quinta-feira, 19 de junho de 2014

[Tema] - O milênio e o juízo final




Apocalipse 20.1-15

“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar.


Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos. Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.


O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto.


E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.

- Este pequeno estudo não pretende cobrir tudo que é tratado na Palavra de Deus sobre o milênio. Visa, tão-somente, dar instrução clara e objetiva de alguns pormenores deste maravilhoso tema.

- Infelizmente, os cristãos de hoje, em nossas Igrejas, sabem pouco sobre o Reino Milenar de Cristo nesta terra. Uma era futura, onde se cumprirá as promessas de Deus referente às alianças firmadas por Ele no decorrer da história bíblica.

Vamos analisar os aspectos mais essenciais da

doutrina:

O Reino Milenar é o cumprimento das Alianças Divinas

O estabelecimento do reino milenar de Cristo se torna indispensável, porque somente assim, haverá o cumprimento de todas as alianças feitas por Deus com Israel.

Quatro são as alianças incondicionais de Deus para

com a nação de Israel:

Aliança Abraâmica (Gn 12.1-3)

Aliança Palestiniana (Dt 30.3-10)

Aliança Davídica (2 Sm 7.4-17; 1 Cr 17.3-15)

Nova Aliança (Jr 31.27-40; Hb 8.7-13)

Três escolas principais de interpretação:


A. Posição Pós-milenista.

1- Significado:

A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.

2- Ordem dos acontecimentos:

A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta, um juízo geral e a eternidade.

3- Método de interpretação:

A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.

B. Posição Amilenista

1- Significado:

A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.

2- Ordem dos acontecimentos:

A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.

3- Método de interpretação:

A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

C. Posição Pré-milenista.

1- Significado:

A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.

2- Ordem dos acontecimentos:

A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.

3- Método de interpretação:

O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.

4- A questão do arrebatamento:

Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.

Para quem será o Milênio?

1) Jesus Cristo, como Rei Supremo (Zc 14.9);

2) Para os Salvos (1 Ts 4.16-17);

3) Para os remanescentes (nações) da Grande Tribulação (Mt 25.31-46);

4) Para os judeus sobreviventes

(Dt 28.13; Is 60.10-15; Zc 8.20,23).

O Lugar do Reino

1- Será na Terra, refletindo não somente o aspecto espiritual, mas também o terrenal (Is 65.21; Mt 5.25-26; Ap 5.9-10).

A Capital do Reino: será em Jerusalém (Sl 48.1-3).

Biblicamente, a Palestina é o centro geográfico da Terra. Será o centro de adoração para todos os povos.

A Universalidade do Reino: o reino do Messias será universal abrangendo  o mundo inteiro (Ez 43.1-7; Mt 25.31; Zc 14.9; Sl 72).

Israel no Reino: tendo Cristo como Seu Messias e Cabeça, Israel se tornará a nação líder do mundo, não mais a “cauda” (Dt 28.13-44; Is 60.10-15; Zc 8.20-23).

A Igreja no Reino: a posição da Igreja será de Esposa ao lado do Esposo, e a Rainha ao lado do Rei. A Igreja reinará com Jesus Cristo (Ap 19 e 20).

A Hierarquia no Reino

Encontraremos um sistema hierárquico sólido no reino milenar. Jesus Cristo será o Rei. Abaixo dEle estará o grande Rei Davi, como sendo o regente, o príncipe. Depois outros reinarão sob suas autoridades.

Provas de que Davi é o regente no milênio (Os 3.5; Ez 37.24-25; 34.23-24; Is 55.3-4; Jr 30.9; 33.15-21).

Muitos são contra a idéia de que o Davi histórico reinará literalmente no milênio. Alegam que este Davi é o Senhor Jesus Cristo.

- A estes, quero deixar três importantes versos da Palavra de Deus que demonstram que realmente é o Davi histórico, o segundo rei de Israel.

1) Ezequiel 45.22 – O príncipe nesta passagem oferece a si mesmo oferta pelo pecado. Cristo não pode oferecer sacrifício por seu próprio pecado, pois Ele nunca pecou.

2) Ezequiel 46.2 – O príncipe está comprometido em atos de adoração. O Senhor Jesus Cristo recebe adoração no milênio, mas não está envolvido com atos de adoração, ou seja, Cristo não se envolve com adoração.

3) Ezequiel 46.16 – O príncipe tem filhos e divide sua herança com eles. Isso nunca poderia acontecer com Jesus Cristo.

- Portanto, para aqueles que argumentam que o príncipe citado em Ezequiel é o próprio Jesus Cristo, estas passagens se tornam um grande embaraço em suas doutrinas.

Por que devemos afirmar que realmente será o

próprio Davi histórico que irá reinar?

Note que nobres e governadores reinarão sob Davi (Jr 30.21; Is 32.1; Ez 45.8-9; Mt 19.28). Da mesma forma, muitas outras autoridades menores também reinarão (Lc 19.12-27). E os juízes serão novamente levantados (Zc 3.7; Is 1.26).

Propósito do Templo Milenar

1) Servirá para demonstrar a santidade de Deus.

2) Servirá para prover uma habitação para a glória de Deus.

3) Servirá para perpetuar o memorial do sacrifício.

4) Servirá para prover o centro do governo divino.

5) Servirá para prover a vitória sobre a maldição.

A Atuação do Espírito Santo no Milênio:

A obra do Espírito Santo será mais abundante e terá uma manifestação muito maior na era milenar do que em qualquer outra época. Portanto, a plenitude do Espírito Santo será comum nesta era (Is 32.15; 44.3; Ez 39.29; Jl 2.28-29).

Características gerais do Milênio:

1) Um reino material com duração de mil anos, tendo Jesus Cristo como Rei (Ap 20.5-6);

2) Satanás será preso (Ap 20.1-3);

3) Jesus Cristo reinará com cetro de ferro (Sl 2.8-9; Ap 12.5; 19.15; Gn 49.10; Nm 24.17);

4) Vida longa (Is 65.19-20);

5) Real, concreto e visível (Ap 20);

6) Paz universal entre os povos e as nações (Is 9.6; Mq 4.3-4; Lc 2.13-14);

7) A terra da Palestina será aumentada (Is 26.15);

8) A topografia será alterada (Zc 14.4);

9) As chuvas cairão trazendo bênçãos (Is 41.18; Ez 34.26; Jl 2.23);

10) As fontes e mananciais de águas serão abundantes (Ez 47.1-11; Zc 14.8);

11) A terra produzirá abundantemente (Is 32.15; 35.1; Ez 47.12; Am 9.13);

12) Haverá paz e justiça em plenitude (Is 32.16-17);

13) Haverá paz até na criação de modo geral (Is 11.6-9; 65.25; Rm 8.19-21);

14) O Evangelho será pregado em todo o mundo (Is 11.6-9; 14.1-2; 49.22-23; 60.14; Zc 8.20-23);

15) Ainda haverá pecado (Is 65.18-20; Lc 19.11-27);

16) Novo Templo e sacrifícios memoriais (Is 56.6-7; Ez 40.1 a 44.31);

17) Os salvos estarão em glória com Seu Salvador (Cl 3.4);

18) Trabalho. O período do milênio não será caracterizado por inatividade, mas haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades do homem serão abundantemente providas por seu trabalho neste sistema. Haverá uma sociedade plenamente produtiva, suprindo as necessidades dos súditos do Rei (Is 62.8-9; 65.21-23; Jr 31.5; Ez 48.18-19). A agricultura, bem como a manufatura proverá empregos.

19) Haverá um aumento da luz solar e lunar, isto será a causa do aumento da produtividade na terra (Is 4.5; 30.26; 60.19-20; Zc 2.5).

20) A língua será unificada, as barreiras lingüísticas serão desfeitas (Sf 3.9).

Como será o fim do Milênio?

1) Satanás será solto (Ap 20.7);

2) Enganará multidões (Ap 20.8);

3) Promoverá uma rebelião (Ap 20.9);

4) Os rebeldes serão mortos queimados (Ap 20.9);

5) Satanás será destruído com um assopro da boca de Cristo (2 Ts 2.8);

6) Satanás será lançado no Lago de Fogo e Enxofre (Ap 20.10);

7) O último inimigo – a morte – é derrotada (Ap 20.14; 1 Co 14.26);

8) O Reino é entregue ao Pai (1 Co 15.24-25,28; Ap 22.1).

O JUÍZO FINAL – V. 11-15

OS JUÍZOS FUTUROS

A - O Julgamento das Obras  dos Crentes:


Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.

Lugar: No céu.

Juiz: Cristo.

Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.

Base: Obras posteriores à salvação.

Resultado: Galardões ou perda de galardões.

Textos: 1 Co 3.11-15; 2 Co 15.10

B - O Julgamento das Nações (ou gentios):

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.

Lugar: Vale de Josafá.

Juiz: Cristo.

Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.

Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.

Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.

Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2

C - O Julgamento de Israel

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.

Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).

Juiz: Cristo.

Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.

Base: Aceitação do Messias.

Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.

Texto: Ez 20.33-38

D - O Julgamento dos Anjos Caídos:

Tempo: Provavelmente depois do milênio.

Lugar: Não especificado.

Juiz: Cristo e os crentes.

Participantes: Anjos caídos.

Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.

Resultado: Lançados no lago de fogo.

Textos: Jd 6; 1 Co 6.3

E - O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:

Tempo: Depois do Milênio.

Lugar: Perante o Grande Trono Branco.

Juiz: Cristo.

Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.

Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.

Resultado: O lago de fogo.

Texto: Ap 20.11-15

O Julgamento Diante do  Trono Branco (Ap 20.11-15)

A santidade de Deus não aceita a impureza daqueles cujos nomes não foram achados no Livro da Vida. Esta cena deve ser interpretada no seu contexto do castigo dos inimigos dos santos nos tempos próximos à data da composição do Apocalipse, mas tem valor, também, para a nossa instrução sobre o julgamento de Deus.

20.11 – “Vi um grande trono branco e aquele que nele se

assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não

se achou lugar para eles”.

“Vi um grande trono branco e  aquele que nele se

assenta”:

O trono branco aparece somente aqui, mas a idéia do julgamento divino aparece em diversos textos no Antigo e Novo Testamentos. O trono mostra o domínio, e branco representa a santidade. Muitas vezes, encontramos declarações de justiça divina contra indivíduos ou povos aqui na terra. Outras vezes, a imagem é do julgamento final.

“De cuja presença fugiram a terra e  o céu, e não se

achou lugar para eles”:

Mais uma maneira de frisar a santidade de Deus. A criação não pode ficar diante da perfeição do Santo Deus. As criaturas corruptas, incluindo os mais poderosos dos governantes, não teriam condições de ficar em pé diante do Senhor.

20.12 – “Vi também os mortos, os grandes e os

pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se

abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi

aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas

obras, conforme o que se achava escrito nos livros”.

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos,

postos em pé diante do trono”

- Os mortos, neste caso, seriam aqueles que se dedicavam à besta. Não há menção aqui de galardão para os fiéis, somente de condenação dos ímpios. Na “primeira ressurreição” (20.5), os adoradores do Cordeiro foram exaltados para reinar com ele. Aqui, podemos ver uma segunda ressurreição – dos adoradores da besta, os grandes e os pequenos (cf. 13.16), que serão condenados com ela.

“Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”.:

- Há uma distinção aqui entre os livros e o Livro da Vida. Os livros, evidentemente, representam o registro dos atos deles e mostram a justiça do julgamento de Deus (cf. Dn 7.10), enquanto o Livro da Vida representa uma lista dos salvos (cf. Dn 12.1; Fp 4.3; Ap 3.5; 13.8; 17.8; 21.27).


20.13 – “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras”.

“Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o

além entregaram os mortos que neles havia”:

- Nenhum morto foi isento deste julgamento. Até os ímpios entregues à Morte e ao Inferno (6.7-8) são apresentados para o julgamento. Deus tem domínio, e ninguém consegue proteger os mortos do julgamento Dele.

“E foram julgados, um por um, segundo as suas

obras”:

- Os servos da besta serão julgados da mesma maneira que todos serão julgados no último dia (2 Co 5.10). Deus é justo, e dará a cada um segundo as suas obras.

20.14 – “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo”.

“Então, a morte e o inferno foram lançados para

dentro do lago de fogo”:

- A Morte e o Inferno são inimigos de Deus, mas são dominados, utilizados e vencidos pelo Senhor.

“Esta é a segunda morte,  o lago de fogo”

- O vencedor é isento desta morte (2.11; 20.6). Ele participa da vida que há em Cristo Jesus. O lago de fogo já foi representado como lugar de castigo perpétuo (20.10).

20.15 – “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.

Não há menção de nenhum justo diante do trono nesta cena. Tudo indica que este julgamento é limitado aos servos da besta. Nenhum deles será achado no Livro da Vida, onde estão escritos os nomes dos adoradores do Senhor. Os ímpios, aqueles que se submetiam à besta, são lançados no lago de fogo. Participam da segunda morte. Ainda existe o Livro da Vida.

Há esperança, ou melhor, há segurança para os servos fiéis que não se prostraram diante da besta. Esta cena de julgamento diante do grande trono branco complementa a figura dos santos vitoriosos no início do capítulo. Se os adoradores da besta gozavam de alguma vantagem durante um período curto nesta vida, os adoradores do Senhor têm a garantia da vantagem final e eterna. Que consolação!


Conclusão

As almas debaixo do altar pediram a vingança divina. Deus prometeu que julgaria os perseguidores, mas na hora por Ele determinada. Nos capítulos 18, 19 e 20, Ele mostrou a sua fidelidade por meio de visões de julgamento e castigo. A meretriz Babilônia, a besta do mar, a besta da terra (o falso profeta), o dragão e todos os seus colaboradores foram julgados. No final dessa história, somente os servos fiéis ao Cordeiro podem ficar. E para esses fiéis – aqueles que têm os nomes escritos no Livro da Vida – ainda resta a promessa da glória eterna na presença do Senhor. Vitória absoluta e total!


Autor: Paulo F. Tomé.

Deus vos Abençoe.


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