curada pela obra de Cristo na cruz, de sorte que o aceitava
com extremo vigor apenas no casamento, e que os filhos, resultados do
relacionamento sexual, trazem consigo a contaminação e o pecado deste ato.
4) Jerônimo:
Um dos eminentes pensadores da igreja dos primeiros
séculos, o sexo tem função puramente animal e não há nenhuma relação entre este e o amor. A virgindade é o ideal
para o cristão. O casamento é tolerado ,a mulher não tem vez e é colocada como
mero instrumento de desejo para o homem.
Os casados são cristãos de segunda classe.
5) Tomás de Aquino:
Tomás de Aquino sem dúvida um dos mais destacados
doutores da igreja cristã, de forma mais moderada, porem revolucionária para
sua época, ensinou que o relacionamento sexual é perfeitamente natural para o
homem e a mulher, e que o prazer sexual não precisa ser honrado, compensando e
dignificado por outros valores, já que em si mesmo não tem nada de mau.
Interpretação
Cristã do Sexo
De acordo com a fé Bíblica, o significado do sexo
não pode ser adequadamente compreendido, a não ser que seja relacionado com o
propósito de Deus ao criar o homem como unidade de corpo e espírito.
O sexo, como obra do criador. A primeira coisa que a
fé cristã diz a respeito do sexo e que ele é bom. ( Gn
1:27;31 ). De acordo com a Bíblia, o sexo é sagrado e deve ser aceito
com gratidão e não com temor. O homem é unidade de carne e espírito, e cada uma
dessas partes deve ser aceita na sua ordem. Como carnal os desejos humanos de
alimento, água, descanso e relações sexuais pertencem à existência humana
normal e se baseia na vontade soberana do criador. Naturalmente cada um desses
desejos está sujeito a abuso por causa da liberdade do homem, mas nenhum deve
ser considerado mau por essa razão.
Quando Deus formou o homem e a mulher e lhes dotou
daquela natural atração excitante entre macho e fêmea, Ele não só permitiu que
esse cortejo resultasse em casamento , e conseqüentemente na pratica legítima
do sexo, mas também como prevenção contra possíveis abusos nesta área da vida,
estabeleceu limites de tolerância dessa prática restringindo-a ao casamento.
Planejamento familiar
Não devemos ignorar
o singular valor que têm os filhos dentro do lar e na vida do casal.
Os filhos são um dom singular da criação do ser
humano; o coroamento do desígnio da mente dos pais, uma prova tangível do amor
do casal e benção para a vida toda. Disse o sábio Salomão que: “Herança do
Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”
Salmos 127:3
Isto é exatamente o contrário do que pensam aqueles
pais que consideram os filhos “ um peso financeiro”, “ um acidente”, ou “ uma
cruz difícil de conduzir”.
Algumas Considerações Necessárias
Por que
planejar a família?
Há alguma objeções para aqueles que são
contra a idéia de planejamento familiar são elas:
1) Deus disse “...Sede
fecundos multiplicai-vos, enchei a
terra...”( Gn 1:28.) Portanto, a mulher tem o
dever sagrado de trazer filhos á luz, sem se preocupar com o número deles.
2) Jacó teve 12 filhos
e 1 filha, por isso é bíblico que o casal tenha muitos filhos.
3) Deus é quem sabe
quantos filhos o casal deve ter, pelo que a ele compete fechar a madre da
esposa , impedindo de ter mais filhos.
4) É pecado evitar
filhos.
Contra estas quatros objeções temos as
seguintes explicações.
* Por mais fértil que
a mulher seja, mais cedo ou mais tarde ela descobrirá que o imperativo divino,”sede
fecundos, multiplicai-vos;enchei a terra”, não se destina só a ela, mas a todas
as mulheres férteis existentes no mundo. Este texto é abrangente, a toda a raça
humana, não a uma única mulher . Portanto não lhe
compete povoar a terra sozinho.
* É evidente que Jacó
teve 13 filhos, mas,de 4 mulheres: Raquel, Lia, Bila e Zilpa. O que dá uma
média de três filhos pra cada uma, número ideal de filhos para a formação de
uma família nos dias atuais.
* É certo que a
maioria das mulheres que ouvem os maridos dizendo que Deus é quem sabe quando
fechar-lhes a madre, gostariam de ter outra sorte que não fosse só a de trazer
filhos ao mundo.
* Quanto à afirmativa
de que é pecado evitar filhos, a mesma não encontra apoio nas escrituras.
Pelo contrário, a Bíblia diz que o que é nascido da
carne é nascido segundo a vontade do homem ( Jô 1:13 ).
Por que planejar o
número de filhos?
Dentre as
muitas razões para um planejamento familiar sadio, se impõem as três seguintes:
a) A Bíblia não diz
nada sobre o número de filhos que cada casal deve ter, por isso a alegação de
que é pecado planejar o número de filhos, é mais uma questão de falta de
informação antes do casamento, do que uma questão de fé.
b) Cremos que Deus não
é contrário a limitação do número de filhos, ainda que creiamos que ele seja
contrário á supressão total deles.
c) O casal bem
equilibrado , deve,, planejar o número de filhos, segundo as suas posses. Assim
ser-lhes-á assegurada saúde, educação e sustento enfim, adequadamente.
Sem sombra de dúvida,terão um futuro feliz.
Métodos de Controle
da Natalidade
São muitos os métodos anticoncepcionais,dentre os
quais, pela eficiência ,se destacam ás pílulas, cuja proporção de falhas é de 1
a 5 em mil casos.
Quanto aos demais métodos é importante que o casal
procure o médico responsável para indicar qual o melhor método .
Não advogamos o aborto provocado como método de
controle de natalidade ,pois , acreditamos ser o aborto um ato criminoso pois interrompe
o círculo da vida.
6- O Divórcio:
O Divórcio no
Antigo Testamento
Quando Deus formou o homem e mulher a respeito deles
disse:” Por isso, deixa o homem o pai
e a mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” ( Gn 2:24 )
Evidentemente Deus não tinha em mente o divórcio,
desejando que a união matrimonial
durasse até a morte de um dos conjugues. No entanto,nos dias de Moisés
assim como os judeus eram cruéis nos tratos as suas esposas, e Por esta causa e
dureza de coração, Deus permitiu o divórcio, como sendo uma libertação para as
mulheres.
Os judeus divorciavam de suas esposas por qualquer
motivo. Segundo Flávio Josefo se divorciava pelos seguintes motivos: Se ela
queimava o pão ,se errasse no preparo de um prato, e até se encontrasse uma
mais bela do que ela. O divórcio veio a
se tornar uma prática vulgar dentro da sociedade Judaica. Era como um termômetro
avaliando o estado de deterioração em que se encontrava a família.
O Divórcio no Novo
Testamento
Apesar de ter sido estabelecido no Antigo
Testamento, somente no Novo Testamento nas palavras de Jesus, é que vamos
encontrar a razão porque Deus permitiu o divórcio:”...Por causa da dureza do
vosso coração é que Moisés vos permitiu
repudiar vossa mulher...” ( Mt 19:8 ).
Jesus disse:” Também foi dito: Aquele que
repudiar sua mulher ,dê-lhe carta de divórcio. Eu porem vos digo qualquer que
repudiar sua mulher; exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a
tornar-se adúltera. ( Mt 5: 31,32 ) .
A despeito do mal moral que o divórcio representava
para o casal dos tempos bíblicos, o termo, quando feito secretamente, era uma
provisão de misericórdia do marido,para poupar a esposa adúltera da vergonha e
da desgraça de um julgamento público nos tribunais judaicos, evitando assim que
fosse morta por apedrejamento.
Não podemos aceitar o divórcio senão face à comprovada infidelidade Conjugal de um dos conjugues.
O Divórcio na Igreja
1- Não há razão para
proibir o divórcio ,ou privar os membros da igreja desse recurso legal,desde
que o mesmo seja motivado pela infidelidade conjugal.
2-Há os que realmente necessita do divórcio como recurso legal para a
normalização de suas relações familiares, como vítimas que são de infidelidade
conjugal ou outros motivos condenados pelo próprio Deus.
3- O divórcio
beneficiará os que de fato dele necessitam, mas não atenderá as pretensões dos
que simplesmente aspiram a novas experiências núpcias .
7)
- O Bom Relacionamento na Família
É necessário dentro da família que os seus membros
estejam nos seus lugares para que venham
trabalhar harmoniosamente.
Primeiro assumindo os seus deveres,para então gozarem dos privilégios
que como resultados advirão.
Em sentido pleno, Deus e não o marido é o chefe supremo da família.
Neste caso a família deve evitar
mentalizar Deus como o meio, que se
busca bens perecíveis, e só isto.
Pelo contrário Deus deve ser aceito como o começo,
meio e o fim da sua atenção ,amor e devoção .
Ele é o amigo invisível mas nunca ausente . Este
sentimento sim, deve permear a mente e o viver de cada membro da família.
A posição do Pai na Família
- Ele deve assumir a
responsabilidade de ser o exemplo humano maior de seus filhos.
- O pai deve deixar a
porta aberta do seu coração ,a fim de que os filhos o procurem sempre que
precisarem.
- os filhos além do
exemplo,devem encontrar nos pais o amigo que possam confiar.
- O pai deve ter tempo
para os filhos,ouvindo-os e ajudando-os nas resoluções dos seus problemas.
- Os pais devem
contribuir para o fortalecimento da comunhão e da amizade sadia entre eles.
A posição da mãe na família
A responsabilidade da
mãe é de peso indiscutível
- Ela deve ajudar o
marido na orientação e disciplina dos filhos,
- Usar uma linguagem
sã diante dos filhos.
- Nunca vingar os
filhos, sob qualquer pretexto.
- Evitar discutir com
o marido diante dos filhos, principalmente no que diz respeito à disciplina
deles.
- Evitar tratar de
problemas da igreja diante dos filhos e muitos menos declinando nomes de
pessoas envolvidas.
A posição dos filhos
Além dos privilégios de serem amados, compreendidos
e auxiliados pelos pais, os filhos precisam se conscientizar de que também têm
deveres ,os quais, se não forem cumpridos acarretarão a necessidade de
disciplina. É dever dos filhos:
* Observar e respeitar
os pais,pois este é o primeiro , mandamento com promessa ( Ex 20:12 )
* Agir sempre como
filho leal e exemplar;
* Evitar ser
influenciado por maus amigos,preferindo antes a amizade que dão prova de
conduta espiritual irrepreensível
* Estar sempre ao lado
dos pais para ajudá-los no comprimento de pequenas tarefas na solução de
grandes problemas.
A importância da disciplina
Ainda que alguns círculos da pedagogia e da
psicologia moderna considerem antiquada serem os filhos disciplinados, os pais
cristãos devem,sempre que necessário,disciplinar seus filhos,pois possuem o apoio das escrituras para fazê-los
( Pe 13:24; 19:18 )23:13,14;29:17 )
Devemos ter em mente que , se fazermos os nosso
filhos chorarem hoje não teremos porque chorar amanhã.
O sacerdote Eli parece não ter pensando assim quando honrou
mais seus filhos do que ao Senhor, e o resultado foi que, tanto os seus filhos
quanto ele,morreram sob a mão de Deus.
O Padrão bíblico e que a disciplina deve ser
aplicado com amor ,velando pelo bom futuro dos filhos.
O Culto Doméstico
Além de exercer
o papel de pai, cabe-lhe também a função de sacerdote e profeta no lar. Como
sacerdote da família o pai cristão, assessorado pela esposa e mãe tem o dever
de conduzir os filhos a uma maior e, por conseguinte, crescente comunhão com
Deus.
Como profeta do lar, o pai deve ensinar os filhos, o
caminho do temor e da obediência a Deus.
O culto doméstico prova ser um instrumento de
inestimável valor para aqueles que o tem adotado como um salutar habito.
1) O culto doméstico contribui para o fortalecimento
dos laços de comunhão entre os membros da família.
2) O culto doméstico serve para despertar na família
mais interesse pelo estudo da Bíblia e da oração.
3) O culto
doméstico constitui num elemento catalisador de bênçãos para todos os membros
do lar.
4) O culto
doméstico alarga a visão dos filhos quanto à majestade de Deus, o poder da
oração e a capacidade transformadora das escrituras em suas vidas.
Capítulo VI
Ética nos
Deveres Sociais Civis.
1) O Estado e as Autoridade Civil.
A despeito de ser cidadão do céu,o crente também é
cidadão da terra,isto é,da pátria que lhe serviu de berço, que o viu nascer.
Assim sendo é de inestimável importância que o crente tenha o melhor conhecimento a respeito se sua
pátria, no nosso caso o Estado Federativo de Brasil e a autoridade civil,
legitimamente constituído como governo da mesma.
O Estado:
O Estado é um organismo político, administrativo
que, como nação soberana ou divisão territorial, é dirigido por governo próprio
e se constitui pessoa jurídica de direito público, internacionalmente
reconhecida. O estado é uma sociedade politicamente organizada, digamos, uma
imensa família.
Numa sociedade alheia aos conceitos ditados pela
palavra de Deus, o homem precisa do Estado como instrumento fiscalizador de
suas ações, para garantir a ordem e a harmonia necessária ao mútuo desenvolvimento
de suas capacidades e relacionamentos individuais e sociais.
É indispensável como instrumentos de preservação da
unidade já existente e também para a consecução duma comunidade ainda mais
perfeita .
Segundo a Bíblia, as pretensões do Estado são sempre
limitadas pelos direitos de Deus. O estado se subordina à vontade e propósitos
de Deus. Sua função é servir as necessidades do homem a o homem deve ser
compreendido como um ser espiritual livre, que existe em relação a muitos
outros seres espirituais igualmente livre, com múltiplos interesses e
necessidade.
A Autoridade Civil:
A autoridade
civil é própria daqueles que exercem funções, administrativas ou legislativas,seja
por escolha do povo através do voto popular , ou através de nomeação por parte
de autoridades superiores democraticamente encolhidas. Neste particular se
destacam o presidente da Republica ,os governadores de Estado, os prefeitos
municipais, os vereadores, deputados Federais e Estaduais.
Romanos 13:1-7; “Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por
Deus.Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenança de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmo a condenação.Porque os magistrados não são
terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu,pois, não temer a
autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para
teu bem. Mas, de fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é
ministro de Deus,e vingador para castigar o que faz o mal.
Portanto
é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo mas também
pela consciência.Portanto dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo;
a quem imposto, imposto, a quem temor ,
temor; aquém honra, honra.”
Baseado no ensino de Deus enfatizamos as seguintes
aspectos:
1) Devemos viver em
submissão às autoridades legalmente constituídas.
2) Toda autoridade
legalmente estabelecida foi constituída por Deus.( Ministros de Deus.)
3) A autoridade existe
tanto para louvor do que faz o bem, quanto para disciplina e castigo do que faz
mal.
4) Aqueles que se
insurgem contra a autoridade dão prova de insubmissão a Deus.
5) Devemos pagar
tributos e imposto como forma de dotar o Estado dos meios necessários de
desenvolvimento da nossa comunidade.
É evidente que toda autoridade corre o risco de se
corromper no exercício de poder, estabelecendo leis para coagir pessoas de bem
e até de impedir e extinguir a obra de Deus no mundo. Ocorrendo isto, o crente
não tem obrigação de obedecer tais leis fraudulentas, preferindo antes o
castigo do que transgredir os santos preceitos do seu Deus.
O crente deve ser um exemplo quanto ao cumprimento
de deveres para com o Estado por parte de seus cidadãos. ( Mt 17:24-27 )
2) A igreja e o
Estado
Igreja e
Estado são organismo distintos , igreja é um organismo especial,formada de
pessoas tiradas do mundo e separadas para Deus e seus serviço.
O Estado, como um organismo político administrativo
e como nação soberana é dirigido por governo próprio e se constitui pessoa
jurídica de direito público, internacionalmente resolvido.
Estamos referindo a igreja cristã neo-testamentária
, e praticantes do autêntico cristianismo bíblico.Em fim, o corpo místico de
Cristo na terra , ocupada com a pregação do Evangelho e a prática das boas
obras.
Sete pontos a
considerar :
Quanto á igreja se deve estar ligada ou separada do
Estado, temos a considerar que:
1) A igreja é separada
do Estado, no que se diz respeito à origem e finalidade. A igreja existe em
função do interesse de Deus quanto ao destino eterno do homem, enquanto que o
Estado existe em função dos interesses terrestres e transitórios do homem.
2) A despeito da igreja
ser separada do Estado, ela tem a responsabilidade de zelar para que o
mandamento divino seja observado por ele, denunciando os pecados que venham a ser
cometidos pelas autoridades; defender o povo da injustiça por elas acometidos ,
exortá-las a serem fieis à sua missão de manter a ordem e requerer delas a
garantia para que as igrejas possa cumprir a sua missão.
3) A igreja deve se
tornar uma espécie de consciência do Estado , exortando-o a agir no
estabelecimento e manutenção da ordem e da legalidade . Quando o Estado deixa
de escutar a voz da consciência , a igreja fica descompromissada diante do
Estado que se mostra decadente
4) A igreja deve exortar
a autoridade a ser fiel no cumprimento de sua missão. Para ser bem sucedida
nisto,é necessário que a igreja convença a autoridade a respeito de sua origem
divina.
5) Nenhuma ligação
oficial deve existir entre a igreja e o Estado, em forma de concordata.
6) A igreja deve
interrogar o Estado constantemente se sua ação é boa, conduzindo à
legalidade e a ordem. Assim, o Estado
sentir-se-á compromissado legitimamente com a igreja, atenta á sua natureza e missão.
A crítica que a igreja fizer sobre o Estado não será
fundamentada em qualquer ponto ideológico. Importa que a ação do Estado seja
conforme o mandamento divino.
7) A igreja tem o dever
e a responsabilidade diante de Deus, de cumprir ,para com o Estado, além do que
está escrito em Romanos 13:1-7; 1 Pe 2:11-17.
1TM 2:1 -
ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,
intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
1TM 2:2 - Pelos reis, e por
todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada,
em toda a piedade e honestidade;
1TM 2:3 - Porque isto é bom
e agradável diante de Deus nosso Salvador,
A igreja e política
O cristão ,como indivíduo,pode se candidatar
por qualquer partido, ou votar no partido que bem desejar.Isto é um direito que
lhe assiste segundo a própria constituição Federal. Quanto à igreja, sendo ela
a comunidade dos salvos, não deve se pronunciar , em forma de bloco ,prometendo
apoio a este ou aquele partido .
A Bíblia manda que os salvos orem pelos
governantes,porém proíbe que seja feito de qualquer partido político uma
bandeira. Determinados segmentos do clero da igreja Romana, no Brasil , tem
feito exatamente o contrário, não só tem se manifestado contrário e hostis às
autoridades constituídas nos seus “ sermões “ dominicais, como tem assumido
posições partidários com tendências esquerdistas, inclusive insuflando
conflitos de massas, e a colheita disso tem sido deletéria .
A história não esconde o fato de que sempre a igreja
se aliou ao Estado,mesmo a pretexto de convertê-la numa teocracia, foi o Estado
que terminou cometendo a igreja à apostasia.
Não é necessário um acurado estudo da história da
igreja para se descobrir que, a igreja dos três primeiros séculos da nossa época, passou a
ser perseguida exatamente por suas convicções incompatíveis com as determinações
do Império Romano.Os cristãos tinham
consciência que , aliar a igreja ao Império, significava mais do que a
aceitação de uma filosofia política. Eles estariam obrigados a assimilar e
fazer seus, hábitos e os deuses pagãos. A forma teórica de como a igreja se comportou naquela
época , face a tentação de lidar às convicções do Estado imperial, levou Tertuliano,
um dos mais ilustres apologista da
igreja a escrever “Os cristãos foram
perseguidos, não por adorarem a Cristo, mas por adorarem só a Cristo.”
Porém a partir do século III, as coisas começaram a
mudar . A igreja antes vigorosa e sadia, apoiou Constantino nas suas conquistas
em busca do trono Imperial. Em troca do apoio recebido, Constantino pôs fim às
perseguições à igreja e declarou o cristianismo religião oficial do Império,
fazendo–se Patrono do mesmo. Igreja e Estado passaram a se confundir com a
mudança da Capital do Império, de Roma para Constantinopla, o Bispo de Roma se
investiu da posição de representante dos interesses do Império no Ocidente,
enquanto que Constantino, além de Imperador, arrogava-se detentor de autoridade
eclesiástica.
A igreja já não sofria mais perseguição ,porém sobre
o controle do Império Romano e começou a sofrer desastrosas conseqüências. A
ambição pelo poder a vergonha e a confusão começou a ser uma prática no meio
dos bispos.
Até então os ofícios dos bispos que eram marcados
pela humildade e serviço ,passou a ser profano e arrogante de opressão e suborno.
A igreja perdera em suma, a sua
humildade,tornando-se rica, poderosa e respeitável, mas porém sem poder
espiritual.
As duas únicas
ponderações que temos a levantar em forma de questões, quanto ao
envolvimento do crente com a política
partidária são as seguintes:
1) A experiência tem
mostrado que muitas igrejas se dividem em época de eleições .Quanto a que
candidato apóia, principalmente quando há candidatos crentes. O pior é que
muitos pastores de igrejas assumem compromisso políticos com alguns candidatos,
prejudicando assim a unidade da igreja.
2) Nunca prometer o
apoio da igreja a candidato algum sob qualquer pretexto. A responsabilidade do
rebanho está em obedecer ao pastor em relação aos ensinamentos bíblicos, porém
como cidadão todos são livres para votar em quem desejar.
3) Evitar ofertas de
políticos,principalmente em vésperas das eleições.
4) Nunca permitir que o
púlpito seja transformado num palanque de política.
3) Deveres civis e sociais do cristão
Deveres civis:
1- Respeito a Pátria é a
Autoridade;
O bom cidadão do céu é obrigatoriamente bom
cidadão da pátria terrena. Os magistrados são estabelecidos por Deus e existem
para proclamar as leis e ordem.
2- Pagar tributos e impostos;
O crente tem o dever de pagar com honestidade
os impostos para que o governo possa executar as obras necessárias , tais
como,escolas, hospitais, estradas, sistema de abastecimento de luz, água e
esgoto.
Deveres
sociais
Por deveres
sociais entende-se ,os deveres
que se impõe pela própria vivência social do homem com seu semelhante.
Aqui entra a filantropia a beneficência , ou seja, a capacidade de ajudar na
consecução de planos que visem melhorar os sofrimentos dos menos favorecido.
Sermos crentes salvos não nos isenta do dever
de ajudar o próximo e nem nos isola da sociedade.
William Boot, fundador do Exército da salvação
declarou o seguinte: “ Como posso ter paz quanto tantos
não tem o mínimo para se viver; “ Também: “ Se eu sentar a minha mesa juntamente com a minha família
sem pelo menos pensar nos moribundos que estão as sarjeta; sou apenas uma
caricatura de cristão.”
Capítulo VII
Ética Ministerial:
1) O obreiro como homem e cidadão:
A despeito da dignidade
do ministério que Deus tem confiado a muitos de seus servos, é de interesse
divino que o obreiro tenha em mente que ele é um homem. Um homem que alcançou
de Deus a graça de ser fiel ( 1 Co 7:25 ).
- O obreiro
como homem;
De princípio devemos
ver num obreiro, alguém como qualquer pessoa. Alguém de carne e como que,
espera ser compreendido, amado e ajudado . Ele sorri quando está alegre chora
quando está triste, fica cansado após um dia de trabalho. Dotado de virtudes
naturais , mas propenso a falhar como a todos os homens.
- Princípios importantes
para um obreiro atentar:
a) Constante dependência
e proteção divina;
b) Orar e vigiar para não cair na tentação;
c) Conter os impulsos carnais;
d)Ter cuidado com o próprio temperamento;
e) Ter cuidado com a língua;
f) Ser sincero quando tiver que avaliar as suas
intenções e ações.
- Obreiro
como cidadão;
O fato de um obreiro
cristão estar empenhado, com as coisas do reino dos céus,não implica que o
obreiro tenha de perder a sua identidade com os interesses civis e patrióticos
, nem com os interesses sociais da comunidade , da qual é um elemento
inseparável:
* O obreiro deve dar
prova da sua cidadania celestial, amando mais a sua pátria, contribuindo para o
progresso e paz.
* Deve exercer com
liberdade os seus direitos e cumprir seus deveres prescritos na lei.
* Contribuir para o ideal
de justiça , da paz e da ordem.
2) O obreiro
e seus cooperadores
Para exercer uma
liderança de sucesso, o obreiro deve atentar para o seguinte:
1) Tratar bem os seus
obreiros cooperadores na qualidade de co-participantes das responsabilidades do
ministério que Deus lhe confiou.
2) Nunca tomar decisões
que venha afetar a igreja e ao interesse da obra de Deus sem prévio
entendimento com seus cooperadores.
3) Não forçar seus
cooperadores a aceitarem as suas decisões no porque, estas lhes parece
melhores. É bom ouvi-los e considerar suas opiniões.
4) Evitar liderar por decretos,
se quiser continuar gozando a simpatia dos seus cooperadores.
5) Evitar criticar os
seus cooperadores principalmente do púlpito, diante da congregação.
6) Não constituir como
sendo consciência dos seus cooperadores.
7) Se, ainda inadvertidamente,
fez uso do púlpito tratando mal um do seus cooperadores ,seja humilde para
retratar publicamente.
8) Seja sábio na
distribuição de tarefas aos seus cooperadores ,bem como na avaliação e
congratulações àqueles que se destacam no desempenho de suas funções.
9) Não centralize todo o
trabalho em você.
3) O obreiro
e seus colegas de ministério
O sucesso do desempenho ministerial depende de
seu bom relacionamento, não somente para aqueles que estão trabalhando juntos,
mas também, com aqueles de outros ministérios.
Os aspectos importantes
para um bom relacionamento ministerial:
1- Não faça críticas
distintivas e nem permita que outros façam a seus colegas de ministério.
2- Não desabafe no
púlpito contra nenhum colega de ministério, ainda que lhe tenha feito mal.
3- Mostre-se disposto
para ajudar colegas que estejam enfrentando problemas em seus campos.
4- Abençoe sempre que
necessário e possível o seu colega de ministério, que venha pregar com sua
igreja.
5- Evite fama de
briguento ,grosso, mal- educado e intransigente com os seus colegas.
4) O ministério
pastoral
O ministério pastoral
quando é exercido com consciência do chamado é o lugar mais nobre que um homem
possa ocupar.
O magistrados deste
mundo tratam de coisas passageiras ,porém os ministros tratam de administrar os
bens eternos , ligados ao interesses de Deus. A obra do ministro a Deus tem
implicações no céu, na terra e no inferno.
A missão que Deus
confiou ao pastor reveste em tanta dignidade que os próprios anjos almejaram
tomá-la em seu ombros ( 1 Pe 1:12 ).
Diante à influência da
função do pastor e do que ele representa dentro do reino de Deus, devemos
considerar:
- Jesus é o grande
Pastor ( Hb 13:20 ); O supremo Pastor ( 1 Pe 5:4 ). Só
ele resume em si mesmo todo o ministério pastoral ,porém ele desejou tal
ministério a seu ministros.
- Ministro algum é
pastor de si mesmo ou por vontade do rebanho . Ele o é pela graça sob a vocação
do Senhor e supremo Pastor do rebanho (Ef 4:11
).
- O ministério pastoral
exige não apenas coragem, mas também senso de responsabilidade, de amor e paciência;
de alegria e abnegação; de ordem e humildade.Se este ministério for mal
exercido, será a ruína da igreja ( Jo 10:12; Lc 15:6;
Is 13:14; Jr 50:6 ).
- O pastor é responsável
pala guarda e condução do rebanho às pastagens, devendo estar pronto para defendê-lo
contra os inimigos.
O pastor e a administração da igreja
1) Reconhecer que a
igreja é propriedade de exclusiva de Deus, e como tal precisa ser tratada.
2) Reconhecer sua
fragilidade e buscar de Deus a graça e a misericórdia para o desempenho de tão elevada
responsabilidade.
O obreiro do Senhor
deve administrar a igreja da seguinte maneira;
- Mansamente: ZC 4:6 - E respondeu-me,
dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por
violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.
-
Humildemente: AT 20:19 - Servindo ao
Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas
ciladas dos judeus me sobrevieram
FP 2:5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento
que houve também em Cristo Jesus
- Fielmente: 1CO 4:2 - Além disso, requer-se dos despenseiros que
cada um se ache fiel.
- Dócil como uma ama: 1TS 2:7 - Antes fomos brandos entre vós, como a ama que
cria seus filhos.
5) O Obreiro Oficiando
Atos Eclesiástico
1-Solenização de casamentos
O casamento é uma
instituição civil bem como religiosa e portanto, sujeito a regulamentos legais.
O ministro deve estar
familiarizado com as leis do país e deve obedecê-las .
A cerimônia pode ser
realizada tanto no templo como na casa dos pais do noivo, ou da noiva porém
sempre com testemunhas.
O ministro deve ter
cuidado na escolha dos textos usados para a celebração do casamento religioso.
Algumas sugestões: ( Gn 2:21-24; Mc 10:7; Ef 5:22-24; 25:33; I Pe 3:1 ).
2-O batismo em água
O batismo em água é uma
das primeiras recomendações.
Aqueles que aceitam a
Jesus como Salvador ,aceitar ser batizado, é um gesto através do qual o
novo-convertido manifesta a tua decisão de abandonar o mundo definitivamente e
viver só para Jesus.
Sugestão de leitura
bíblica na ocasião do batismo em água ,sugerimos as seguintes passagens ( Mt 3:1-7; Mc 1:1-11; At 2:38-42; 8:26:39; 10:44-48;
16:25:34; Rm 6:3,4; Cl 2:12; Gl 3:27.
3-A Santa Ceia do o Senhor
O culto de Santa Ceia
é, sem dúvida, o mais importante culto da igreja. E que, através deste ato nos
vem a mente, primeiro, a memória de Cristo, a causa da nossa salvação e
segundo, a promessa de que Cristo há de voltar, é ponto alto da nossa esperança.
Ele mesmo recomendou que celebrássemos
este ato em sua memória até que ele volte.
É importante a igreja cantar os hinos referentes ao
sacrifício do Senhor Jesus.
Textos sugeridos nesta
ocasião: I Co 11: 27-32 ; Mt 26: 17-20 ; 26: 29 ; Mc
14: 12-17 ; 22: 25 ; Lc 22: 7-20
4-Dedicação de Crianças
Nas Escrituras não
encontramos ensinamentos nem exemplos
que autorizam o batismo de crianças. De acordo com o Novo Testamento, o
candidato ao batismo deve primeiramente arrepender-se dos seus pecados ( Atos 2: 38 ; e crer em Jesus Cristo ( Atos 8: 37 ). Aqueles que ainda não chegaram ao uso
da razão, no caso as crianças não podem preencher estas duas condições.
A Bíblia porém, nos
ensina a apresentação e dedicação
pública dos filhos de Deus, solicitando sua bênção sobre ele e sua vida futura
, foi e é prática administrada pela igreja desde os mais remotos tempos. Isto
não é batismo. Em uma apresentação da criança a Deus, uma ação de graças e fé,
uma súplica da bênção divina.
A invocação da
bênção pelo ministro em favor da criança
que é dedicada a Deus, deve ser acompanhada com os propósitos dos pai, em criar
o seu filho no conhecimento e no temor do Senhor, sendo para ele exemplo de fé;
de amor e devoção a Deus.
Textos sugeridos para a
ocasião: Marcos
10: 13-16 ; Mt 19: 13-15 ; 18: 14 ; Dt 6: 4-9
5-Ministrando aos Enfermos
Os crentes esperam
receber a visita do pastor da igreja, principalmente quando se acham presos a
um leito de enfermidade.
1)
O Senhor requer que seus ministros visitem os enfermos com
amor, oferecendo-lhes a compaixão e ajuda espiritual de que necessitam.
2) O pastor deve ajudar o
enfermo a não ficar desesperado.
3) O ministro deve ajudar
ao enfermo a tirar lições através da enfermidade.
4) O pastor deve
ensinar-lhe a confiar no médico dos médicos, sem assim, censurar os que
procuram ajuda dos médicos.
6-Serviços Fúnebre
Aspectos importantes
1)
Tão logo o ministro receba noticias da morte de um dos
membros de sua igreja, deve dirigir-se imediatamente á residência do morto para
oferecer a sua ajuda e consolar a família enlutada.
2)
O ministro averiguará com muito tato os planos da família
para o funeral e os cumprirá em tudo que seja possível. Pode , com muito
cuidado fazer sugestões pertinentes.
3)
Pesquisar o lugar e a hora do funeral e se a cerimônia irá
realizar-se no templo, na residência ou na capela mortuária.
4)
O ministro que desfruta da confiança da família, a ajudará
a não incorrer em gastos excessivos, como sucede com freqüência quando as
emoções intensas embargam o coração e os sentidos.
5)
O serviço fúnebre é uma oportunidade digna da maior
consideração e meditação, quando se pode alcançar um auditório heterogêneo com a mensagem de
esperança e salvação em nosso Senhor Jesus Cristo.
6)
O sermão deve ser breve, simples e de fácil compreensão para
não perder o seu objetivo principal: consolar os enlutados e levar os presentes a meditar sobre um futuro
encontro com Deus.
7)
O sermão será de acordo com o lugar onde vai ser proferido.
8)
Para cerimônia na residência ou na capela, o ministro
chegará a hora indicada, porém não dará inicio sem antes receber a autorização
da família.
7- Princípios de Etiquetas e de Higiene
Além de cultivar uma vida espiritual abundante
que se constituirá em comunhão com Deus e com o ministério, o obreiro também
deve se preocupar com alguns cuidados especiais como a maneira de ser e agir em
outras áreas de sua vida, como, na maneira de vestir e sua higiene pessoal.
É necessário que o obreiro tome consciência de
que o Senhor merece o nosso melhor. Pois, somos os seus representantes na
terra. Então pensando assim devemos apresentarmos dignamente quanto ao nosso
aspecto pessoal. O obreiro bem cuidado será bem aceito pela igreja, pois, o
mesmo é o cartão de visita de sua igreja. Nem sempre os princípios de higiene
são levados a sério, e , isto é, sem dúvida de grande perda na vida do
ministro.
Cuidados Especiais
1)
Trazer os sapatos sempre bem engraxados
2)
Ter roupas sempre limpas, bem passadas sem falta de botões
ou descosturadas.
3)
Ter as roupas bem combinadas.
4)
Ter os cabelos sempre aparados e bem penteados.
5)
Sempre está com o rosto barbeado.
6)
Ter unhas bem aparadas e limpas.
7)
Cuidar bem dos
dentes.
8)
Cuidado com o mal hálito.
9)
Usar sempre um bom perfume.
10)Tomar banhos constantes.
Não se confunda
simplicidade com relaxamento
Os pastores caprichosos consigo mesmo são passiveis de apreciações,
de elogios, e até inspiram confiança
e respeito por parte das ovelhas e até
mesmo dos incrédulos.
O nosso interior e o local de habitação do
Espírito Santo, portanto, o exterior será o reflexo do que existe dentro de
nós.
8- Cuidados Com a Linguagem
2 Timóteo 2:15 “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro
que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
Este texto é bem propicio para este assunto, pois nos
dá a entender que o obreiro deve ser preparado não somente espiritualmente.
Quanto melhor apresentarmos a mensagem mais valerá a pena ouvir o que ele diz.
Para executarmos a obra do Senhor com sucesso, além
da necessidade de boas intenções, zelo pelas coisas espirituais, devemos
colocar a disposição de Deus. O melhor de nossos interesses, talentos, de nossa
inteligência e canalizar tudo isto para o Reino de Deus. Pd 8:17
O
obreiro deve se esforçar para aprender tudo o que puder , porque a falta de
interesse pode ser um tropeço no exercício do ministério, até mesmo dos mais
santos homens de Deus.
O
fato do obreiro não possuir um bom nível de escolaridade, não deve constituir
motivo para que ele se dê ao descuido é até o abandono da cultura , isto é ,
grave erro no ministério.
O
obreiro pode achar que já é tarde demais para aprender determinados princípios
de linguajem pelo contrário, ele deve procurar de alguma forma compensar o
tempo perdido, lendo bom livro, jornais e revistas, pois em geral o hábito da leitura
constante gera maior habilidade e segurança no falar.
Obreiros, Evite Isto:
o
Palavras
ou frases mal aplicadas
o
Cacoetes
e gestos extravagantes
o
Evitar
demasiada afetação da voz
o
Evitar
o demasiado uso do lenço para enxugar o
suor do rosto, ou a salva presas aos lábios.
o
Evitar
enterrar as mão nos bolsos da calça ou do paletó.
o
Evitar
o posicionamento indiscreto das mão.
o
Evitar
fazer da mensagem que prega, uma
armadilha para seus ouvintes.
o
Evitar
truques em forma de gracejos a sua congregação, como por exemplo, perguntar: Se
Jesus vier hoje, os irmãos ficarão alegres?
Só para que depois da congregação responder: “ ficaremos” dizer: “ eu
subirei alegre”.
o
Evitar
apoiar os cotovelos no púlpito
o
Evitar
bater no púlpito com as mãos ou a Bíblia.
o
Evitar
dar as costas a multidão .
o
Evitar
apontar o dedo em direção á congregação
o
Não
confundir os nomes iguais ou semelhantes na Bíblia.
Capítulo VIII
Ética no Púlpito
1) Diferentes
Tipos de Cultos
Á
palavra culto, automaticamente vem ligado a idéia de louvor, reconhecimento,
ação de graça.
O
fato do crente ter diferentes motivos de cultuar a Deus e de particularizar estes motivos, não
muda a verdadeira e única razão de objetivo do culto: a pessoa de Jesus Cristo.
Culto
congregacional
São
os cultos normais da igreja: cultos evangélicos
ou de doutrina.
Propósito
1)
contribuir
para o fortalecimento dos laços do amor fraternal entre os membros da
congregação.
2)
Orientar
os crentes na solução dos seus problemas e na busca da exposição da doutrina
bíblica e do espírito e em verdade.
3)
Despertar
os pecadores adormecidos no pecado para
a salvação bem como os crentes negligentes para uma vida sempre renovada no
Espírito.
Culto em
Ação de Graça
São
cultos de comemorações: aniversário,
inauguração de templo, etc.
O
culto de ação de graça é sempre motivo de festa, de gozo de regozijo no Senhor.
Cânticos
e louvores
O
cântico no culto é uma das formas mais belas de expressões e gratidão e
reconhecimento pelos benefícios recebidos do Senhor.
EF 5:18 - E não vos
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;
EF 5:19 - Falando entre vós
em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no
vosso coração;
EF 5:20 - Dando sempre
graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
O
louvor abre os ouvidos, amacia os corações e modifica o mecanismo da alma dos
nossos ouvintes.
O
louvor tem o poder de mover os cristãos mais indiferentes,à ação mais divina.
Reverência no culto.
A reverência e a ordem no culto são os assuntos
dos quais se ocupam vários escritores da Bíblia.
ÊX 3:5 - E disse: Não te chegues para cá; tira os
sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
JS 5:15 - Então disse o príncipe do exército do SENHOR
a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo.
E fez Josué assim.
EC 5:1 - GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de
Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de
tolos, pois não sabem que fazem mal.
SL 93:5 - Mui fiéis são os teus testemunhos; a
santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre.
HC 2:20 - Mas o SENHOR está no seu santo templo;
cale-se diante dele toda a terra.
Pontos importantes a considerar:
1) Deus é um ser excelsamente Santo digno de mais absoluta honra e louvor
do crente;
2) O culto divino é o ponto de encontro da
criatura com o criador; do salvo com o Salvador, onde Este fala e aquele ouve,
guarda e teme.
3) Somos falíveis
criaturas de Deus pelo que devemos agir reverentemente diante dele.
Aspectos importantes de reverência:
1) Manter em silêncio,
ou lendo a bíblia enquanto o culto não se inicie.
2) Evite conversar
durante o culto .
3) Fechar os olhos no
momento de oração.
4) Evitar ficar saindo
do templo.
5) Manter os filhos
perto de você.
6) Ficar orando em
espírito no momento do apelo.
7) Não sair do culto
antes da oração final.
CAPÍTULO IX
Ética
cristã e a guerra
RM 13:1 - TODA a alma esteja sujeita às potestades
superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que
há foram ordenadas por Deus.
O cristão tem dupla
cidadania: a terrena e a celestial, assim deve cumprir os deveres do Estado,
dando a César o que é de César e cumprir os preceitos de Deus dando-lhe o que é
devido .
ÊX 15:3 - O SENHOR é homem
de guerra; o SENHOR é o seu nome.
NM 31:3 - Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo:
Armem-se alguns de vós para a guerra, e saiam contra os midianitas, para
fazerem a vingança do SENHOR contra eles.
RM 13:1 - TODA a alma esteja sujeita às potestades
superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que
há foram ordenadas por Deus.
RM 13:2 - Por isso quem resiste à potestade resiste à
ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
RM 13:3 - Porque os magistrados não são terror para as
boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o
bem, e terás louvor dela.
RM 13:4 - Porque ela é ministro de Deus para teu bem.
Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro
de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.
RM 13:5 - Portanto é necessário que lhe estejais
sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
O
posicionamento do cristão perante a guerra.
Mesmo que o governo
legalmente constituído promova uma “guerra injusta “ dela não devemos
participar, por motivos de consciência. Na Bíblia , encontramos exemplos de
desobediência ao poder constituídos quando este age contra os princípios
divinos:
1) Os jovens hebreus na
Babilônia;
2) Daniel e o decreto
do rei;
3) Os apóstolos e as
leis proibidas;
4) As parteiras e a lei
homicida neste caso, mesmo prevendo as conseqüências , o cristão não está
moralmente obrigado a participar de uma guerra injusta. Porém é legítimo a participação do cristão em guerra;
Por exemplo: contra o narcotráfico , crime organizado, contra uma potência
agressora, dirigida por um governo tirano fratricida e genocida.
Assim em termos
bíblicos, não há argumentos que proíba a participação numa guerra, considerada
justa e regular.
CAPÍTULO X
Ética cristã
e o aborto.
SL 139:13 - Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no
ventre de minha mãe.
SL 139:14 - Eu te louvarei, porque de um modo assombroso,
e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o
sabe muito bem.
Diante do valor da vida
humana , concedida por Deus no ventre materno , o aborto provocado é crime
praticado a uma vida inocente e indefesa.
Aborto: a palavra
aborto vem do latim ( abortem ), do verbo abortar, com o significado de “ pôr-se
o sol, desaparecer no horizonte e , daí , morrer, perecer.
É a expulsão espontânea
ou provocada do feto. Antes do sexto mês de gestação , isto é , antes que o
feto possa sobrevir fora do organismo da mãe.
Não são muitas as
referências sobre o tema na Bíblia.
Tipos de abortos e suas implicações bíblicas:
1) Aborto
natural
: ocorre por motivos ou circunstâncias naturais implicando na morte do feto.
Não há incriminação bíblica quanto a esse caso, pois não havendo pecado não há
condenação .( Dt 24:16b ).
2) Aborto
acidental:
é resultado de um problema alheio a vontade da gestante. ( Uma queda, um
susto). Não há implicação ética quanto a isso.
3) Aborto
por razões eugênicas: É o aborto por “ eugênia”,
isto é , para evitar o nascimento de crianças deformadas ou retardada.
Nós cristãos, segundo
os princípios bíblicos ,não acatamos tal conceituação, puramente humanista.
Pessoas retardadas ou deformadas, tem personalidade e características
verdadeiramente humanas. Por seguintes, tem direito a vida. Abortá-las é
assassinato ( Ex 23: 7 ).
Há ainda outros casos
em que a sociedade alega razões para a prática de aborto tais como: Estupro,
risco de vida da mãe, etc.
Mas em nenhum destes
casos há respaldo bíblico . O cristão tem a ver com Cristo e a Bíblia e não com
que mundo pensa e age.
Capítulo XI
A Ética
Cristã e a Pena de Morte
GN 37:21 - E ouvindo-o
Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Não lhe tiremos a vida.
A vida é dom de Deus.
Só a ele cabe concedê-la ou suprimi-la direta ou indiretamente, sem que se
configure um crime.
GN 20:13 - E aconteceu que,
fazendo-me Deus sair errante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a
graça que me farás em todo o lugar aonde chegarmos, dize de mim: É meu irmão.
ÊX 21:12 - Quem ferir
alguém, de modo que este morra, certamente será morto.
ÊX 21:13 - Porém se lhe não
armou cilada, mas Deus lho entregou nas mãos, ordenar-te-ei um lugar para onde
fugirá.
ÊX 21:14 - Mas se alguém
agir premeditadamente contra o seu próximo, matando-o à traição, tirá-lo-ás do
meu altar, para que morra.
ÊX 21:15 - O que ferir a seu pai, ou a sua mãe,
certamente será morto.
ÊX 21:16 - E quem raptar um homem, e o vender, ou for
achado na sua mão, certamente será morto.
MT 5:17 - Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
MT 5:21 - Ouvistes que foi
dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
MT 5:22 - Eu, porém, vos
digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de
juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e
qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
RM 13:1 - TODA a alma
esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha
de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
RM 13:2 - Por isso quem
resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre
si mesmos a condenação.
RM 13:4 - Porque ela é
ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz
debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz
o mal.
Secularmente a pena
capital de é tema de abordagem complexa, polêmica e controversa. Não são muitas
as influências sobre o tema da Bíblia.
Antigo Testamento
1)
Pacto com Noé: GN 9:6 - Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o
seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
2)
Lei de Moisés: Êxodo 21: 12-14
o Lv 20: 10-21 Adultério
o Êxodo 21: 16 ; Dt 24: 7
Seqüestro
o Levítico 18: 22 ; 20:
13 Homossexualismo
o Êxodo 22: 19 Bestialidade
o Deuteronômio 13: 1-10 Falsa profecias
o Levítico 24: 11-14 Blasfêmia
o Êxodo 35: 2 Profanação do dia de descanso
o Deuteronômio 17: 12; 21: 18-21 Desobediência contemaz aos pais.
ÊX 21:23 - Mas se houver
morte, então darás vida por vida,
ÊX 21:24 - Olho por olho,
dente por dente, mão por mão, pé por pé,
Caso de Acã Josué 7:
24,25
Novo Testamento
MT 5:21 - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não
matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
MT 5:22 - Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem
motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que
disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: MT 5:44 - Eu,
porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para
que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
MT 5:44 - Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos,
bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que
vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos
céus;
MT 5:44 - Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos,
bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que
vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos
céus;
JO 8:1
- JESUS, porém, foi para o Monte das
Oliveiras.
JO 8:2 - E pela manhã cedo tornou para o templo, e
todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
JO 8:3 - E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma
mulher apanhada em adultério;
JO 8:4 - E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre,
esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
JO 8:5 - E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam
apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
JO 8:6 - Isto diziam eles, tentando-o, para que
tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na
terra.
JO 8:7 - E, como insistissem, perguntando-lhe,
endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o
primeiro que atire pedra contra ela.
JO 8:8
- E, tornando a inclinar-se, escrevia na
terra.
JO 8:9 - Quando ouviram isto, redargüidos da
consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou
só Jesus e a mulher que estava no meio.
JO 8:10 - E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém
mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?
JO 8:11 - E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe
Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.
Há respaldo bíblico para a pena de morte, não como regra, mas como
execução .Devido às suas falhas, erros, fraqueza e também leniência , o sistema
judicial de vários nações evita então pena capital e, arbitra então pela perda
da liberdade do delinqüente.
CAPÍTULO
XII
A Ética
cristã, a Eutanásia e o suicídio.
1SM 2:6 - O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz
descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
O término da vida provocado pelo
homem, sua abordagem pelo crente não deve Basear-se em raciocínio ,filosofias e
justificativas puramente humana, mas nas escrituras respeitante ao vasto
assunto da vida.
Eutanásia: a palavra vem de dois termos gregos: eu, com significado de boa e
thanatos,que significa morte, no caso boa morte.
Eutanásia ativa:É aquele que o médico a pedido do paciente os dos familiares através da
aplicação de uma substância ou medicamento parcial leva o doente a morte.
Posicionamento bíblico sobre a
Eutanásia;
a) Não matarás- ( Ex 20:13 );
b) Há possibilidade de um milagre ( No 11: 1,2 ).
O cristão e o suicídio
Nas escrituras encontramos o registro de alguns casos de suicídio.Em
todos eles,vemos que seus protagonistas foram pessoas que deixaram de lado a
voz do Senhor, e desobedeceram a sua palavra:
1) Exemplo de Saul=( ISm 28:1-19;31:1-4; I Cr 10:13,14 )
2) O exemplo de Aitofel= ( 2 Sm 17:23 )
3) O exemplo de Zinri= I Rs 16:18,19.
4) O exemplo de Judas Iscariotes.
A vida é sagrada e somente Deus pode tirar a vida. Moisés pediu a Deus
que tirasse a sua vida( Nm 11:15). O profeta Elias também fez o mesmo
pedido I Rs19:4,da mesma forma o profeta
Jonas ( Jn 4:3 ) Deus não atendeu a nenhum desses pedidos.Isso mostra que a
vida pertence à Deus e não a nós mesmos, Deus sabe a hora que a vida humana
deve encerrar ,Ele é o soberano de toda existência.As sagradas escrituras
condenam o suicídio pelos seguintes motivos:
a) É assassinato de um ser feito à imagem de Deus.
b) Devemos amar a nós mesmos.
c) é falta de confiança no Deus, visto que ele pode nos ajudar.
d) Devemos lançar as nossas ansiedades sobre o Senhor , e não na morte.
O ser humano deve respeitar seu
corpo como propriedade de Deus ,por isso não compete ao homem tirar sua vida.
Ao contrário ,tudo ele deverá fazer para protegê-la.
CAPÍTULO
XIII
A Ética cristã e a doação
de órgãos.
AT 20:35 - Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando
assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor
Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
A doação de órgãos
humanos é um ato de amor e de solidariedade.
O verdadeiro cristão
precisa atentar aqui para sua consciência que deve estar sempre alinhada aos
parâmetros bíblicos para que possa atuar segundo a seta justiça.
MT 7:12 - Portanto, tudo o que vós quereis que os
homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
LC 6:38 - Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada,
sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma
medida com que medirdes também vos medirão de novo.
1CO 15:35 - Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os
mortos? E com que corpo virão?
1CO 15:36 - Insensato! o que tu semeias não é vivificado,
se primeiro não morrer.
1CO 15:42 - Assim também a ressurreição dentre os mortos.
Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
A doação de órgãos é a
concordância expressa,ou presumida, por parte de uma pessoa, consentindo que
seus órgãos sejam retirados após a sua morte para serem aproveitados por
pessoas portadoras de doenças crônicas, visando aumentar-lhes sua sobrevida.
Argumentos contrários:
1) Receio de que haja comercialização de órgãos
humanos.
2) Receio que haja discriminação.
3) A integridade do corpo.
4) A esperança de um milagre.
5) Preocupação com a ressurreição.
Posicionamento
cristão:
1) Fazer aos outros o que se quer para si
mesmo.
2) A doação de órgãos como exemplo de amor.
3) A falta de órgãos na ressurreição do corpo.
A
doação de órgãos em vida ,como no caso de transfusão de sangue, ou do
transplante de rins.
Não
deve ser objeto de reprovação entre os cristãos ,devemos demonstrar como
cristão que a doação de órgãos é um ato de amor, do mais alto sentimento.
Capítulo XIV
Ética
cristã e os vícios e os jogos.
JR 17:11 - Como a perdiz, que choca ovos que não pôs,
assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as
deixará, e no seu fim será um insensato.
Com a lassidão dos
costumes e o relaxamento constante dos padrões de conduta da sociedade sem
Deus, os jogos ,os vícios e as diversões e práticas imorais estão sendo
legalizados e consideradas como coisas normais e naturais.
PV 23:31 - Não olhes para o
vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa
suavemente.
PV 23:32 - No fim, picará
como a cobra, e como o basilisco morderá.
IS 5:11 - Ai dos que se
levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o
vinho os esquente!
IS 5:12 - E harpas e alaúdes,
tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do
SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.
IS 28:1 - AI da coroa de
soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai,
que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho.
IS 28:2 - Eis que o Senhor
tem um forte e poderoso; como tempestade de saraiva, tormenta destruidora, e
como tempestade de impetuosas águas que transbordam, ele, com a mão, derrubará
por terra.
IS 28:3 - A coroa de
soberba dos bêbados de Efraim será pisada aos pés.
IS 28:4 - E a flor caída do
seu glorioso ornamento, que está sobre a cabeça do fértil vale, será como o
fruto temporão antes do verão, que, vendo-o alguém, e tendo-o ainda na mão, o
engole.
IS 28:5 - Naquele dia o
SENHOR dos Exércitos será por coroa gloriosa, e por diadema formosa, para os
restantes de seu povo.
IS 28:6 - E por espírito de
juízo, para o que se assenta a julgar, e por fortaleza para os que fazem recuar
a peleja até à porta.
IS 28:7 - Mas também estes
erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o
sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo
vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e
tropeçam no juízo.
Os vícios inclusive os morais, destroem as
vidas e famílias. Eles também prejudicam lares cristãos. Na época em que
vivemos há uma onda de liberalismo que não vê pecado em quase nada, e favorece
práticas perigosas, que podem levar à destruição espiritual, disfarçadas de
coisas que não têm nada a ver. O verdadeiro cristão não deixa levar por esta
degeneração do mundo. O crente precisa saber que tais coisas vêm do príncipe
deste mundo, o Diabo.
O alcoolismo a luz da Bíblia:
1) Doença ou pecado? O
livro do Senhor vê o alcoolismo , a bebedeira e outros vícios como atos
pecaminosos. ( Is 28:1,7; Gn 9:21-25. )
2) Condena a bebedice;( Is 5:11,12).
3) Alcoolismo no Novo
Testamento ;( Lc 12:45-46; Iço 6:9,10; Rm 13:13; I Pd
4:3-5).
O cristão e o fumo
1) O fumo é uma droga;
2) Mata mais do que
muitas guerras;
3) O fumo destrói o
corpo e ,isto é pecado. ( I Co 3:17 ).
Os cristãos e as drogas
1) Agentes do Diabo;
2) Motivações que levam
as drogas ( Pv 22)
O
cristão e os jogos de azar
1) A ilusão do jogo;
2) O amor ao dinheiro;
3) O desprezo ao
trabalho;
4) O problema do vício.
Os jogos de azar , oficializados ou não
, são instrumentos prejudiciais a vida
moral e social,pois levam as pessoas a confiarem na sorte, em lugar de se dedicarem
ao trabalho honesto.
Os jogos e os vícios são meios destrutivos que o diabo usa para destruir
as famílias principalmente os jovens. Que Deus guarde a igreja deste ataque
terrível das trevas.
BIBLIOGRAFIA
-Apostila Ética Cristã- EETAD
-Revista Ética Cristã-
CPAD
-Bíblia revista e
atualizada
-Apostila de Ética Cristã- JOCUM
Pr. Paulo Tomé
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Que Jesus vos ilumine e o Espírito Santo de Deus lhe dê sabedoria!