quarta-feira, 21 de outubro de 2015

[Tema] - Adolescência, Namoro, Noivado e Casamento



A adolescência é um período de crescimento em direção à maturidade. Não há uma definição exata deste período que se inicia antes dos 12 anos e se prolonga até perto dos 20, abrangendo mesmo os primeiros anos da década dos 20.


Adolescência é um período de transformações, físicas, sexual, emocional, e intelectual e social, inevitáveis. O moço (a) se afasta da dependência e do ambiente protetor da família para independência relativa de produtividade social.  



Pontos importantes a considerar neste período de mudanças



1 - Ajustamento ás transformações físicas.

2 - A influência de grandes pressões sociais através do meio de comunicação.

3 - O desafio de tomar decisões importantes sobre: VALORES, INDENTIDADE, PROFISSÃO E RELACIONAMENTO COM OS OUTROS.

4 - Uma pergunta comum entre os adolescentes: “PORQUE MEUS PAIS NÃO ME COMPREENDEM?”.

5 - Porque a maioria das vezes o adolescente quer tomar uma posição contrária ou incoerente com a sua idade, não aceita ser tratado como filhinho... Nenê do papai...

6 - Porque neste período de amadurecimento o jovem tende a imitar ou ir pela maioria, eis a preocupação dos pais, (Pv 3:1, 2 ; 4:1 )

7 – Porque os adolescentes vivem e vê apenas o momento, os pais na sua experiência e maturidade sempre vêem o futuro, (Pv 14:12)



O CONFLITO ENTRE ADOLESCENTES E SEUS PAIS



- Porque o adolescente não admite que o pai interfira em suas amizades.

- Que o pai interfira em sua maneira de vestir

- Não aceita a idéia de voltar para casa na hora marcada

- Alguns chegam a dizer meu velho é quadradão, fora de moda.



Para reflexão: Efésios 6:1-14; Pv 1:8; 3:12



A adolescência em geral é dividida em três períodos:



Pré – adolescência  - ( 10 aos 15 ) 



Este período se inicia com uma explosão de mudanças biológicas que podem produzir sentimentos simultâneos de ansiedade, confusão e prazer. Estas mudanças físicas têm efeitos sociais e psicológicos.



Adolescência - (15 aos 18)



Este período produz menos mudanças físicas, mas o adolescente precisa-se ajustar-se á sua nova identidade como indivíduo num corpo adulto.



Adolescência final - ( 18 aos 25 )



Às vezes nem se é adolescente e nem se é adulto, este é o sentimento, o jovem enfrenta neste período a tarefa difícil de situar-se confortavelmente na sociedade adulta, assumindo responsabilidade de adulto e passando a ter uma vida independente, formulando um estilo de vida distinta. O planejamento do futuro, inclusive a decisão de escolher um companheiro (a) ou uma carreira profissional, ocupa tempo e energia consideráveis.



Três perguntas básicas da adolescência



ü  Quem sou? (questão de identidade)

ü  Como me relaciono com os outros? (questão de inter-relacionamento)

ü  No que crer? (questão de ideologia)



OS EFEITOS DOS PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA



As pressões da adolescência têm seus resultados negativos. As inseguranças, sentimentos de culpa, complexo de inferioridade, solidão e rejeição podem projetar-se até anos adultos e para muitos jovens os problemas da adolescência podem fazer sentir sua presença muito antes da maioridade.



Escondendo os problemas



Alguns adolescentes lutam sozinhos com os seus problemas. Ao esconderem os problemas, na tentativa de lutarem sozinhos, eles manifestam solidão, devaneios, alienação ou afastamento dos amigos, apatia, abandono dos interesses e atividades usuais, ou perpetua turbulência íntima que algumas vezes surgem na forma de doenças psicossomáticas, ansiedade, fracasso escolar, ou distúrbios emocionais comportamentais mais graves.



Manifestando os problemas

  

Os adolescentes muitas vezes “manifestam” seus problemas de maneira não aceita pela sociedade, pela família, pela igreja e por Deus.

Excesso de bebida, abuso de drogas, mentiras, roubos, violência, crime, rebelião, “inclusive tratando sobre aqueles que não conhecem a Cristo como Senhor e Salvador”, isto tudo pode dar ilusoriamente ao adolescente uma sensação de “poder”, um sentimento de independência, um meio de anular o sistema (inclusive dos pais) e de ganhar e reter a aceitação dos amigos a maioria dos quais podem estar vivendo neste processo de manifestação de problemas. A falta de autocontrole do impulso sexual pode ser manifestação de problemas internalizados.



Fugindo dos problemas



Todos os anos grande número de adolescentes, na maioria mulheres entre 14 e 17 anos foge de casa.  Muitos destes jovens sentem-se frustrados em casa e na escola ou na igreja, sofrem complexos de inferioridade acham-se sujeitos a depressão, não conseguem se comunicar com os pais e são algumas vezes impulsivos ou então tendo problemas com amigos ou namorado (a). Mas fugir de casa não é a única maneira que usam para escapar. Alguns fogem do mundo psicologicamente com ou sem o auxilio de drogas ou álcool. Há os que tentam tirar a própria vida.



Aceitando os problemas



Nem todos os adolescentes escondem, manifestam ou fogem do problema. Muitos enfrentam diretamente os problemas, conversam com os pais e amigos em quem confiam, lêem a respeito (se conseguem encontrar algo relevante), reagem aos fracassos esforçando-se mais da próxima vez, aprendem com os erros, e atravessa a época da adolescência de modo relativamente fácil.



O período de um adolescente em crise ( o filho pródigo)



Como ela (A crise) começa?



Ø  Com esfriamento do amor, (Mt 24:15 ; Ap 2:4 ; Lc 15:13) o amor é a coluna de sustentação da própria vida.

Ø  Com insubmissão á vontade do pai ( Lc 15:12 ; I Jo 2:15)

Ø  Sentimento de autoconfiança e desejo de independência (Lc 15:12,13 ; Jo 15:5 )

Ø   

Os resultados da crise



Ø  Precipitação, quando se faz escolha erradas (saindo de casa) escolha que fazemos hoje, determina nosso futuro (Lc 15:12)

Ø  A inversão de valores (trocando a casa por uma terra estranha, trocando os pais e os irmãos por porcos, trocando o certo pelo duvidoso (Lc 15:15 – 17 )

Ø  A depressão como conseqüência da profunda solidão (Lc 15:16)

Ø  A pior crise é a espiritual...



A solução para a crise ( o caminho de volta )



·         Arrependimento sincero

·         Sentir profunda tristeza pelo erro da má escolha

·         Confessando o pecado

·         Abandonando o pecado cometido, e retornando a comunhão.



Recuperando o perdido



1.   Comunhão paternal (V. 20)

2.   Salvação (vestido novo) (V.20)

3.   Autoridade como filho (anel) (V.22)

4.   Libertação (alparcas)

5.   A verdadeira alegria (V.23)



Lutando contra a possibilidade da crise



Dentre todos os jovens que ficam com os seus nomes registrados  na história bíblica, quero registrar alguns que foram vitoriosos na batalha da vida durante a adolescência.



JOSÉ DO EGITO, venceu  cultivando a presença do Senhor em sua vida, sua preocupação maior era não desonrar o Deus que servia.



GIDEÃO,  6 razões porque venceu:

1-Pela disposição que tinha para trabalhar  ( Juizes 6:11 )

2-Por causa de seu senso de responsabilidade

3-Sua notável dependência de Deus (humildade) ( Juizes 6:15 )

4-Sabia dar valor ao altar do Senhor em sua vida ( Juizes 6:24 )

5-Jovem corajoso, enfrentou problemas ( Juizes 7:2,3 )

6-Suas armas eram as armas de Deus ( Juizes 7: 16 )



DANIEL venceu colocando no coração o propósito de não se contaminar com aquilo que era abominável aos olhos de Deus ( Dn 1: 8 ). Os segredos de Deus eram revelados a Daniel ( 2:19 )



Ordem cronológica das prioridades na adolescência



·         “ Enchei-vos do Espírito Santo”  ( Ef 5:18 )

·         Um viver submisso aos pais ( Ef 6: 1-3 ; 1 Tm 5:8 )

·         Trabalho e o estudo ( Ef 6: 5 – 8 )

·         Evangelização, participação dinâmica nos trabalhos da igreja ( Ef 6: 11-12       ; 4 : 1 ; Cl 1 : 28,29 ; Hb 10 : 25 )

·         O namoro deve ser a quinta prioridade ( Pv 30 : 18,19 )



O namoro



Conforme se entende em nossa cultura, podemos definir o namoro como sendo o relacionamento entre pessoas de sexo diferentes, visando um melhor conhecimento mútuo em ajustamento de duas personalidades, com último propósito de união matrimonial. É o primeiro passo de uma longa caminhada, esse passo é decisivo e pode determinar como será o futuro dos jovens.



Por que o namoro é importante?



Durante esse período acontece a confirmação ou não da vontade de Deus.

Como experiência humana Deus pode usar este período de tempo, para transmitir lições aos seus filhos.

É neste período que se dá o inicio do processo da comunicação que é fundamental para a futura vida conjugal bem ajustada.

É o período de conhecimento de personalidade e espiritualidade um do outro, além do relacionamento com as famílias (procure conhecer muito bem quem ele ou ela é antes do casamento para não haver arrependimento depois).





Quando o jovem deve pensar em namoro?



ü  Quando estiver idade (maturidade) mental e emocional, (Ec 3:1-5). Todo propósito tem seu tempo determinado na vida do homem que serve a Deus.

ü  Quando tiver maturidade social, espiritual e psíquica.

Todo namoro prematuro é prejudicial para os namorados, para os pais, para a igreja e para a sociedade. Um adolescente imaturo não terá condição suficiente para administrar o relacionamento com as suas implicações. O jovem deve se conscientizar que não vale à pena sacrificar a pré-adolescência com o namoro prematuro. É um período de tempo para pensar nos estudos, nas amizades saudáveis, nas atividades da igreja, no conchego da família, é fase de formação, não do compromisso com o namoro, que é o passo que precede o casamento.



Como fazer uma boa escolha?



Dentre todas as escolhas importantes da vida, uma das mais importantes é a escolha do futuro conjugue, tanto a moça como o rapaz deve ter consciência das motivações corretas para esta escolha.

Muita gente reclama de casamentos infelizes, mas quais foram às motivações que tiveram quando namoraram?



MOTIVAÇÕES ERRADAS


1 – A família do outro possui muito dinheiro

2 – O outro é muito inteligente e muito bonito

3 –  Ela é muito sensual

5 – Casando posso-me ver livre dos meus pais

6 – Vão assumir porque foi uma profecia que nos levou a isso, apesar de não sentir nada por ela (e).

7 – Meus impulsos sexuais serão satisfeitos

8 - O casamento seria uma forma de ascensão social e econômica.

Cada uma dessas razões satisfaz algumas necessidades, embora nenhuma delas por si mesma possa ser a base para uma relação conjugal amadurecida  e estável. O cristão além da direção do Espírito Santo deve agir com bom senso.



FAZENDO A ESCOLHA




A Bíblia fala pouco sobre a escolha do conjugue, isto porque nos tempos bíblicos a escolha não era responsabilidade dos envolvidos diretamente, consideramos, por exemplo, a escolha da esposa de Isaque ( Gn 24 ). Deus pode dirigir o jovem que se submete a sua vontade, no momento de fazer a escolha.



O preço do sucesso da escolha



1 – Paciência   2  - Oração  3 – Submissão  4 – Aceitação



O que deve estar na mente do jovem é que Deus instituiu o casamento com propósito de proporcionar companheirismo, apoio mútuo e expressão sexual, declarando na sua Palavra que o casamento é digno de honra.



Por que alguns escolhem mal?



-Por vezes é por causa de pressão por parte dos pais, da sociedade, amigos, religião ou “profetas casamenteiros”.



-Por causa da autoconfiança e falta de aceitação da vontade de Deus.



-Expectativas “fantasiosas” quanto à maneira como as necessidades podem ser satisfeitas no casamento.



-Quando tenta usar alguém para rebelar-se contra os problemas, ex: estigma da “solteirice”.



-O desejo de provar que já é adulto.



Critérios para se fazer uma escolha certa



Atendendo as convicções cristãs.



A questão é saber se a pessoa é ou não regenerada, é ou não convertida, nasceu ou não de novo. (o perigo do casamento misto).



Se os jovens não atentares para isto, o resultado final será esfriamento e apostasia. Vejamos alguns exemplos bíblicos:



-A mistura dos filhos de Deus com as filhas dos homens, trouxe o dilúvio como juízo por causa do pecado, ( Gn 6 e 7 ).



-A recomendação de Deus e a triste queda de Sansão, ( Dt 7: 3,4 )



-O triste fim de Salomão – Sweeting disse: “ com um ou uma descrente é casar-se muitas vezes, com as suas descrenças “. ( Esdras 9: 10 ; II Co 6: 16 ).



 -Como viver com alguém aqui que não ficará na eternidade conosco?



-Sem Cristo no centro do relacionamento, a união terá um toque de superficialidade.



-Ambientes semelhantes e complementações das necessidades. (pontos importantes que merecem avaliação sensata).



Idade = (diferença do homem para mulher ou vice – versa )

Interesses dos dois

Valores (éticos e moral)



Para as MOÇAS



ü  ele é trabalhador e está disposto a dedicar tudo ao casamento?

ü  Como ele trata a mãe e as irmãs? Procure conversar com os pais dele para saber o que eles têm a dizer sobre o filho.

ü  Será que Deus já o libertou das antigas ligações superficiais do passado?

ü  Você pode realmente confiar nele?

ü  Ele está dando de si mesmo, sacrificialmente, para atender as necessidades de terceiros?

ü  Ele administra bem o dinheiro que ganha?

ü  É generoso quando necessário e sabe economizar quando as coisas apertam um pouco?

ü  Será que ele sabe passar falta e ter em abundancia?

ü  É bondoso para você ou tem hábito que você espera que se modifique?

ü  Para ajudar a desfazer um pouco uma possível nuvem de romantismo em sua mente, observe o pai dele. É possível que ele tenha uma aparência igual quando estiver na idade do pai.



Para os rapazes



ü  ela é trabalhadora? Um dia quando ela estiver longe de você dê uma olhadinha no quarto dela... Assim será a casa de vocês amanhã.

ü  Ela cuida bem das suas roupas e de sua aparência sem, contudo ser escrava da moda?

ü  Ela é uma moça asseada?

ü  Pergunte a si mesmo, será que eu gostaria que nossa casa fosse uma casa como a dela em termos de limpeza?

ü  Como ela trata os pais? O casamento não muda drasticamente os hábitos pessoais.

ü  Pergunte aos pais dela o que eles têm a dizer sobre a filha.

ü  Você pode realmente confiar nela?

ü  É bom que você olhe realmente para a mãe dela, pois é possível que ela tenha uma aparência melhor quando estiver na idade da mãe, mas também pode ser que não. Será que você poderá ser feliz quando estiver com 20 anos ainda que ela esteja com tal aparência?



Nível sócio econômico

     

traços positivos para o casamento

educação



nota: Existem necessidades complementares e outras contraditórias





Ressonância emocional


Traços positivos para o casamento



a)    Adaptabilidade e flexibilidade

b)   Empatia “ experimentar o mundo da perspectiva da outra pessoa”.

c)    Habilidade para resolver problemas.

d)   Capacidade para dar e receber amor.

e)    Estabilidade emocional

f)     Capacidade para comunicação

g)   Dedicação



Minha oração é para que cada jovem acredite na direção de Deus ao fazer sua escolha, que seja a melhor escolha.



Algumas perguntas que devem ser feita durante a escolha.



v  Minha escolha está sendo feita segunda a vontade de Deus?

v  Estou realmente seguro (a) da minha decisão ou tenho fortes dúvidas?

v  Entre nós há equilíbrio social, cultural e biológico (estatura, saúde, etnia, raça)?

v  Costumamos desentender-nos?

v  Minha família ou a dele (a) aceita bem?

v  O  que ele ganha ou nós ganhamos é suficiente para manter o lar?

v  Ele tem alguns ideais dos quais eu não posso participar?

v  Como é sua história de vida cristã?

v  Ele (a) tem vida séria com Deus?

v  Estamos submetendo o nosso relacionamento à soberana vontade de Deus?

v  Estarei disposto (a) a deixá-lo (a) se entender que não é da vontade de Deus que o relacionamento continue?



Como administrar o namoro para que ele não perca sua real importância



Assumindo um compromisso que tenha como propósito último o matrimônio. O cristão não pode ser um “namorador” irresponsável, instável, manipulador de sentimentos, namorando como e quando lhe venha na vontade.



Assumir o compromisso com a certeza absoluta de que o amor de Deus está no controle deste relacionamento, como saber isto. É possível saber através das qualidades deste amor, ( I Cor. 13:4-7) vejamos quais são:



AMOR PACIENTE (SABE ESPERAR)

AMOR BENIGNO (SABE SER BONDOSO)

AMOR CONFIANÇA (NÃO ARDE EM CIÚMES)

AMOR EQUILIBRIO  (NÃO É SUPER VAIDOSO)

AMOR HUMILDADE (RECONHECE SEUS ERROS)

AMOR GENTILEZA (NÃO SE CONDUZ INCONVENIENTE)

AMOR CARIDADE (NÃO É EGOÍSTA)

AMOR TEMPERANÇA ( NÃO SE IRRITA)

AMOR PERDOADOR (NAÕ GARDA MÁGOA)

AMOR AJUDADOR (NUNCA DIZ BEM FEITO)

AMOR SOFREDOR (ACEITA SACRIFICAR-SE)



Assumindo um compromisso com a santidade e dizendo sempre não ás infiltrações das impurezas no relacionamento (I Ts. 4:4,7,8; I Tm 4:12)



O processo de infiltrações das impurezas no relacionamento amoroso pré-conjugal, na vida de vários casais jovens da igreja, deve-se ao fato de estarem diminuindo o valor dos padrões morais e estabelecidos na Bíblia Sagrada. “Esta abertura ou ‘brecha” que se abre no comportamento dos jovens, está os levante a circunstancias desastrosas, moral, espiritual e social, (Pv. 30:18,19).



O INÍCIO DA INFILTRAÇÃO DA IMPUREZA ( O problema do aconchego excessivo).



O perigo da familiaridade que gera o desrespeito, quando os dois apenas tentam demarcar áreas proibidas e do resto vale tudo. É assim que se ateia a chama, abaixam-se as defesas naturais, rebaixam os padrões de moral, aí os dois já estarão se metendo em apuros.

Quando o casal está abraçado, é tentados e abrasados, então os vulcões se encontram e começa a erupção conjunta.

A recomendação do apóstolo Paulo (I Co 7:9) –“Mas senão podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se”. Por que o apóstolo dá este conselho?

Porque mais cedo ou mais tarde as tensões do abrasamento se aflorarão incontrolavelmente e quais são os passos?



1 – Carinhos  2 – Carícias  3 – Permissividade  4 – Descontrole



Carícias



É difícil ou quase impossível o convívio entre um homem e uma mulher abrasados, se irreversivelmente, haver o prosseguimento no processo até o “ Ato Conjugal”, adultério ou fornicação.

O abrasamento leva a poluição moral, como entrega dos seios depois a manipulação dos próprios órgãos genitais ( masturbação ).

Como Sansão muitos jovens tem feito segundo o costume dos jovens do seu tempo ( Jz: 14:10 ; Sl 1:1 ).

Nossa conduta não pode ser pautada pela “cultura” deste mundo.

Como Deus vê esta atitude de poluição moral no namoro? Ez 23:3 – A Bíblia chama de “prostituição”...

“Deus em Oséias 2:2 – manda tirar os “adúlteros” de entre seus seios”. No namoro este comportamento é profanação do templo do Espírito Santo.



Provérbios 16:27



Uma das razões porque muitos jovens estão casando cedo demais é porque no namoro, ateiam um fogo que depois não conseguem apagar honradamente, e são forçados, pelo próprio senso de culpa, á um casamento que termina antes mesmo de começar.



ATÉ ONDE VAI O LIMITE?



Lascívia ( Gl 5:19 ; Cl 3:5,6 )



Lascívia é qualquer coisa que começa a nos excitar sexualmente, quando sabemos que não podemos ficar excitados. Passar dos limites é aceitar qualquer coisa que desperte o nosso desejo sexual, fora dos princípios de Deus.



  Concupiscência ( I Jo 2:16 )



É estar escravizado por um desejo sexual descontrolado. É um estado de super-excitamento do impulso sexual, ( Cl 3: 5,6 ). Deus criou o sexo, porém, deixou a cargo de nossa vontade e controle dele, e espera que submetamos á Cristo nossa vontade. ( É uma bênção reservada para o casamento ) Hb 13:4.



Defraudação ( I Ts 4:6,7)



Significa despertar numa pessoa desejos que não podem ser satisfeitos legitimamente. O vocábulo original significa “ tirar vantagem de”... “ explorar ”         



administrando o namoro segundo princípios bíblicos para não perder sua importância



 -Vencendo a tentação  de passar o limite e arruinar o relacionamento.

-Cultive um relacionamento que glorifique o nome do Senhor ( I Co 10:31 ).

-Evite está a sós para não ceder a tentação de transgredir os princípios de Deus ( I Co 10:12 ). Lembre-se o tempo chegará. ( Ec 3:5 ) como esperar este tempo? ( Lm 3:27-29 ; Sl 119:9 ; Rm 15:4 ).

-Evite a todo custo o se entregar ao aconchego, carícias, pois fazendo assim estarás acendendo o fogo  dele ( Tg 4:7 ).

-Desenvolva um tipo de comunicação que não venha despertá-lo sexualmente, ( I Ts 4:5 ).

-Ler a Bíblia a dois é um meio eficiente para edificação, ( Sl 119:9 )

-Comprometa-se com os princípios de Deus, como padrões de vida – conduta e comportamento ( Sl 119:105 ).

-Nunca permita que suas paixões dominem suas razões e o bom senso  ( II Tm2:22).

-Use como termômetro, o seu nível espiritual ( estou crescendo espiritualmente ou decrescendo? ) Pergunte pra você mesmo como vai minha vida espiritual depois que comecei a namorar?



O Noivado



O noivado é um período de tempo que precede o casamento onde acontecem os preparativos e entendimentos finais para o enlace matrimonial. Há pessoas  que não estão levando a sério o noivado, já foram noivas várias vezes. O noivado encontrado na Bíblia é algo muito sério, como parte do próprio casamento.

O casamento tinha dois momentos ( noivado e bodas )

A noiva e o noivo eram chamados de “ marido e mulher “, havia um pacto envolvendo as partes e as famílias, trocava-se presentes, comunicava-se á sociedade. As Bodas significava apenas a entrega final pela família, o sair da casa paterna, a posse física, ( Gn 29:21 ; Dt 23 e 24 ; Joel 1:8 ; Mt 1: 18,19 ). O pacto matrimonial estava no noivado, nas bodas apenas se daria a posse.



ALGUMAS ORIENTAÇÕES BÁSICAS



v  O noivado só deve acontecer quando o casal tiver convicções inabaláveis quanto a isto.

v  Quando tiver certeza que é esta  é a  vontade de Deus, Jo 1:15.

v  Quando houver consciência de que o amor que une os dois é genuíno   ( I Co 13 ).

v  Quando o noivado acontecer se possível a data do casamento já deve estar marcada.

v  Este tempo deve ser dedicado a algumas coisas importantes, vejamos algumas delas:



  • A compra dos móveis
  • A preparação da casa onde vão residir
  • Orientação ou informação a vida conjugal em todos os seus aspectos,(aconselhamento pré-nupcial) ( Jr 31: 39 )
  • Uma decisão decisiva no ajustamento da personalidade.
  • O noivado não deve ser curto, mas também não deve ser longo demais, isto pode ser prejudicial.
  • O noivado não é a legalização para a permissividade dos noivos e experiência sexual, só pelo fato de se discutirem seus assuntos mais francamente.



O casamento



O casamento é uma instituição divina, constituída no princípio, antes da formação da sociedade humana. O Criador fez o homem e dele tirou a mulher, e ordenou o casamento condição indispensável para perpetuar a raça humana, Gn 1:27-28. Deus implantou no homem desejos e afetos que se estenderam a todas as criaturas humanas; fez do casamento uma influência nobilitante, que poderosamente contribuiu para o desenvolvimento de uma existência completa no homem e na mulher. Declarou que não era bom que o homem estivesse só, e preparou-lhe um adjutora igual a ele, Gn 2:18. A abstinência do casamento somente é recomendável em casos especiais, Mt 19:12 ; I Co 7: 8,26, e constitui um desvio de fé, quando for imposta como necessária e essencial á vida piedosa I Tm 4:3.

A monogamia é o ideal divino. O Criador instituiu o matrimônio como a união de um homem e uma mulher, Gn 2:18-24 ; Mt 19: 5 ; I Co 6,6. O casamento estabelece relações permanente, Mt 19:6. O Criador indicou  a permanência destas relações, fazendo com que os afetos entre o marido e a mulher, cresçam na proporção dos anos que passam, processo muito natural, em condições normais. Os fins morais exigem que estas relações sejam permanentes. A fidelidade do marido e da mulher no cumprimento de seus deveres, intimamente ligados ás suas recíprocas relações e a criação dos filhos nos princípios da obediência e da virtude, são indispensáveis para se atingirem os fins morais do matrimônio. Os laços da família não podem ser dissolvidos, por nenhum ato legitimo da sociedade, só a morte, Rm 7: 2,3, e o crime de adultério, os podem dissolver, Mt 19: 3-9. Os protestantes, estribados nos ensinos de São Paulo declaram que podem ser dissolvidos, por acordo mútuo,  I Co 7:15. É provável que naqueles tempos, a deserção de um dos cônjuges fosse acompanhada de adultério, ou por um segundo casamento. O casamento de pessoas divorciadas, por motivos não estabelecidos no evangelho, é proibido, Mt 5: 32; 19:9 ; I Co 7:>10,11. Á vista de Deus o tribunal civil não pode anular o casamento.

Entre o antediluviano Adão, Caim, Noé e os três filhos destes, cada um tinham a sua mulher, mas a poligamia já era praticada. Lemeque teve duas mulheres, Gn 4:19. A pureza matrimonial foi-se enfraquecendo pela conduta de homens, que se deixavam governar por baixos motivos na escolha de suas esposas, Gn 6:12. Abraão adotou imprudentemente a poligamia quando julgou necessário ir a socorro de Deus para realizar a sua promessa, Gn 16:4. Isaque teve só uma esposa. Jacó teve duas mulheres com suas concubinas. Moisés que estava corrigindo abusos, não o fez repentinamente, permitindo aos israelitas por causa de sua dureza de coração e por se acharem escravizados aos costumes do  tempo, divorciarem-se de suas mulheres por algum motivo; ele não proibiu a poligamia , mas procurou enfraquecê-la ; deu regras aos  costumes de seu tempo , porém a história do período primitivo, mostrou que o estado das coisas entre os israelitas, era contrario ás disposições do Criador.  Os serviços prestados por Moisés á causa do matrimônio consistiam  em estabelecer ideais mais elevado, marcando os graus de consangüinidade e de afinidade dentro dos quais se permitia o casamento segundo a lei , Lv 18, pondo freio a poligamia  Lv 18:18 ; Dt 17:17 , garantindo os direitos das esposas inferiores, Ex 21:2-11 ; Dt 21: 10 -17 , restringindo o divorcio , Dt 22:19-20 ; 24:11. Exigindo pureza na vida matrimonial Ex 20:14,17 ; Lv 20:10 ; Dt 22:22 . A poligamia continuou a ser praticada, em maior ou menor grau, pelos ricos, depois dos tempos de Moisés como o fizeram Gideão, Elcana, Saul, Davi, Salomão, Roboão e outros, Jz 8:30 ; I Sm 1:2; II Sm 5:13;12;8;21:8; I Rs 11:3. Os males que a poligamia produz, aparecem nas desordens domésticas provocadas pelo ciúme das mulheres de Abraão e das  de  Elcana, Gb 6:6 ; I Sm 1:6, em contraste com as belezas do casamento entre um homem e uma só esposa, descritas em Sl 128: 3 ; Pv 5: 18 ; 31:10-29 ; Ec 9:9. Na família que Abraão pertencia permitia-se o casamento com a filha de seu pai e até com duas mulheres irmãs, Gn 20:12 ; 29:26. O casamento com a própria irmã  não era coisa rara no Egito e era permitido na Pérsia. Em Atenas consente-se o casamento com a irmã por parte do pai, e em Esparta com a irmã por parte da mãe. A lei mosaica proibia tais alianças e ainda outras com laços de sangue menos chegados, Lv 18: 6-18. Porém no caso de morte do marido que não deixava filhos , o irmão dele deveria casar-se com a viúva sua cunhada, Dt 25:5 A lei ordenava estes casamentos mas não compulsoriamente. A lei romana parecia semelhante á lei moisaca neste particular. Declarava tais casamentos incestuosos, quando as partes tinham laços de consangüinidade muito íntimos, isto é, sendo as partes do mesmo sangue, como irmã e irmão, ou por afinidade, como sogro e nora. A escolha de uma esposa para o filho era ordinariamente feita pelo pai, Gn 21:21 ; 24:38 ;46. Em alguns casos, o filho fazia ele mesmo a sua escolha ficando, ao pai a missão   de dirigir as negociações, Gn 34:4,8 ; Jz 14:1,10. Somente circunstâncias extraordinária é que o jovem  dirigia todo o negócio, Gn 29:18. Havendo consentimento do pai ou do irmão da moça preferida, não havia necessidade de consultar a vontade dela, Gn 24:51 ; 34:11. Ocasionalmente os pais, procuravam esposo para sua filha, ou a oferecia ao individuo de sua escolha Ex 2:21 ; Js 15:17 ; Rt 3: 1,2 ; I Sm 18:27. Os pais e as vezes a própria filha recebia presentes feita pelo os candidato, Gn 24:22,53 ; 29:18,27 ; 34:12 ; I Sm 18:25.

 Entre o que decorria entre o noivado e o casamento, todas as comunicações entre as partes eram mantidas por meio de um amigo escolhido para este fim, Jo 3:29. O casamento em si era negocio puramente doméstico, sem nenhuma cerimônia religiosa, apenas retificado por uma espécie de juramento, Pv 2:17 ; Ez 16:8 ; Ml 2:14. Depois do exílio, estabeleceu-se o costume de lavrar um contrato selado. Quando chegava o dia marcado para o casamento, a noiva purificava-se, Ef 5:26,27, vestia-se de branco, Ap 19:8 ; Sl 4:13,14, ornava-se de jóias, Is 61:10 ; Ap 21:2, apertava o cinto, Is 3:24 ; 49:18 ; Jr 2:32; cobria-se com véu, Gn 24:65, cingia a fronte com uma coroa. O noivo vestia as suas melhores roupas, cobria a cabeça e cingia o diadema, Ct 3:11 ; Is 61:10, saía de casa para a casa dos pais da noiva acompanhado por seus amigos Jz 14:11 ; Mt 9:15, ao som de músicas e de cantos. Seu casamento era a noite, as pessoas que faziam partes do cortejo empunhavam tochas, Mt 25:7 ; Gn 31:27 ; 7:34. Recebendo a esposa na casa dos pais, com o rosto velado, e acompanhada pelos votos de felicidade dos amigos e pelas bênçãos paternais, Gn 24:5-9 ; Rt 6:11, o esposo a conduzia para a casa do seu pai, ou para sua juntamente com os convidados, ao som de músicas e bailados, Sl 4:15 ; Ct 3:6-11. Em caminho para casa, ajuntava-se a comitiva pessoas amigas do novo casal, moças virgens, etc. Mt 25:6. Seguia-se o banquete na casa do esposo ou do seu pai, Mt 22:1-10 ; Jo 2:1-9. Se a distancia da casa era grande, então o banquete, se realizava na casa dos pais da noiva, Mt 25:1, a custa destes ou do esposo, Gn 29:22 ; Jz 14:10. Nesta ocasião é que se aproximava da esposa pela primeira vez, Jo 3:29. Terminado o banquete, a noiva era conduzida para a câmara nupcial pelos  pais, Gn 29:23 ; Jz 15:1, e o noivo era igualmente acompanhado pelos seus amigos, ou pelos pais da noiva , as festas continuavam nos dias seguinte um pouco mais resumidas, e se prolongavam por uma ou duas semanas, Gn 29:27 ; Jz 14:12.

As relações espirituais entre Jeová e o seu povo, são comparadas as de um esposo com sua esposa, Is 62:4,5 ; Os 2:19. A apostasia de Israel, voltando-se para a idolatria ou para outras formas de pecados, é por conseguinte comparada a infidelidade de uma mulher para com o seu marido, Is 1:21 ; 3:1-20 ; Ez 16:23 ; Os 2 e por tanto, dando lugar ao divorcio, Sl 73:27 ; Jr 2:20 Os 4:12. Esta comparação continua no Novo Testamento: Cristo é o esposo Mt 9:10 ; Jo 3:29 e a igreja é a esposa II Co 11:2 ; Ap 19:7 ; 21:2,9  ; 22: 17. O amor de cristo pela igreja, os cuidados que ele tem por ela, a posição que ele ocupa como seu cabeça, são bem representados pelos cuidados que o marido dispensa a sua mulher, Ef 5: 23-32.

Podemos definir o casamento, como um contrato de relacionamento, de dedicação exclusiva, de entrega mútua autenticado por Deus, cuja essência desta união de almas é o amor “ Ágape”. Vejamos em resumo seriedade deste compromisso.



O casamento se compõem de três aspecto



Ø  O Espiritual ( Gn 2:22 ; Hb 13:4 ; Ef 5 :22-23 ) – Sua origem é o próprio coração de Deus.

Ø  O legal ( Rm 7:2 ) – O casamento é garantido e protegido pela lei.

Ø  O social  ( Rt 4 ;9-12 ) – A sociedade depende da família para a sua formação.



Quatros princípios de Deus para um casamento feliz ( Gn 2 : 24-25 )



Ø  O “ Deixar ” pai e mãe, ( independência geográfica, financeira e emocional )

Ø  O “ Unir-se ” a mulher ( união permanente )

Ø  Tornar “ Uma só carne ” ( unidade mental, emocional, espiritual e física .

Ø  O estar “ Nú ” sem constrangimento ( intimidade do casal no casamento ).



As fases do relacionamento conjugal



Ø  A fase do encontro ( lua de mel )

Ø  A fase da desilusão ( pode ocorrer na lua de mel )

Ø  A fase da compreensão

Ø  A fase da aceitação



Os deveres do marido ( Ef 5: 22-23 )



AMAR – ( como? Quando? Onde? Porquê? )



LIDERAR – Deus estabeleceu a família, segundo o principio da chefia.

Muitos maridos, não são bons maridos e nem bons pais, porque se casaram sem nenhuma noção básica dos princípios de liderança no lar.   (Por quê? Como?).



Os deveres da esposa ( I Pe 3:1-17 )



Ser submissa, como resposta ao amor demonstrado pelo marido.

Auxiliadora formada da costela de Adão, por quê? ( Gn 2:21 ).









Conclusão


A Bíblia nos fala o propósito divino para o casamento, quando Deus criou Adão e Eva, também ordenou-lhe que se multiplicassem e enchessem a terra. Deus uniu Eva e Adão e disse: “ deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, sendo ambos uma só carne” Gn 2:24 . O casamento deveria ser uma relação permanente, a mais importante das relações sociais, indissolúvel.


Nos tempos bíblicos o primeiro passo para o casamento era dado pelo homem ou por sua família. Geralmente as famílias faziam o arranjo do casamento. Foi deus quem deu o primeiro passo para arranjar o casamento da igreja. Ele ofereceu seu filho como cordeiro em sacrifício.


No antigo Testamento vemos que o marido ou sua família tinham que pagar um preço pela noiva. Nem sempre eram em dinheiro. A noiva é tipo da igreja de Cristo e  o preço da noiva foi pago com sangue, no sacrifício de Jesus Cristo no Calvário.


O casamento é sem sombra de duvida a instituição mais antiga e bonita que existe na terra; e bom seria que todas as pessoas casadas desfrutassem dessa bênção enquanto vivessem e seguisse o exemplo de Cristo que amou tanto a igreja que por ela se entregou.

Deus vos abençoe,
Pr. Paulo Tomé 

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