quarta-feira, 11 de junho de 2014

[Tema] - Fomos chamados para sermos separados






 Texto: 2 Coríntios 6.14; 7.1

2 Co 6.14 – “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas”?

2 Co 7.1“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemos-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”.



Introdução

ü  O contexto dos Coríntios, viviam num ambiente de paganismo;

ü  Hoje não é diferente, vivemos numa sociedade controlada por satanás, pela descrença, e pela imoralidade;

ü  O caminho da separação do mundo é o caminho para a plenitude da benção de Deus em Cristo;

üQual a visão da igreja, quando se começa a falar de separação com o mundo;

(mente fechada, farisaísmo, porque não posso fazer isso? Não vejo nada de errado);

ü  Deus sempre desejou ter um povo exclusivo para sua glória e deleite;

ü  O povo de Israel, tal como a igreja não tem entendido o que é viver em uma posição privilegiada diante do Senhor.



Is 52.11 e 2 Cr 7.14

A)   O PROPÓSITO DA SEPARAÇÃO

ü  O mundo, as suas coisas e o seu espírito, estão sob o controle de Satanás, e sempre se coloca em oposição às coisas de Deus.



1 – PRESERVAÇÃO DO SEU POVO

ü  O mundanismo é sutil, e entra gradativamente;

a)    Amizade com o mundo (Tg 4.4);

b)   Amor pelo mundo (1 Jo 2.15-17);

c)    Conformidade com mundo (Rm 12.1-2).

üDepois deste processo vem a perda da fé genuína e começam-se adotar os costumes mundanos e andar no caminho dos ímpios.



2 – A EXCLUSIVIDADE DE SEU AMOR

ü  Deus quer ocupar a totalidade do coração do homem;

ü  Seu amor não aceita rival (Ex 19.5-6; Jr 3.14; Is 54.5).

B – SEPARAÇÃO – SEU PRINCÍPIO E PROMESSA

ü  A separação de todo o mal é fundamental para uma comunhão entre Deus e o seu povo estabelecida (1 Pe 2.9)



1 - O ARGUMENTO DO JUGO DESIGUAL

ü O quadro apresentado é de um crente e um descrente;

  - A natureza dos dois é diferente;

 - Unir os dois seria uma contradição.

ü É inadmissível um cristão querer comungar com uma pessoa que se oponha ao Senhor;

ü Qualquer tipo de aliança entre um crente e um não crente seria uma afronta ao Senhor.



Paulo faz cinco indagações que merecem ser conhecidas:

a)      “Portanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade” (V 14).

ü  Estado espiritual do crente com o descrente;

- o crente dedica-se a retidão;

- o descrente à iniqüidade.

ü  A atitude do crente em relação à iniqüidade deve ser de ódio (Hb 1.9).



OBS: Não devemos odiar o descrente, mas odiar o mal.



b)     “Que comunhão, da luz com as trevas” (V 14).

ü  Nada pode ser mais inconcebível do que a luz unir-se as trevas;

ü  Não pode conceber a idéia de que o cristão possa permanecer fiel a Cristo e ao mesmo tempo, ter comunhão com o mundo.



c)      “Que harmonia, há, entre Cristo e o maligno” (V 15).

- Cristo veio para salvar;

- O maligno veio para destruir.

OBS: Satanás sempre procura destruir os propósitos de Deus.



d)     “Que união, do crente com o incrédulo?” (V 15).

- A vida do descrente é centralizada no seu “eu”;

- A vida do crente é centrada em Cristo;

- O tesouro do crente está no céu;

- O tesouro do descrente está na terra;

- Os bens do descrente estão na terra, neste mundo;

- Os bens do crente estão no porvir;

- Os crentes buscam a glória de Deus;

- Os descrentes buscam a glória dos homens



e)      “Que ligação há entre o santuário de Deus e dos ídolos?” (V 16).

ü  O templo era, no Antigo Testamento, o lugar da habitação de Deus entre o seu povo.

üO judeu preferia morrer a ver o templo profanado. Muito mais o cristão que é o templo do Deus Vivo.



2 – O ARGUMENTO BASEADO NA PROMESSA (V 17-18):

“Por isso retirai-vos do meio deles, separai-vos diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras e eu vos recebereis, serei vosso Pai e vós serei para mil filhos e filhas, diz o Senhor Deus Todo Poderoso” ( 2 Co 6.17-18).

ü  A separação é essencial para recebermos as bênçãos de Deus e termos comunhão com Ele.

ü  A recompensa da separação é termos o próprio Deus, com toda a sua proteção e cuidado paternal;

ü  Muitos crentes são amantes dos prazeres desta geração, praticam os métodos mundanos nos negócios e vivem de modo semelhante as dos incrédulos;

ü  Deus não pode operar nestes tipos de pessoas;

ü  Trocam a glória e o beneplácito de Deus pelas coisas destas vidas;

ü  Preferem os prazeres terrenos temporários do mundo ao tesouro celestial permanente.



II – SEPARAÇÃO – SEUS MOTIVOS E RESPONSABILIDADES;

“Indo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemos de todas as impurezas, tanto da carne como do espírito aperfeiçoando nossa santificação no termos de Deus” ( 2 Co 7.1).

ü  A separação do crente não envolve somente o lado externo humano, mas também o lado interno, e o seu espírito.



A – Dois motivos para a separação do crente:

1- “Amados” – Amor = o cristão separa-se do mundo porque ama a Cristo.

ü  Se nós o amamos, obedecemos aos seus mandamentos e procuramos agradar-lhe em tudo quanto fazemos.



2 – Temor ao Senhor – A mistura do crente com o mundo resultará em perda de galardão , de posição no céu , na presença de Deus.

OBS: O amor e o temor andam de mãos dadas;

- O amor é o lado positivo;

- O temor o lado negativo;

- O amor motiva a pessoa a fazer aquilo que agrada a Deus;

- O temor leva a pessoa a não fazer o que desagrada a Deus.

- Um não age sem o outro.



     3 – Duas responsabilidades;

ü  Devemos purificar-nos de toda a impureza e aperfeiçoar nossa santificação;



- Purificação deve ser constante em nossas vidas ( Tg 1.27).

ü  O cristão santificado sabe que existem coisas as quais sempre dirá não;

ü  O propósito não é somente nos purificar, mas também chegarmos a uma santidade positiva:



- Agradá-lo em pensamentos, desejos, atitudes e orações;

ü  À medida que nos separamos do mundo e nos  consagramos a Deus, Ele haverá de aperfeiçoar a santidade em nós.



Purificação – resistir ao mal;

Aperfeiçoamento – buscar cada dia mais a santificação.



C – DOIS TIPOS DE PECADOS:

ü  DOIS TIPOS DE IMPUREZA ESPIRITUAL:

 - Os pecados da carne;

 - Os pecados do espírito.



- Os pecados da carne:

ü  Os da carne são pecados cometidos por meio da ação, que requerem o uso do corpo.



- Os pecados do espírito:

ü  São idéias, filosofias, doutrinas e atitudes falsas.

OBS: Os últimos sempre são piores do que os primeiros – quase sempre não são reconhecidos como pecados e o isso são mais difíceis de ser purificados.



ALGUMAS OBSERVAÇÕES PRÁTICAS

ü  O cristão está no mundo, mas não deve viver segundo o mundo;

ü  O cristão deve reconhecer que o pecado de vida e ação do mundo é satânico e oposto a Cristo.

COISAS QUE O CRISTÃO DEVE MANTER-SE A PARTE:

- Os desejos do mundo – A maior tentação sempre virá após o desejo (Rm 8);

- O Espírito guerreia contra a inclinação da carne;

- Os prazeres sexuais ilícitos, o materialismo, grandeza, poder, fama e glória humana.



- O prazer do mundo – O mundo sempre está buscando o prazer.

- O cristão deve vigiar para não ser envolvido na busca do prazer que não agrada a Deus, ou ter prazer nestas coisas (pornografia, bebida, jogos etc.)

- Vestir-se como o mundo – O mundo não se vestirá a fim de agradar a Deus, mas sim, somente a si mesmo. O povo do mundo se veste para atrair a atenção e interesse para o seu próprio corpo. O cristão não deve aceitar isto.



- Pensar como o mundo – O cristão deve rejeitar as vãs ideologias e conceitos puramente humanos, bem como o modo de pensar do mundo ímpio.

- Falsas filosofias tais como: humanismo, e tudo quanto ele acarreta, não devem ser aceitas.



- Agir segundo o mundo – O cristão não deve procurar louvor, glória, honra e posição da maneira como o mundo faz,procura servir a Deus com humildade.



- Atitudes mundanas – Orgulho, auto–suficiência rebeldia e desrespeito aos pais e as autoridades nada tem com os cristãos.



- Métodos do mundo – Métodos pecaminosos do mundo, usados pelo crente para atingir seus propósitos: A mentira, o logro, e a falsificação de informações e a auto–exaltação.



FAÇA UM TESTE EM RELAÇÃO A SUA VIDA:

ü  O que penso, digo e faço?

- Contribui para a glória de Deus?

- Tem aparência do mal?

- Pode fazer um cristão cair?

- Dificulta meu relacionamento com Deus?

- Contribui para paralisar meu apetite pelas coisas espirituais?

- Intranqüiliza minha consciência?

- Aprova algo que Cristo morreu para desfazer?

- É motivo de vergonha, se vier a público e, no juízo eterno?

Deus vos abençoe,

Autor: Pastor Paulo F. Tomé  

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Que Jesus vos ilumine e o Espírito Santo de Deus lhe dê sabedoria!