A adolescência é um período de
crescimento em direção à maturidade. Não há uma definição exata deste período
que se inicia antes dos 12 anos e se prolonga até perto dos 20, abrangendo
mesmo os primeiros anos da década dos 20.
Adolescência é um período de transformações, físicas, sexual, emocional, e intelectual e social, inevitáveis. O moço (a) se afasta da dependência e do ambiente protetor da família para independência relativa de produtividade social.
Pontos
importantes a considerar neste período de mudanças
1
- Ajustamento ás transformações físicas.
2
- A influência de grandes pressões sociais através do meio de comunicação.
3
- O desafio de tomar decisões importantes sobre: VALORES, INDENTIDADE,
PROFISSÃO E RELACIONAMENTO COM OS OUTROS.
4
- Uma pergunta comum entre os adolescentes: “PORQUE MEUS PAIS NÃO ME COMPREENDEM?”.
5
- Porque a maioria das vezes o adolescente quer tomar uma posição contrária ou
incoerente com a sua idade, não aceita ser tratado como filhinho... Nenê do
papai...
6
- Porque neste período de amadurecimento o jovem tende a imitar ou ir pela
maioria, eis a preocupação dos pais, (Pv
3:1, 2 ; 4:1 )
7
– Porque os adolescentes vivem e vê apenas o momento, os pais na sua
experiência e maturidade sempre vêem o futuro, (Pv 14:12)
O CONFLITO ENTRE ADOLESCENTES E
SEUS PAIS
- Porque o adolescente não admite
que o pai interfira em suas amizades.
- Que o pai interfira em sua
maneira de vestir
- Não aceita a idéia de voltar
para casa na hora marcada
- Alguns chegam a dizer meu velho
é quadradão, fora de moda.
Para
reflexão: Efésios 6:1-14; Pv 1:8; 3:12
A adolescência em geral é dividida em três
períodos:
Pré – adolescência - ( 10 aos 15 )
Este
período se inicia com uma explosão de mudanças biológicas que podem produzir
sentimentos simultâneos de ansiedade, confusão e prazer. Estas mudanças físicas
têm efeitos sociais e psicológicos.
Adolescência - (15 aos 18)
Este
período produz menos mudanças físicas, mas o adolescente precisa-se ajustar-se
á sua nova identidade como indivíduo num corpo adulto.
Adolescência final - ( 18 aos 25 )
Às vezes
nem se é adolescente e nem se é adulto, este é o sentimento, o jovem enfrenta
neste período a tarefa difícil de situar-se confortavelmente na sociedade adulta,
assumindo responsabilidade de adulto e passando a ter uma vida independente,
formulando um estilo de vida distinta. O planejamento do futuro, inclusive a
decisão de escolher um companheiro (a) ou uma carreira profissional, ocupa
tempo e energia consideráveis.
Três
perguntas básicas da adolescência
ü
Quem
sou? (questão de identidade)
ü
Como
me relaciono com os outros? (questão de inter-relacionamento)
ü
No
que crer? (questão de ideologia)
OS
EFEITOS DOS PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA
As
pressões da adolescência têm seus resultados negativos. As inseguranças,
sentimentos de culpa, complexo de inferioridade, solidão e rejeição podem projetar-se
até anos adultos e para muitos jovens os problemas da adolescência podem fazer
sentir sua presença muito antes da maioridade.
Escondendo
os problemas
Alguns adolescentes lutam
sozinhos com os seus problemas. Ao esconderem os problemas, na tentativa de
lutarem sozinhos, eles manifestam solidão, devaneios, alienação ou afastamento
dos amigos, apatia, abandono dos interesses e atividades usuais, ou perpetua
turbulência íntima que algumas vezes surgem na forma de doenças
psicossomáticas, ansiedade, fracasso escolar, ou distúrbios emocionais
comportamentais mais graves.
Manifestando
os problemas
Os adolescentes muitas vezes “manifestam”
seus problemas de maneira não aceita pela sociedade, pela família, pela igreja
e por Deus.
Excesso de bebida, abuso de
drogas, mentiras, roubos, violência, crime, rebelião, “inclusive tratando sobre
aqueles que não conhecem a Cristo como Senhor e Salvador”, isto tudo pode dar
ilusoriamente ao adolescente uma sensação de “poder”, um sentimento de independência,
um meio de anular o sistema (inclusive dos pais) e de ganhar e reter a
aceitação dos amigos a maioria dos quais podem estar vivendo neste processo de
manifestação de problemas. A falta de autocontrole do impulso sexual pode ser
manifestação de problemas internalizados.
Fugindo
dos problemas
Todos os anos grande número de
adolescentes, na maioria mulheres entre 14 e 17 anos foge de casa. Muitos destes jovens sentem-se frustrados em
casa e na escola ou na igreja, sofrem complexos de inferioridade acham-se
sujeitos a depressão, não conseguem se comunicar com os pais e são algumas
vezes impulsivos ou então tendo problemas com amigos ou namorado (a). Mas fugir
de casa não é a única maneira que usam para escapar. Alguns fogem do mundo
psicologicamente com ou sem o auxilio de drogas ou álcool. Há os que tentam
tirar a própria vida.
Aceitando
os problemas
Nem todos os adolescentes
escondem, manifestam ou fogem do problema. Muitos enfrentam diretamente os
problemas, conversam com os pais e amigos em quem confiam, lêem a respeito (se
conseguem encontrar algo relevante), reagem aos fracassos esforçando-se mais da
próxima vez, aprendem com os erros, e atravessa a época da adolescência de modo
relativamente fácil.
O
período de um adolescente em crise ( o filho pródigo)
Como
ela (A crise) começa?
Ø
Com
esfriamento do amor, (Mt 24:15 ; Ap 2:4 ; Lc 15:13) o amor é a coluna de
sustentação da própria vida.
Ø
Com
insubmissão á vontade do pai ( Lc 15:12 ; I Jo 2:15)
Ø
Sentimento
de autoconfiança e desejo de independência (Lc 15:12,13 ; Jo 15:5 )
Ø
Os
resultados da crise
Ø
Precipitação,
quando se faz escolha erradas (saindo de casa) escolha que fazemos hoje, determina
nosso futuro (Lc 15:12)
Ø
A
inversão de valores (trocando a casa por uma terra estranha, trocando os pais e
os irmãos por porcos, trocando o certo pelo duvidoso (Lc 15:15 – 17 )
Ø
A
depressão como conseqüência da profunda solidão (Lc 15:16)
Ø
A
pior crise é a espiritual...
A solução para a crise ( o
caminho de volta )
·
Arrependimento
sincero
·
Sentir
profunda tristeza pelo erro da má escolha
·
Confessando
o pecado
·
Abandonando
o pecado cometido, e retornando a comunhão.
Recuperando
o perdido
1.
Comunhão
paternal (V. 20)
2.
Salvação
(vestido novo) (V.20)
3.
Autoridade
como filho (anel) (V.22)
4.
Libertação
(alparcas)
5.
A
verdadeira alegria (V.23)
Lutando
contra a possibilidade da crise
Dentre
todos os jovens que ficam com os seus nomes registrados na história bíblica, quero registrar alguns
que foram vitoriosos na batalha da vida durante a adolescência.
JOSÉ DO EGITO, venceu cultivando a presença do Senhor em sua vida,
sua preocupação maior era não desonrar o Deus que servia.
GIDEÃO, 6 razões porque venceu:
1-Pela disposição
que tinha para trabalhar ( Juizes 6:11 )
2-Por
causa de seu senso de responsabilidade
3-Sua
notável dependência de Deus (humildade) ( Juizes
6:15 )
4-Sabia
dar valor ao altar do Senhor em sua vida ( Juizes
6:24 )
5-Jovem
corajoso, enfrentou problemas ( Juizes
7:2,3 )
6-Suas
armas eram as armas de Deus ( Juizes 7:
16 )
DANIEL venceu colocando
no coração o propósito de não se contaminar com aquilo que era abominável aos
olhos de Deus ( Dn 1: 8 ). Os
segredos de Deus eram revelados a Daniel ( 2:19
)
Ordem cronológica das prioridades na
adolescência
·
“ Enchei-vos do Espírito Santo” ( Ef
5:18 )
·
Um viver submisso aos pais ( Ef 6: 1-3 ; 1 Tm 5:8 )
·
Trabalho e o estudo ( Ef 6: 5 – 8 )
·
Evangelização, participação dinâmica nos
trabalhos da igreja ( Ef 6: 11-12 ;
4 : 1 ; Cl 1 : 28,29 ; Hb 10 : 25 )
·
O namoro deve ser a quinta prioridade ( Pv 30 : 18,19 )
O
namoro
Conforme
se entende em nossa cultura, podemos definir o namoro como sendo o
relacionamento entre pessoas de sexo diferentes, visando um melhor conhecimento
mútuo em ajustamento de duas personalidades, com último propósito de união
matrimonial. É o primeiro passo de uma longa caminhada, esse passo é decisivo e
pode determinar como será o futuro dos jovens.
Por que o namoro é importante?
Durante
esse período acontece a confirmação ou não da vontade de Deus.
Como
experiência humana Deus pode usar este período de tempo, para transmitir lições
aos seus filhos.
É neste
período que se dá o inicio do processo da comunicação que é fundamental para a
futura vida conjugal bem ajustada.
É o
período de conhecimento de personalidade e espiritualidade um do outro, além do
relacionamento com as famílias (procure conhecer muito bem quem ele ou ela é
antes do casamento para não haver arrependimento depois).
Quando o jovem deve pensar em namoro?
ü
Quando
estiver idade (maturidade) mental e emocional, (Ec 3:1-5). Todo propósito tem
seu tempo determinado na vida do homem que serve a Deus.
ü
Quando
tiver maturidade social, espiritual e psíquica.
Todo namoro prematuro é
prejudicial para os namorados, para os pais, para a igreja e para a sociedade.
Um adolescente imaturo não terá condição suficiente para administrar o
relacionamento com as suas implicações. O jovem deve se conscientizar que não
vale à pena sacrificar a pré-adolescência com o namoro prematuro. É um período
de tempo para pensar nos estudos, nas amizades saudáveis, nas atividades da
igreja, no conchego da família, é fase de formação, não do compromisso com o
namoro, que é o passo que precede o casamento.
Como fazer uma boa escolha?
Dentre
todas as escolhas importantes da vida, uma das mais importantes é a escolha do
futuro conjugue, tanto a moça como o rapaz deve ter consciência das motivações
corretas para esta escolha.
Muita
gente reclama de casamentos infelizes, mas quais foram às motivações que
tiveram quando namoraram?
MOTIVAÇÕES ERRADAS
1 – A
família do outro possui muito dinheiro
2 – O
outro é muito inteligente e muito bonito
3 – Ela é muito sensual
5 –
Casando posso-me ver livre dos meus pais
6 – Vão
assumir porque foi uma profecia que nos levou a isso, apesar de não sentir nada
por ela (e).
7 – Meus
impulsos sexuais serão satisfeitos
8 - O
casamento seria uma forma de ascensão social e econômica.
Cada uma
dessas razões satisfaz algumas necessidades, embora nenhuma delas por si mesma
possa ser a base para uma relação conjugal amadurecida e estável. O cristão além da direção do
Espírito Santo deve agir com bom senso.
FAZENDO A ESCOLHA
A Bíblia
fala pouco sobre a escolha do conjugue, isto porque nos tempos bíblicos a
escolha não era responsabilidade dos envolvidos diretamente, consideramos, por
exemplo, a escolha da esposa de Isaque ( Gn 24 ). Deus pode dirigir o jovem que
se submete a sua vontade, no momento de fazer a escolha.
O preço
do sucesso da escolha
1 – Paciência 2 -
Oração 3 – Submissão 4 – Aceitação
O que
deve estar na mente do jovem é que Deus instituiu o casamento com propósito de
proporcionar companheirismo, apoio mútuo e expressão sexual, declarando na sua
Palavra que o casamento é digno de honra.
Por que alguns
escolhem mal?
-Por
vezes é por causa de pressão por parte dos pais, da sociedade, amigos, religião
ou “profetas casamenteiros”.
-Por
causa da autoconfiança e falta de aceitação da vontade de Deus.
-Expectativas
“fantasiosas” quanto à maneira como as necessidades podem ser satisfeitas no
casamento.
-Quando
tenta usar alguém para rebelar-se contra os problemas, ex: estigma da “solteirice”.
-O desejo
de provar que já é adulto.
Critérios para se fazer uma escolha certa
Atendendo as convicções cristãs.
A questão
é saber se a pessoa é ou não regenerada, é ou não convertida, nasceu ou não de
novo. (o perigo do casamento misto).
Se os
jovens não atentares para isto, o resultado final será esfriamento e apostasia.
Vejamos alguns exemplos bíblicos:
-A
mistura dos filhos de Deus com as filhas dos homens, trouxe o dilúvio como
juízo por causa do pecado, ( Gn 6 e 7 ).
-A
recomendação de Deus e a triste queda de Sansão, ( Dt 7: 3,4 )
-O triste
fim de Salomão – Sweeting disse: “ com um ou uma descrente é casar-se muitas
vezes, com as suas descrenças “. ( Esdras 9: 10 ; II Co 6: 16 ).
-Como viver com alguém aqui que não ficará na
eternidade conosco?
-Sem
Cristo no centro do relacionamento, a união terá um toque de superficialidade.
-Ambientes
semelhantes e complementações das necessidades. (pontos importantes que merecem
avaliação sensata).
Idade = (diferença do homem para
mulher ou vice – versa )
Interesses dos dois
Valores (éticos e moral)
Para as MOÇAS
ü
ele é trabalhador e está disposto a dedicar
tudo ao casamento?
ü
Como
ele trata a mãe e as irmãs? Procure conversar com os pais dele para saber o que
eles têm a dizer sobre o filho.
ü
Será
que Deus já o libertou das antigas ligações superficiais do passado?
ü
Você
pode realmente confiar nele?
ü
Ele
está dando de si mesmo, sacrificialmente, para atender as necessidades de
terceiros?
ü
Ele
administra bem o dinheiro que ganha?
ü
É
generoso quando necessário e sabe economizar quando as coisas apertam um pouco?
ü
Será
que ele sabe passar falta e ter em abundancia?
ü
É
bondoso para você ou tem hábito que você espera que se modifique?
ü
Para
ajudar a desfazer um pouco uma possível nuvem de romantismo em sua mente,
observe o pai dele. É possível que ele tenha uma aparência igual quando estiver
na idade do pai.
Para os
rapazes
ü
ela é trabalhadora? Um dia quando ela estiver
longe de você dê uma olhadinha no quarto dela... Assim será a casa de vocês
amanhã.
ü
Ela
cuida bem das suas roupas e de sua aparência sem, contudo ser escrava da moda?
ü
Ela
é uma moça asseada?
ü
Pergunte
a si mesmo, será que eu gostaria que nossa casa fosse uma casa como a dela em
termos de limpeza?
ü
Como
ela trata os pais? O casamento não muda drasticamente os hábitos pessoais.
ü
Pergunte
aos pais dela o que eles têm a dizer sobre a filha.
ü
Você
pode realmente confiar nela?
ü
É
bom que você olhe realmente para a mãe dela, pois é possível que ela tenha uma
aparência melhor quando estiver na idade da mãe, mas também pode ser que não.
Será que você poderá ser feliz quando estiver com 20 anos ainda que ela esteja
com tal aparência?
Nível
sócio econômico
traços positivos para o casamento
educação
nota: Existem necessidades
complementares e outras contraditórias
Ressonância emocional
Traços
positivos para o casamento
a)
Adaptabilidade
e flexibilidade
b)
Empatia
“ experimentar o mundo da perspectiva da outra pessoa”.
c)
Habilidade
para resolver problemas.
d)
Capacidade
para dar e receber amor.
e)
Estabilidade
emocional
f)
Capacidade
para comunicação
g)
Dedicação
Minha oração é para que cada jovem
acredite na direção de Deus ao fazer sua escolha, que seja a melhor escolha.
Algumas
perguntas que devem ser feita durante a escolha.
v
Minha
escolha está sendo feita segunda a vontade de Deus?
v
Estou
realmente seguro (a) da minha decisão ou tenho fortes dúvidas?
v
Entre
nós há equilíbrio social, cultural e biológico (estatura, saúde, etnia, raça)?
v
Costumamos
desentender-nos?
v
Minha
família ou a dele (a) aceita bem?
v
O que ele ganha ou nós ganhamos é suficiente
para manter o lar?
v
Ele
tem alguns ideais dos quais eu não posso participar?
v
Como
é sua história de vida cristã?
v
Ele
(a) tem vida séria com Deus?
v
Estamos
submetendo o nosso relacionamento à soberana vontade de Deus?
v
Estarei
disposto (a) a deixá-lo (a) se entender que não é da vontade de Deus que o relacionamento
continue?
Como
administrar o namoro para que ele não perca sua real importância
Assumindo um compromisso que
tenha como propósito último o matrimônio. O cristão não pode ser um “namorador”
irresponsável, instável, manipulador de sentimentos, namorando como e quando
lhe venha na vontade.
Assumir o compromisso com a
certeza absoluta de que o amor de Deus está no controle deste relacionamento,
como saber isto. É possível saber através das qualidades deste amor, ( I Cor.
13:4-7) vejamos quais são:
AMOR PACIENTE (SABE ESPERAR)
AMOR BENIGNO (SABE SER BONDOSO)
AMOR CONFIANÇA (NÃO ARDE EM
CIÚMES)
AMOR EQUILIBRIO (NÃO É SUPER VAIDOSO)
AMOR HUMILDADE (RECONHECE SEUS
ERROS)
AMOR GENTILEZA (NÃO SE CONDUZ
INCONVENIENTE)
AMOR CARIDADE (NÃO É EGOÍSTA)
AMOR TEMPERANÇA ( NÃO SE IRRITA)
AMOR PERDOADOR (NAÕ GARDA MÁGOA)
AMOR AJUDADOR (NUNCA DIZ BEM
FEITO)
AMOR SOFREDOR (ACEITA
SACRIFICAR-SE)
Assumindo um compromisso com a
santidade e dizendo sempre não ás infiltrações das impurezas no relacionamento
(I Ts. 4:4,7,8; I Tm 4:12)
O processo de infiltrações das
impurezas no relacionamento amoroso pré-conjugal, na vida de vários casais
jovens da igreja, deve-se ao fato de estarem diminuindo o valor dos padrões
morais e estabelecidos na Bíblia Sagrada. “Esta abertura ou ‘brecha” que se
abre no comportamento dos jovens, está os levante a circunstancias desastrosas,
moral, espiritual e social, (Pv. 30:18,19).
O
INÍCIO DA INFILTRAÇÃO DA IMPUREZA ( O problema do aconchego
excessivo).
O perigo da familiaridade que
gera o desrespeito, quando os dois apenas tentam demarcar áreas proibidas e do
resto vale tudo. É assim que se ateia a chama, abaixam-se as defesas naturais,
rebaixam os padrões de moral, aí os dois já estarão se metendo em apuros.
Quando o casal está abraçado, é
tentados e abrasados, então os vulcões se encontram e começa a erupção
conjunta.
A recomendação do apóstolo Paulo
(I Co 7:9) –“Mas senão podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que
abrasar-se”. Por que o apóstolo dá este conselho?
Porque mais cedo ou mais tarde as
tensões do abrasamento se aflorarão incontrolavelmente e quais são os passos?
1 – Carinhos 2 – Carícias
3 – Permissividade 4 –
Descontrole
Carícias
É difícil ou quase impossível o
convívio entre um homem e uma mulher abrasados, se irreversivelmente, haver o
prosseguimento no processo até o “ Ato Conjugal”, adultério ou fornicação.
O abrasamento leva a poluição
moral, como entrega dos seios depois a manipulação dos próprios órgãos genitais
( masturbação ).
Como Sansão muitos jovens tem
feito segundo o costume dos jovens do seu tempo ( Jz: 14:10 ; Sl 1:1 ).
Nossa conduta não pode ser
pautada pela “cultura” deste mundo.
Como Deus vê esta atitude de
poluição moral no namoro? Ez 23:3 – A Bíblia chama de “prostituição”...
“Deus em Oséias 2:2 – manda tirar
os “adúlteros” de entre seus seios”. No namoro este comportamento é profanação
do templo do Espírito Santo.
Provérbios 16:27
Uma das razões porque muitos
jovens estão casando cedo demais é porque no namoro, ateiam um fogo que depois
não conseguem apagar honradamente, e são forçados, pelo próprio senso de culpa,
á um casamento que termina antes mesmo de começar.
ATÉ
ONDE VAI O LIMITE?
Lascívia
( Gl 5:19 ; Cl 3:5,6 )
Lascívia é qualquer coisa que
começa a nos excitar sexualmente, quando sabemos que não podemos ficar
excitados. Passar dos limites é aceitar qualquer coisa que desperte o nosso
desejo sexual, fora dos princípios de Deus.
Concupiscência
( I Jo 2:16 )
É estar escravizado por um desejo
sexual descontrolado. É um estado de super-excitamento do impulso sexual, ( Cl
3: 5,6 ). Deus criou o sexo, porém, deixou a cargo de nossa vontade e controle
dele, e espera que submetamos á Cristo nossa vontade. ( É uma bênção reservada
para o casamento ) Hb 13:4.
Defraudação ( I Ts 4:6,7)
Significa despertar numa pessoa
desejos que não podem ser satisfeitos legitimamente. O vocábulo original
significa “ tirar vantagem de”...
“ explorar ”
administrando o namoro segundo
princípios bíblicos para não perder sua importância
-Vencendo a tentação de passar o limite e arruinar o
relacionamento.
-Cultive um relacionamento que
glorifique o nome do Senhor ( I Co 10:31 ).
-Evite está a sós para não ceder
a tentação de transgredir os princípios de Deus ( I Co 10:12 ). Lembre-se o
tempo chegará. ( Ec 3:5 ) como esperar este tempo? ( Lm 3:27-29 ; Sl 119:9 ; Rm
15:4 ).
-Evite a todo custo o se entregar
ao aconchego, carícias, pois fazendo assim estarás acendendo o fogo dele ( Tg 4:7 ).
-Desenvolva um tipo de
comunicação que não venha despertá-lo sexualmente, ( I Ts 4:5 ).
-Ler a Bíblia a dois é um meio
eficiente para edificação, ( Sl 119:9 )
-Comprometa-se com os princípios
de Deus, como padrões de vida – conduta e comportamento ( Sl 119:105 ).
-Nunca permita que suas paixões
dominem suas razões e o bom senso ( II Tm2:22).
-Use como termômetro, o seu nível
espiritual ( estou crescendo espiritualmente ou decrescendo? ) Pergunte pra
você mesmo como vai minha vida espiritual depois que comecei a namorar?
O Noivado
O noivado é um período de tempo
que precede o casamento onde acontecem os preparativos e entendimentos finais
para o enlace matrimonial. Há pessoas
que não estão levando a sério o noivado, já foram noivas várias vezes. O
noivado encontrado na Bíblia é algo muito sério, como parte do próprio
casamento.
O casamento tinha dois momentos (
noivado e bodas )
A noiva e o noivo eram chamados
de “ marido e mulher “, havia um pacto envolvendo as partes e as famílias,
trocava-se presentes, comunicava-se á sociedade. As Bodas significava apenas a
entrega final pela família, o sair da casa paterna, a posse física, ( Gn 29:21
; Dt 23 e 24 ; Joel 1:8 ; Mt 1: 18,19 ). O pacto matrimonial estava no noivado,
nas bodas apenas se daria a posse.
ALGUMAS
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
v
O
noivado só deve acontecer quando o casal tiver convicções inabaláveis quanto a
isto.
v
Quando
tiver certeza que é esta é a vontade de Deus, Jo 1:15.
v
Quando
houver consciência de que o amor que une os dois é genuíno ( I Co 13 ).
v
Quando
o noivado acontecer se possível a data do casamento já deve estar marcada.
v
Este
tempo deve ser dedicado a algumas coisas importantes, vejamos algumas delas:
- A compra dos móveis
- A preparação da casa onde vão residir
- Orientação ou informação a vida conjugal em todos os seus aspectos,(aconselhamento pré-nupcial) ( Jr 31: 39 )
- Uma decisão decisiva no ajustamento da personalidade.
- O noivado não deve ser curto, mas também não deve ser longo demais, isto pode ser prejudicial.
- O noivado não é a legalização para a permissividade dos noivos e experiência sexual, só pelo fato de se discutirem seus assuntos mais francamente.
O
casamento
O casamento é uma instituição
divina, constituída no princípio, antes da formação da sociedade humana. O
Criador fez o homem e dele tirou a mulher, e ordenou o casamento condição
indispensável para perpetuar a raça humana, Gn 1:27-28. Deus implantou no homem desejos e afetos que se estenderam
a todas as criaturas humanas; fez do casamento uma influência nobilitante, que
poderosamente contribuiu para o desenvolvimento de uma existência completa no
homem e na mulher. Declarou que não era bom que o homem estivesse só, e
preparou-lhe um adjutora igual a ele, Gn
2:18. A abstinência do casamento somente é recomendável em casos especiais,
Mt 19:12 ; I Co 7: 8,26, e constitui
um desvio de fé, quando for imposta como necessária e essencial á vida piedosa I Tm 4:3.
A monogamia é o ideal divino. O
Criador instituiu o matrimônio como a união de um homem e uma mulher, Gn 2:18-24 ; Mt 19: 5 ; I Co 6,6. O casamento estabelece relações
permanente, Mt 19:6. O Criador
indicou a permanência destas relações,
fazendo com que os afetos entre o marido e a mulher, cresçam na proporção dos
anos que passam, processo muito natural, em condições normais. Os fins morais
exigem que estas relações sejam permanentes. A fidelidade do marido e da mulher
no cumprimento de seus deveres, intimamente ligados ás suas recíprocas relações
e a criação dos filhos nos princípios da obediência e da virtude, são
indispensáveis para se atingirem os fins morais do matrimônio. Os laços da
família não podem ser dissolvidos, por nenhum ato legitimo da sociedade, só a
morte, Rm 7: 2,3, e o crime de
adultério, os podem dissolver, Mt 19:
3-9. Os protestantes, estribados nos ensinos de São Paulo declaram que
podem ser dissolvidos, por acordo mútuo,
I Co 7:15. É provável que
naqueles tempos, a deserção de um dos cônjuges fosse acompanhada de adultério,
ou por um segundo casamento. O casamento de pessoas divorciadas, por motivos
não estabelecidos no evangelho, é proibido, Mt 5: 32; 19:9 ; I Co 7:>10,11. Á vista de Deus o tribunal civil
não pode anular o casamento.
Entre o antediluviano Adão, Caim,
Noé e os três filhos destes, cada um tinham a sua mulher, mas a poligamia já
era praticada. Lemeque teve duas mulheres, Gn
4:19. A pureza matrimonial foi-se enfraquecendo pela conduta de homens, que
se deixavam governar por baixos motivos na escolha de suas esposas, Gn 6:12. Abraão adotou imprudentemente
a poligamia quando julgou necessário ir a socorro de Deus para realizar a sua
promessa, Gn 16:4. Isaque teve só
uma esposa. Jacó teve duas mulheres com suas concubinas. Moisés que estava
corrigindo abusos, não o fez repentinamente, permitindo aos israelitas por
causa de sua dureza de coração e por se acharem escravizados aos costumes do tempo, divorciarem-se de suas mulheres por
algum motivo; ele não proibiu a poligamia , mas procurou enfraquecê-la ; deu
regras aos costumes de seu tempo , porém
a história do período primitivo, mostrou que o estado das coisas entre os
israelitas, era contrario ás disposições do Criador. Os serviços prestados por Moisés á causa do
matrimônio consistiam em estabelecer
ideais mais elevado, marcando os graus de consangüinidade e de afinidade dentro
dos quais se permitia o casamento segundo a lei , Lv 18, pondo freio a poligamia
Lv 18:18 ; Dt 17:17 ,
garantindo os direitos das esposas inferiores, Ex 21:2-11 ; Dt 21: 10 -17
, restringindo o divorcio , Dt
22:19-20 ; 24:11. Exigindo pureza na vida matrimonial Ex 20:14,17 ; Lv 20:10 ; Dt 22:22 . A poligamia continuou a ser
praticada, em maior ou menor grau, pelos ricos, depois dos tempos de Moisés
como o fizeram Gideão, Elcana, Saul, Davi, Salomão, Roboão e outros, Jz 8:30 ; I Sm 1:2; II Sm 5:13;12;8;21:8; I
Rs 11:3. Os males que a poligamia produz, aparecem nas desordens domésticas
provocadas pelo ciúme das mulheres de Abraão e das de
Elcana, Gb 6:6 ; I Sm 1:6, em
contraste com as belezas do casamento entre um homem e uma só esposa, descritas
em Sl 128: 3 ; Pv 5: 18 ; 31:10-29 ; Ec
9:9. Na família que Abraão pertencia permitia-se o casamento com a filha de
seu pai e até com duas mulheres irmãs,
Gn 20:12 ; 29:26. O casamento com a própria irmã não era coisa rara no Egito e era permitido
na Pérsia. Em Atenas consente-se o casamento com a irmã por parte do pai, e em
Esparta com a irmã por parte da mãe. A lei mosaica proibia tais alianças e
ainda outras com laços de sangue menos chegados, Lv 18: 6-18. Porém no caso de morte do marido que não deixava
filhos , o irmão dele deveria casar-se com a viúva sua cunhada, Dt 25:5 A lei ordenava estes casamentos
mas não compulsoriamente. A lei romana parecia semelhante á lei moisaca neste
particular. Declarava tais casamentos incestuosos, quando as partes tinham
laços de consangüinidade muito íntimos, isto é, sendo as partes do mesmo sangue,
como irmã e irmão, ou por afinidade, como sogro e nora. A escolha de uma esposa
para o filho era ordinariamente feita pelo pai, Gn 21:21 ; 24:38 ;46. Em alguns casos, o filho fazia ele mesmo a
sua escolha ficando, ao pai a missão de dirigir as negociações, Gn 34:4,8 ; Jz 14:1,10. Somente circunstâncias
extraordinária é que o jovem dirigia
todo o negócio, Gn 29:18. Havendo
consentimento do pai ou do irmão da moça preferida, não havia necessidade de
consultar a vontade dela, Gn 24:51 ;
34:11. Ocasionalmente os pais, procuravam esposo para sua filha, ou a
oferecia ao individuo de sua escolha Ex 2:21
; Js 15:17 ; Rt 3: 1,2 ; I Sm 18:27. Os pais e as vezes a própria filha
recebia presentes feita pelo os candidato, Gn
24:22,53 ; 29:18,27 ; 34:12 ; I Sm 18:25.
Entre o que decorria entre o noivado e o
casamento, todas as comunicações entre as partes eram mantidas por meio de um
amigo escolhido para este fim, Jo 3:29.
O casamento em si era negocio puramente doméstico, sem nenhuma cerimônia
religiosa, apenas retificado por uma espécie de juramento, Pv 2:17 ; Ez 16:8 ; Ml 2:14. Depois do exílio, estabeleceu-se o
costume de lavrar um contrato selado. Quando chegava o dia marcado para o
casamento, a noiva purificava-se, Ef
5:26,27, vestia-se de branco, Ap
19:8 ; Sl 4:13,14, ornava-se de jóias, Is
61:10 ; Ap 21:2, apertava o cinto, Is
3:24 ; 49:18 ; Jr 2:32; cobria-se com véu, Gn 24:65, cingia a fronte com uma coroa. O noivo vestia as suas
melhores roupas, cobria a cabeça e cingia o diadema, Ct 3:11 ; Is 61:10, saía de casa para a casa dos pais da noiva
acompanhado por seus amigos Jz 14:11 ;
Mt 9:15, ao som de músicas e de cantos. Seu casamento era a noite, as
pessoas que faziam partes do cortejo empunhavam tochas, Mt 25:7 ; Gn 31:27 ; 7:34. Recebendo a esposa na casa dos pais, com
o rosto velado, e acompanhada pelos votos de felicidade dos amigos e pelas
bênçãos paternais, Gn 24:5-9 ; Rt 6:11,
o esposo a conduzia para a casa do seu pai, ou para sua juntamente com os
convidados, ao som de músicas e bailados, Sl
4:15 ; Ct 3:6-11. Em caminho para casa, ajuntava-se a comitiva pessoas
amigas do novo casal, moças virgens, etc. Mt
25:6. Seguia-se o banquete na casa do esposo ou do seu pai, Mt 22:1-10 ; Jo 2:1-9. Se a distancia
da casa era grande, então o banquete, se realizava na casa dos pais da noiva, Mt 25:1, a custa destes ou do esposo, Gn 29:22 ; Jz 14:10. Nesta ocasião é
que se aproximava da esposa pela primeira vez, Jo 3:29. Terminado o banquete, a noiva era conduzida para a câmara
nupcial pelos pais, Gn 29:23 ; Jz 15:1, e o noivo era igualmente acompanhado pelos seus
amigos, ou pelos pais da noiva , as festas continuavam nos dias seguinte um
pouco mais resumidas, e se prolongavam por uma ou duas semanas, Gn 29:27 ; Jz 14:12.
As relações espirituais entre
Jeová e o seu povo, são comparadas as de um esposo com sua esposa, Is 62:4,5 ; Os 2:19. A apostasia de
Israel, voltando-se para a idolatria ou para outras formas de pecados, é por
conseguinte comparada a infidelidade de uma mulher para com o seu marido, Is 1:21 ; 3:1-20 ; Ez 16:23 ; Os 2 e
por tanto, dando lugar ao divorcio, Sl
73:27 ; Jr 2:20 Os 4:12. Esta comparação continua no Novo Testamento:
Cristo é o esposo Mt 9:10 ; Jo 3:29
e a igreja é a esposa II Co 11:2 ; Ap 19:7 ; 21:2,9 ; 22: 17. O amor de cristo pela igreja,
os cuidados que ele tem por ela, a posição que ele ocupa como seu cabeça, são
bem representados pelos cuidados que o marido dispensa a sua mulher, Ef 5: 23-32.
Podemos definir o casamento, como
um contrato de relacionamento, de dedicação exclusiva, de entrega mútua
autenticado por Deus, cuja essência desta união de almas é o amor “ Ágape”.
Vejamos em resumo seriedade deste compromisso.
O
casamento se compõem de três aspecto
Ø
O
Espiritual ( Gn 2:22 ; Hb 13:4 ; Ef 5 :22-23 ) – Sua origem é o próprio coração
de Deus.
Ø
O
legal ( Rm 7:2 ) – O casamento é garantido e protegido pela lei.
Ø
O
social ( Rt 4 ;9-12 ) – A sociedade
depende da família para a sua formação.
Quatros
princípios de Deus para um casamento feliz ( Gn 2 : 24-25 )
Ø
O
“ Deixar ” pai e mãe, ( independência geográfica, financeira e emocional )
Ø
O
“ Unir-se ” a mulher ( união permanente )
Ø
Tornar
“ Uma só carne ” ( unidade mental, emocional, espiritual e física .
Ø
O
estar “ Nú ” sem constrangimento ( intimidade do casal no casamento ).
As fases
do relacionamento conjugal
Ø
A
fase do encontro ( lua de mel )
Ø
A
fase da desilusão ( pode ocorrer na lua de mel )
Ø
A
fase da compreensão
Ø
A
fase da aceitação
Os deveres do marido ( Ef 5: 22-23
)
AMAR – (
como? Quando? Onde? Porquê? )
LIDERAR –
Deus estabeleceu a família, segundo o principio da chefia.
Muitos
maridos, não são bons maridos e nem bons pais, porque se casaram sem nenhuma
noção básica dos princípios de liderança no lar. (Por quê? Como?).
Os
deveres da esposa ( I Pe 3:1-17 )
Ser submissa, como resposta ao
amor demonstrado pelo marido.
Auxiliadora formada da costela de
Adão, por quê? ( Gn 2:21 ).
Conclusão
A Bíblia nos fala o propósito
divino para o casamento, quando Deus criou Adão e Eva, também ordenou-lhe que
se multiplicassem e enchessem a terra. Deus uniu Eva e Adão e disse: “ deixará
o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, sendo ambos uma só carne” Gn 2:24 .
O casamento deveria ser uma relação permanente, a mais importante das relações
sociais, indissolúvel.
Nos tempos bíblicos o primeiro passo para o casamento era dado pelo homem ou por sua família. Geralmente as famílias faziam o arranjo do casamento. Foi deus quem deu o primeiro passo para arranjar o casamento da igreja. Ele ofereceu seu filho como cordeiro em sacrifício.
No antigo Testamento vemos que o marido ou sua família tinham que pagar um preço pela noiva. Nem sempre eram em dinheiro. A noiva é tipo da igreja de Cristo e o preço da noiva foi pago com sangue, no sacrifício de Jesus Cristo no Calvário.
O casamento é sem sombra de duvida a instituição mais antiga e bonita que existe na terra; e bom seria que todas as pessoas casadas desfrutassem dessa bênção enquanto vivessem e seguisse o exemplo de Cristo que amou tanto a igreja que por ela se entregou.
Deus vos abençoe,
Pr. Paulo Tomé
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