quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

[Tema] - Não Havia Lugar Para Jesus

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Maria estava grávida pelo Espírito Santo e prestes a dar à luz a seu filho primogênito. Ele deveria receber o nome de Jesus, pois salvaria o seu povo de seus pecados. 
  José, cumprindo ordem do imperador, precisa sair da Galileia, rumo à Judeia para alistar.
Quando José e Maria chegaram de Nazaré a Belém não havia lugar para eles nas estalagens.
As pensões estavam todas ocupadas. As casas todas indisponíveis. Sem lugar para Jesus nascer, o casal não teve outra opção senão ir para uma Manjedoura, lugar onde os animais se alimentavam e eram recolhidos do frio da noite.
O Filho de Deus, não encontrou lugar para nascer entre o homens e foi nascer entre os animais.
Uma vez que era o Cordeiro de Deus, Jesus nasceu numa estrebaria, foi enfaixado em panos e colocado numa manjedoura.
O criador do universo, o Verbo que se fez carne, o Salvador do mundo nasceu não num berço de ouro, mas no mais humilde dos berços.
Sendo rico se fez pobre, sendo eterno entrou no tempo, sendo infinito foi enfaixado em panos, sendo o Rei da glória, se fez servo.
Oh, imenso amor, incomensurável amor, eterno amor!
Dois mil anos se passaram e ainda hoje, as cidades, os campos, os homens estão cheios demais, ocupados demais para receberem Jesus.
Não há lugar para Jesus nos corações.
Os homens estão agitados demais, correndo demais, preocupados demais, aflitos demais. Eles não têm tempo para Jesus.
O Natal chegou mais uma vez. As ruas estão enfeitadas e multicoloridas. As lojas adornadas para atrair os consumidores.
Os sinos repicam sua voz nas praças. Mas não há lugar para Jesus.
 Há lugar para o comércio. Há lugar para o lucro. Há lugar para os homens.
Uns correm para presentear; outros buscam ser presenteados. Mas não há lugar para Jesus. Papai Noel, uma caricatura de piedoso Nicolau, bispo de Mira, na Turquia, tomou o lugar de Jesus.
O Natal deveria nos remeter a Jesus, o Verbo de Deus que se fez carne, mas não é o nome de Jesus que aparece nas ruas, nas lojas, nas músicas, entre os homens.
As prefeituras municipais gastam milhões de reais para iluminar a cidade. O clima é de festa.
As músicas enchem as praças. Há uma agitação nas famílias. É a corrida para se montar a árvore de Natal. É a busca intensa para gastar o décimo terceiro salário em presentes.
É a corrida para se colocar à mesa os alimentos mais saborosos. Amigos e parentes se reúnem, comem, bebem, festejam, mas Jesus não é lembrado, seu nome não é exaltado.
Aquele que é o dono da festa nem sequer foi convidado. Esse é um arremedo do verdadeiro Natal. É o Natal sem Jesus! É triste constatar que ainda não há lugar para Jesus.
Símbolos e mais símbolos foram agregados ao Natal. Presépio, árvore, guirlandas, sinos, pinheiros, mas nenhum deles está centrado na pessoa de Jesus.
Somos criativos para fazer uma festa ao nosso gosto, uma festa que nos remete a nós mesmos. Mas, nessa festa não há lugar para Jesus. Ele é o grande ausente dessas celebrações que aquecem o comércio e reúnem as famílias e amigos.
Precisamos devolver o Natal ao seu verdadeiro dono. Precisamos recristianizar o Natal.
Precisamos nos alegrar em conhecer o Filho de Deus, com grande e intenso júbilo.
Precisamos adorar a Jesus como os magos do Oriente o fizeram, reconhecendo que ele é o Rei dos reis, que se fez servo; o grande Sumo Sacerdote, que ofereceu a si mesmo como o supremo sacrifício; o maior de todos os profetas, o conteúdo da própria mensagem da salvação.
 O verdadeiro Natal traz glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. Traz comunhão com Deus na história e bem-aventurança plena na eternidade.

Natal, uma boa nova de grande alegria

O Natal é a celebração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Muitos cristãos hesitam em comemorar o Natal e outros chegam mesmo a fazer oposição a essa comemoração, em virtude de não sabermos, com exatidão, a data precisa em que aconteceu esse fato auspicioso. Ainda outros desaconselham a celebração do Natal em virtude dos vários adendos acrescidos à festividade como presépio, árvore enfeitada e Papai Noel.
Entendemos, que esses acréscimos não fazem parte do verdadeiro Natal e não devem distrair nossa atenção.
Precisamos, portanto, resgatar o verdadeiro sentido do Natal e devolvê-lo a seu verdadeiro dono, Jesus Cristo, nosso Salvador.
A celebração do Natal é legítima, pois o primeiro Natal foi motivo de festa no céu e na terra, comemorado pelos anjos e pelos homens.
A grande notícia anunciada pelo anjo do Senhor, aos pastores de Belém foi: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.10,11).
Natal é a verdade bendita de que o Eterno entrou no tempo, Deus se fez homem e o Senhor dos senhores se fez servo.
Natal é o cumprimento do plano da redenção, traçado nos refolhos da eternidade.
Natal é a concretização da promessa do Pai e o cumprimento das profecias anunciadas pelos patriarcas e profetas.
Natal é a consumação da esperança de Israel. Na plenitude dos tempos, o Cristo de Deus, nasceu de mulher, nasceu sob a lei, para nos redimir dos nossos pecados.
Natal não é festa gastronômica.
Natal não é o comércio guloso capitaneado pelo velho bojudo de barbas brancas.
Natal não é troca de presentes nem ruas enfeitadas com cores policromáticas.
Natal é a luz do céu invadindo a escuridão da terra. Natal é o Verbo eterno de Deus, se fazendo carne para habitar entre nós, cheio de graça e de verdade.
Natal é o Deus que nem o céu dos céus pode contê-lo esvaziando-se, a ponto de nascer como um bebê numa pobre vila da Judéia.
Natal é o criador e dono do universo despojando-se de sua glória para calçar as sandálias da humildade, fazendo-se pobre para tornar-nos ricos. Natal é a proclamação embalada nas asas da alegria, anunciando que Jesus é o Salvador do mundo, o Messias prometido, o Senhor do universo.
Natal é a evidência mais eloquente do amor de Deus aos pecadores. Quando Deus criou o universo, fê-lo pela palavra do seu poder.
Quando Deus criou o homem, colocou a mão no barro.
Porém, quando Deus desceu para resgatar o homem entrou no barro, pois o Verbo se fez carne, vestiu pele humana e armou sua tenda entre nós.
Natal é a consumação da maior dádiva de Deus ao homem. Deus amou o mundo e deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Deu-o não a quem merece, mas a pecadores indignos.
Deu-o não para ser exaltado entre os homens, mas para ser cuspido por eles. 
Deus vos abençoe,
Pr. Paulo Tomé

Um louvor para vosso enternecimento:


Graça e paz
ric+JESUS!
Vosso irmão e servo em CRISTO!

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Que Jesus vos ilumine e o Espírito Santo de Deus lhe dê sabedoria!